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Música Internacional: O que rolava na década de 60

A década de 1960 foi marcada pelos músicos que lançaram seus sucessos que são muito conhecidos até os dias de hoje.

O som dos anos 60

Nos anos 60 o rock deixou de ser o som dos jovens e começou a ocupar espaço nas paradas musicais de sucesso.

Músicas que embalaram paixões

O amor sempre foi poliglota, e as canções de amor também.

WEB RÁDIO BRILHANTINA - Do Sul de Minas para todo planeta

Rádio Brilhantina - Do Sul de Minas para o mundo

Nos tempos da brilhantia: A eterna elegância dos penteados dos anos 60

As influências dos anos da brilhantina permanecem inabaláveis atualmente, quando o visual retrô vai e volta à moda.

Anos 60 - Cronologia Histórica

 Anos 60 - Cronologia Histórica


1960  

 

Em 27 de fevereiro, protestos da população negra dos EUA contra discriminação racial espalham-se pelo Sul do país e provocam conflitos e prisões em várias cidades

O filme "Ben Hur", com Charlston Heston, conquista dez Oscar, um recorde, em 5 de abril

O presidente Juscelino Kubitschek inaugura a cidade de Brasília, a nova capital do país, em 21 de abril



Reprodução de foto de John KennedyEm 7 de agosto, as propriedades norte-americanas em Cuba são ocupadas por ordem do dirigente Fidel Castro, numa retaliação contra a agressão econômica dos Estados Unidos

Jânio Quadros é eleito, em 3 de outubro, como presidente do Brasil, com mais de 5,6 milhões de votos [48 % do eleitorado]

John Fitzgerald Kennedy é o novo presidente dos Estados Unidos, eleito em 9 de novembro. Ele é o primeiro presidente católico do país

Cartaz do filme "Acossado", de GodardEm dezembro, a FDA (Food and Drugs Administration) - órgão dos EUA responsável por alimentos e medicamentos - aprova uma pílula contraceptiva que será posta à venda no país no segundo trimestre do próximo ano

É filmado "A Bout de Souffle" ["Acossado" é o título em português], de Jean-Luc Godard, trazendo a bela Jean Seberg, atriz que se tornaria ícone de beleza da década

É o ano também do clássico filme "La Dolce Vita" ["A Doce Vida"] de Federico Fellini, com Anouk Aimée, Anita Ekberg e Marcello Mastroianni

 

  1961  

 

Em 3 de janeiro, os EUA rompem relações diplomáticas com Cuba

Em 12 de abril, a União Soviética vence a corrida para mandar o primeiro homem ao espaço sideral, ao pôr em órbita o major da Força Aérea Iuri Gagarin, 27 anos, e trazê-lo de volta à Terra em total segurança

Depois de apenas seis meses e 25 dias de governo, Jânio Quadros renuncia à Presidência do Brasil, em 25 de agosto. O vice-presidente João Goulart é tido como sucessor do nacinalista Getúlio Vargas pelos oficiais das Forças Armadas e políticos de direita

Cartaz de Bob Dylan. Crédito: DivulgaçãoEm 31 de agosto, um muro de blocos pré-fabricados de concreto [o Muro de Berlim], erigido com espantosa rapidez entre os setores Ocidental e Oriental de Berlim, é a resposta comunista aos alemães que rejeitam seu sistema e preferem partir para o Ocidente

Toma posse como presidente do Brasil, em 7 de setembro, João Goulart. Em seguida, no dia 8 de setembro, o Congresso aprova o regime parlamentarista, o que diminui os poderes do presidente. Tancredo Neves toma posse como primeiro-ministro do Brasil

Em 28 de setembro, um jovem compositor encanta Nova York. O repertório de Bob Dylan, então com 20 anos, inclui diversos estilos da música folk

Nesse ano, a atriz Audrey Hepburn estrela "Breakfast at Tiffany's" ["Bonequinha de Luxo"]. O figurino de Hepburn para o filme é do estilista francês Givenchy

 

  1962  

 

Vestido de Yves Saint Laurent inspirado na obra de MondrianEm janeiro, o estilista Yves Saint Laurent abre seu próprio ateliê de moda em Paris, exibindo suas criações com muito sucesso

Em 14 de abril, George Pompidou torna-se o novo premiê francês

O filme brasileiro "O Pagador de Promessas", adaptação do produtor, diretor e ator brasileiro Anselmo Duarte da peça homônima de Dias Gomes, recebe a Palma de Ouro do Festival Internacional do Filme de Cannes, na França. É a primeira vez que um filme brasileiro ganha o prêmio máximo do festival

A Seleção Brasileira de Futebol conquista pela segunda vez a Taça Jules Rimet, ao vencer por 3 a 1, em Santiago, Chile, a seleção da Tchecoslováquia na final da 7ª Copa do Mundo, em 18 de junho

Em 11 julho, os norte-americanos assistem pela primeira vez imagens de televisão ao vivo da Europa, com a transmissão de um programa francês e outro inglês pelo satélite Telstar


A atriz Marilyn Monroe é encontrada morta, em 5 de agosto, em sua casa de Los Angeles, com um frasco de calmantes ao seu lado

Reprodução da série Marilyns de WarholO artista plástico norte-americano Andy Warhol faz as famosas pinturas de cédulas de dólar e de latas da sopa Campbell. Em agosto, faz as primeiras serigrafias de Marilyns e, em outubro, é incluído na mostra de arte pop, "The New Realists", realizada na "Sidney Janis Gallery", em Nova York

Em 21 de novembro, a bossa nova conquista Nova York. Cerca de 3 mil pessoas lotam o Carnegie Hall, para assistir a uma apresentação dos músicos, compositores e cantores João Gilberto, Carlos Lira, Oscar Castro Neves, Luiz Bonfá, Sérgio Mendes, Bola Sete, Carmem Costa, José Paulo, Agostinho dos Santos, Sérgio Ricardo, Roberto Menescau, entre outros

Em 14 de dezembro, a espaçonave Mariner 2, dos EUA, transmite para a Terra as primeiras informações a curta distância já obtidas a respeito de outro planeta, ao passar por Vênus, a 58 milhões de quilômetros de distância

 

  1963  

 

Em 23 de janeiro, o Brasil volta ao sistema presidencialista. O ato do Congresso segue decisão do plebiscito realizado no dia 5 de janeiro, no qual 9 milhões de eleitores optaram pela volta ao presidencialismo


Martin Luther KingEm 2 de abril, Martin Luther King lança campanha não-violenta nos EUA pelo fim da segregação racial, o que viria causar a prisão de milhares de pessoas durante as marchas de protestos

A União Soviética coloca a primeira mulher no espaço em 19 de junho

O presidente dos EUA, John Kennedy, é assassinado a tiros, em 22 de novembro, quando desfilava em carro aberto pelas ruas de Dallas, no Texas (EUA). Pouco depois dos tiros fatais, a polícia prendeu Lee Harvey Oswald e o acusou do crime. Oswald também foi assassinado em 26 de novembro, quando era transferido de prisão, por Jack Ruby, proprietário de um cabaré em Dallas. Lyndon Johnson assume a presidência do país no lugar de Kennedy

Mais um sucesso do charmoso agente britânico 007, "Dr. No" ["007 Contra o Satânico Dr. No"], com Sean Connery e a sensual Ursula Andress. No filme, a célebre cena de Andress usando um poderoso biquíni branco

 

  1964  

 

Obras inéditas de Picasso são expostas em Toronto, Canadá, em 11 de janeiro

O grupo inglês "The Beatles"Os Beatles viram febre também nos EUA. Em 11 de fevereiro, o quarteto desembarca no aeroporto Kennedy, em Nova York. O grupo chegou rapidamente ao sucesso na Europa no ano anterior. A música "I Want to Hold Your Hand", atinge o primeiro lugar nas paradas norte-americanas


Em 1º de abril, o presidente do Brasil, João Goulart, é deposto por um golpe militar. Assume o governo, o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli. Em 15 de abril, o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, assume a presidência e é divulgada uma lista de cassação de direitos políticos composta por 72 nomes, entre os quais parlamentares e oficiais do Exército leais ao ex-presidente João Goulart, exilado do país


No dia 13 de abril, Sidney Poitier é o primeiro negro a conquistar um prêmio Oscar de melhor ator, pelo filme "Lírios do Campo"


Em 2 de julho, o mais completo código de direitos civis da história dos EUA torna-se lei com a assinatura do presidente Lyndon Johnson. A lei proíbe a discriminação racial no emprego, em locais públicos, sindicatos e programas financiados pelo governo federal


Em 23 de setembro é inaugurado o teto da Ópera de Paris, pintado pelo artista Marc Chagall


Martin Luther King recebe, em 10 de dezembro, o prêmio Nobel da Paz, por sua luta pacífica pelos direitos civis. O francês Jean-Paul Sartre ganha o Nobel de literatura, mas recusa o prêmio, que segundo ele, poderia vir a interferir em suas responsabilidades como escritor junto aos seus leitores


O estilista norte-americano Rudi Gernreich lança o topless

 

  1965  

 

Em 18 de março, o cosmonauta soviético Alexei Leonov torna-se o primeiro homem a sair de uma espaçonave em órbita e flutuar no espaço sideral


Em 17 de abril, cerca de 15 mil estudantes se aglomeram em Washington diante da Casa Branca, sede do governo, para exigir pacificamente a retirada das tropas americanas do Vietnã e o fim da guerra


Jovem Guarda"Che" Guevara, médico, guerilheiro e ministro cubano, deixa Cuba, em 4 de outubro, para combater o imperialismo no exterior. Há boatos de que ele está na Bolívia


Naves norte-americanas encontram-se no espaço. Em 15 de dezembro, duas cápsulas Gemini, a 6 e a 7, voam lado a lado no espaço por quatro horas, à distância de dois ou três metros


Em dezembro, o programa musical "Jovem Guarda", da TV Record de São Paulo, é um enorme sucesso entre os jovens. O programa é comandado todos os domingos pelo cantor e compositor Roberto Carlos, que apresenta convidados e amigos do rock nacional - conhecido por iê-iê-iê-, entre eles Erasmo Carlos e Wanderléia


Reprodução da capa do LP "Out of Our Heads" dos  Roling StonesNesse ano, o estilista francês André Courrèges mexe com a moda ao apresentar sua coleção primavera-verão, recheada de vestidos de linhas retas, botas e aquela que viria a se tornar a vedete da década, a minissaia

Os Rolling Stones alcançam status de superastros do rock com a força de uma única música, "Satisfaction", que chegou ao topo das paradas de sucesso, antes nos EUA [vendeu mais de um milhão de discos] do que na Inglaterra


 

  1966  

 

Em 8 de março, é encontrada a coleção particular de arte de Claude Monet, na França

Soviéticos anunciam, em 4 de abril, que a Luna 10 está em órbita da Lua

Mao Tse-TungEm abril, Mao Tse-Tung lança a "Revolução Cultural" na China. Ele pretende expurgar todos os opositores que possuam algum poder dentro da máquina do Partido Comunista. Em instituições artísticas e educacionais, novas iniciativas de "crítica ao pensamento burguês reacionário" são empreendidas

Aumenta a oposição à guerra do Vietnã. Em 28 de maio, os estudantes nas universidades dos EUA e manifestantes nos gramados da Casa Branca, protestam contra a guerra

Espaçonave fotografa a superfície lunar. Em 2 de junho, a sonda norte-americana Surveyor 1, que conseguiu pousar em solo lunar, envia fotografias mostrando uma superfície repleta de pedras, mas plana

A estilista Mary QuantBrasil cria fundo para trabalhador. É regulamentada, em 20 de dezembro, pelo presidente do Brasil, marechal Castelo Branco, a aplicação do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço)

A minissaia agita a moda e muda hábitos. A modelo Leslie Hornsby, conhecida por Twiggy, está popularizando a minissaia, difundida pela estilista inglesa Mary Quant. Twiggy dá o toque final ao visual com cílios postiços e meias coloridas. Certa de que se manterá em forma enquanto continuar a tomar a pílula, a mulher se sente novamente livre, como nos anos 20. A mini geralmente é usada com botas de plástico

"Blow Up" ["Blow Up - Depois Daquele Beijo"] de Michelangelo Antonioni, com Jane Birkin e Verushka é um filme cheio de referências dos anos 60

 

  1967  

 

O Congresso Nacional promulga, em 24 de janeiro, em Brasília, a nova Constituição brasileira, que substitui a de 1946

Toma possa, em 15 de março, como presidente do Brasil, o marechal Arthur da Costa e Silva. Eleito indiretamente pelo Congresso, Costa e Silva não era o candidato de Castelo Branco

Cerca de 10 mil hippies se juntam, em 26 de março, no Central Park, em Nova York. O ato foi pacífico e a maioria dos participantes tinha menos de 30 anos

Reprodução da capa do disco "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band"Em junho, os Beatles lançam seu mais ousado LP, "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band". Os críticos dizem que é a melhor obra até então no mundo do rock

Em 18 de junho, a contracultura hippie da Califórnia, EUA, se transforma numa massa de cabelos compridos e flores, com a presença de 50 mil jovens no Festival Pop Internacional de Monterey. Artistas como o soul Otis Redding e os grupos The Byrds e The Mamas and the Papas são algumas das atrações


Em dezembro, é lançado o forno de microondas

Dustin Hoffman em cena do filme "A Primeira Noite de um Homem"Catherine Deneuve vive a esposa de um cirurgião que se sente atraída pela prostituição no filme "Belle de Jour" ["A Bela da Tarde" é o título em português], de Luis Buñuel


Nesse ano também, ao som de "Mrs. Robinson", entre outros sucessos de Simon & Garfunkel, Dustin Hoffman vive um jovem universitário recém-formado que se inicia sexualmente com uma mulher mais velha, no clássico "The Graduate" ["A Primeira Noite de um Homem"] de Mike Nichols

   1968  

  Em fevereiro, cansados da fama, os Beatles, cercados de amigos, buscam paz de espírito no Ganges, Índia, com o guru Maharishi Mahesh Yogi

Em 17 de abril, o governo militar brasileiro decreta o fim de eleições diretas para prefeito em 68 cidades de "segurança nacional", inclusive as capitais estaduais

No dia 4 de abril, o líder da campanha pacífica dos direitos civis nos EUA, Martin Luther King, é morto a tiros na sacada de seu quarto, no segundo andar do Motel Lorraine em Memphis, Tennessee. A morte de Luther King enfurece os negros do país, desencadeando uma onda de conflitos em várias cidades

Em 15 de abril, a esperança ilumina o rosto das pessoas, é a Primavera em Praga. Os estudantes comemoram as medidas moderadas do líder do Partido Comunista, Alexander Dubcek, que acredita ser possível conciliar o marxismo com a liberdade pessoal. Os tchecos tentam reescrever a história

Em abril, no Teatro Biltmore, em Nova York, estréia "Hair", o primeiro grande musical de rock, dando voz à era dos hippies nos palcos da Broadway em um tributo à paz e ao amor livre

Jacqueline Kennedy casa-se, em 20 de outubro, na ilha de Skorpios, com Aristóteles Onassis, magnata dono de uma frota de petroleiros

O estudante José Guimarães morre, em 4 de outubro, em confronto entre alunos da Faculdade de Filosofia da Usp e alunos da Universidade Mackenzie, no centro de São Paulo

Em 22 de novembro, o governo brasileiro cria o Conselho Superior de Censura

Passeata contra o governo militarO ministro da Justiça do Brasil, Luís Antônio da Gama e Silva, anuncia, em 13 de dezembro, em cadeia nacional de rádio e televisão, a edição do Ato Institucional nº 5 e do Ato Complementar nº 38, que decreta o recesso do Congresso Nacional. Agora, o governo passa a ter poderes absolutos sobre a nação. Com o recesso, o Executivo fica autorizado a legislar, suspender os direitos políticos de qualquer cidadão e cassar mandatos parlamentares


Jane Fonda em cena do filme "Barbarella"Em 6 de novembro, Richard Milhous Nixon é eleito presidente dos EUA


Nesse ano, a atriz Jane Fonda é "Barbarella", a heroína espacial de Roger Vadim

Acontece também a primeira exposição individual em museus europeus do artista pop Andy Warhol, no Moderna Museet, em Estocolmo, na Suécia

Caetano lança o LP "Tropicália" ou "Pane et Circenses" e, no mesmo ano, se apresenta com os Mutantes no Tuca, em São Paulo, com a música "É Proibido Proibir", sob vaias e tomates lançados ao palco. O uso de guitarras elétricas não agrada ao público

   1969  

  O grande sucesso da carreira de Stanley Kubrick, "2001: A Space Odissey" [2001: Uma Odisséia no Espaço"], lançado em 1968, recebe o Oscar de efeitos visuais

Em 28 de abril, a era De Gaulle chega ao fim na França, com a derrota do presidente da República no prebiscito pela descentralização e pela reforma do Senado. George Pompidou fica em seu lugar

Em julho, os músicos e compositores Caetano Veloso e Gilberto Gil, ambos com 26 anos, partem para seu exílio na Inglaterra. Presos em dezembro de 1968 numa boate do Rio de Janeiro quando faziam um espetáculo, ficaram encarcerados por dois meses

Primeiro homem a pisar na LuaNo dia 20 de julho, dois astronautas dos EUA, Neil Armstrong e Edwin Aldrin Jr. pisam na Lua, seis horas depois de pousarem suavemente o módulo lunar da Apolo, chamado de Eagle, no Mar da Tranquilidade.


Em 9 de agosto, a atriz de cinema Sharon Tate, grávida de oito meses, mulher do cineasta Roman Polanski, é encontrada assassinada em sua casa em Beverly Hills, Los Angeles, nos EUA, por um grupo de fanáticos liderado por Charles Manson

Em 17 de agosto, cerca de 500 mil pessoas enfrentam engarrafamentos, falta de comida e de água e chuvas para viver três dias de prazer no Festival de Música e Artes de Woodstock, na cidade de Bethel, em Nova York. Entre os artistas que se apresentam, Jimi Hendrix e Janis Joplin

Em 30 de outubro, o general Emílio Garrastazu Médici toma posse, em Brasília, da Presidência do Brasil. Ele substitui o marechal Arthur da Costa e Silva, afastado do cargo desde 1º de setembro por motivo de doença

Cartaz do Festival WoodstockEm 4 de novembro, a polícia de São Paulo, sob comando do delegado Sérgio Paranhos Fleury, mata o guerrilheiro Carlos Marighella, líder da ALN (Ação Libertadora Nacional)

Em 15 de novembro, acontece a grande manifestação pacífica em Washington, exigindo o fim da guerra no Vietnã

Em 10 de dezembro, o dramaturgo irlandês Samuel Beckett, ganha o prêmio Nobel de literatura por "Esperando Godot", "A Última Gravação de Krapp" e "Dias Felizes"

É o ano de um dos filmes mais vigorosos dos anos 60, "Easy Rider" ["Sem Destino"], de Dennis Hopper, com Peter Fonda, Jack Nicholson e o próprio Hopper. O filme critica a intolerância e a vulgaridade da sociedade americana


 

   

A importância da amizade desde a juventude

Para o adolescente, amizade significa criar laços entre as pessoas que têm sentimentos de lealdade, proteção, intimidade, reciprocidade, ajuda mútua, compreensão e confiança. As relações com os amigos nessa fase constituem um dos principais fatores para a construção da identidade e para a definição de valores, ideias e opiniões sobre os outros e o mundo.

Por isso, os amigos desempenham um papel complementar ao da família e são fundamentais para o bem-estar mental, além de fazer bem ao coração e ao corpo.

“Amigos são importantes para desabafar, conversar, ter confiança para contar o que sentimos, o que nos deixa magoados, pedir conselhos sobre como agir em algumas situações e como enfrentar as dificuldades a nossa volta.


Também para rir, se divertir e compartilhar momentos de companheirismo e solidariedade”.

Eu tenho um amigo, o Walter Jose (foto acíma) que hoje reside em Cuiabã - MT, somos amigos desde adolescentes, uma amizade que tem mais de 50 anos. Pensando nisso publiquei esta materia.

Ademir Palácios

Por que ouvir rádio? Os principais motivos para amar esse meio

De acordo com o Kantar Ibope Media, 89% das pessoas nas principais regiões metropolitanas do Brasil ouvem rádio, o equivalente a 52 milhões de brasileiros. Mas, diante de um universo tão vasto de entretenimento como o que temos hoje, incluindo TV, Internet, serviços de streaming de músicas, por que as pessoas ainda ouvem rádio? Listamos alguns possíveis motivos para que a rádio ainda seja tão importante!

 A rádio é democrática

O fato de chegar com rapidez e qualidade a lugares remotos do mundo, de uma forma que a televisão e a internet não fazem, é um grande diferencial. Pode parecer inacreditável, mas existem lugares aonde o sinal de TV não chega! Além disso, a rádio é o meio de comunicação mais rápido que temos atualmente. Podemos ver isso claramente durante transmissões de jogos ao vivo, onde quem está ouvindo rádio sabe primeiro se o gol foi feito ou não. A informação só é mostrada na televisão alguns segundos depois de chegar à rádio.

 

A rádio é rápida

Além de o sinal chegar primeiro aos ouvintes de rádio, este meio de comunicação também é mais rápido na captação e divulgação de notícias. Não é necessário gravar imagens ou ficar muito tempo redigindo e revisando um artigo. O repórter de rua envia o acontecimento por mensagem e o locutor o informa ao vivo, ou então o repórter já se pronuncia diretamente do local. Não é preciso muita preparação, apenas um pouco de improviso e um celular. Caso aconteça, por exemplo, um acidente de trânsito que esteja causando engarrafamento, há mais certeza de encontrar informação sobre isso na rádio do que na Internet ou na TV. De acordo com o Kantar Ibope Media, 35% dos ouvintes de rádio declaram consumir o meio quando precisam de uma atualização rápida das notícias.

 

A rádio é simples

Não é preciso muita coisa para ouvir rádio. Qualquer celular com acesso a internet conseguirá facilmente ouvir uma rádio, seja através de um aplicativo próprio ou do próprio site da emissora. Com o aumento da tecnologia, hoje é possível acompanhar as transmissões de uma rádio e também interagir com a mesma enviando recados e pedindo músicas através de um simples aplicativo instalado em seu celular.

 

A rádio é prática

Não dá para trabalhar enquanto se assiste TV ou se atualiza nas redes sociais, né? Mas é possível trabalhar ouvindo rádio: o ouvinte sintoniza em sua emissora favorita, ouve suas músicas prediletas e recebe as notícias do dia enquanto trabalha. Atualmente, as pessoas não têm tempo para dar uma pausa e ler um jornal, seja o tradicional ou o eletrônico. Nesse aspecto, a rádio se sobressai muito, pois além de ser possível ouvi-la durante o trabalho, ela também está presente dentro de casa, no celular e no carro.

 

A rádio tem identidade

As emissoras de TV trabalham com um público muito amplo. Vários programas são transmitidos para o país inteiro ao mesmo tempo, e há pouco espaço para segmentação. Na Internet a situação é ainda mais complexa, pois podemos nos comunicar com o mundo inteiro tendo pouquíssimas restrições. A rádio, entretanto, é a voz da região. O sinal das emissoras que fazem sucesso nas capitais não chega ao interior, permitindo o desenvolvimento de rádios com identidades fortes em cada canto do país. Elas se comunicam com um público muito específico e segmentado, gerando uma forte ligação entre os ouvintes e a emissora.

 

A rádio é próxima

Você sabia que as pessoas se relacionam com a rádio como se esta fosse um membro da família? Não existe tanta interação com os jornais ou com a televisão como há com a rádio. Os ouvintes gostam de participar da programação, sugerir músicas, ligar para a rádio, ouvir seu nome sendo falado pela voz do locutor. Por isso, as pessoas tem tendência a ouvir sempre as mesmas emissoras, como informa o Kantar Ibope Media: 92,3% dos ouvintes escutam de 1 a 3 emissoras durante uma semana.

 

A rádio fideliza

Normalmente, as pessoas se fidelizem a um único canal de televisão quando há poucas opções para assistir. A probabilidade de existir essa fidelidade cai bastante quando se tem TV a cabo. Com a variedade maior, a audiência tende a se dispersar mais. Isso não ocorre com as rádios. Os ouvintes, mesmo que tenham muita opção de escolha, continuam fieis a uma emissora, ou, no máximo, a três emissoras diferentes, como informado logo acima. As rádios possuem uma identidade própria com a qual o ouvinte se identifica e permanece fiel, tendo dificuldade ao se conectar a emissoras novas.

 

A rádio diverte

Além de conteúdos musicais e noticiosos, a rádio também conta com muitos programas de teor humorístico. Esse é um aspecto muito versátil e vantajoso, tanto para as emissoras quanto para os ouvintes. Uma dona de casa, por exemplo, pode arrumar a cozinha enquanto ouve seu programa de humor favorito, diminuindo o peso da tarefa e aumentando sua conexão com a rádio.

 

A rádio é inovadora

Apesar de ser um dos meios de comunicação mais tradicionais, a rádio ainda tem espaço para inovação. Dentro da própria emissora é possível criar podcasts, talkshows, entrevistas com artistas, programas humorísticos, entre diversas opções. A rádio também transmite as novidades mais frescas do mundo da música, os álbuns novos de artistas consagrados e os singles que estouraram pelo mundo.

 

Depois de listar tantas vantagens em relação a outros meios de comunicação, é fácil entender porque as pessoas ainda amam ouvir rádio: ela cria uma conexão com o ouvinte e o fideliza pelo conteúdo e praticidade do meio. Esse é o meio de comunicação faz companhia às pessoas durante seu dia, principalmente pelo tom pessoal e individual que o locutor emprega em sua fala. É, sem dúvida, a forma mais versátil de consumir conteúdo desde seu surgimento.

 

 


Fonte:https://www.omegasistemas.com.br/Noticia?id=321&item=Por-que-ouvir-radio?-Os-principais-motivos-para-amar-esse-meio

Porque a cueca samba-canção tem esse nome

Já parou para pensar por que a Cueca Samba-Canção recebeu esse nome? Acertou quem pensou que o nome tem algo a ver com o samba-canção, estilo popular que teve seu auge na década de 40. Na época que o apelido surgiu, a peça era considerada algo fora de moda, assim como o estilo musical visto como ultrapassado.


Na realidade, as antigas cuecas eram longas e feitas com tecidos que vinham até os joelhos. Engana-se quem pensa que elas eram confortáveis. Isso porque, a peça acabava se enrolando coxa acima.

Daí surgiram as sungas, que se adaptavam melhor ao novo modo de vestir. Como a palavra cueca designava a nova peça, surgiu a necessidade de se criar um apelido que identificasse a roupa antiga. Assim, samba-canção  foi o termo encontrado para simbolizar um tempo que passou. Atualmente, as samba-canções voltaram para o guarda-roupa dos homens com um formato muito mais confortável e são confeccionadas em seda ou tecido mole.



 Fonte:nossajovemguarda.blogspot.com

Segunda-feira é desse jeito....


Preparação pra encarar a semana......

 

Roberto Carlos ainda não tem sucessor



O Rei está com 78 anos e em plena forma

Roberto Carlos foi um jovem que teve seu primeiro grande momento na TV no programa Jovem Guarda, aos domingos à tarde, na Record, antes da atração de Hebe Camargo.

Durante quase dois anos o programa foi um grande sucesso de audiência, mas logo depois começou a perder público e causou preocupação no diretor da emissora, Paulinho Machado de Carvalho.

A atitude de Paulinho foi radical porque tirou o Roberto do ar. Tentaram o Erasmo Carlos, que não deu certo. E deram um fim no Jovem Guarda.

Então todos achavam que seria o fim do sucesso do Roberto Carlos. Mas na época existia o maior empresário de artistas da história do país, chamado Marcos Lázaro, que bancou RC fora dos palcos por um bom tempo, até preparar sua volta magnífica usando a mesma referência de Rei da Jovem Guarda. E deu certo.

Roberto, muito bem preparado de voz e orquestra, começou a fazer shows pelo país que foram cada vez mais bem vendidos pela habilidade de Marcos Lázaro, que pode ser considerado como o grande mentor do artista, ensinando o cantor até a guardar dinheiro e fazer investimentos futuros.

Roberto então foi em frente e se tornou o maior do país. Todos os anos através dos tempos a Globo, que o mantém sob contrato, fez o especial de fim de ano com ele. RC está com 78 anos. Isso não quer dizer nada, porque ele tem boa saúde e voz, além de ser disciplinado, mantendo todas as orientações que lhe foram dadas por Marcos Lázaro.

Mas até agora ninguém apareceu que pudesse ser o sucessor do Rei. Um dia até falaram do Fábio Jr. Fábio tem boa voz, excelente interpretação, mas está longe de ter o carisma do Roberto. Simplesmente não tem.




Fonte:rd1.com.br

Como começou a mudança no comportamento das mulheres


Onde tudo começou

E viva os anos 60! Sem o que aconteceu na década de 1960, certamente, não estaríamos aqui. Ou ainda estaríamos lendo o Jornal das Moças e nos deliciando com nosso papel de mãe-esposa-rainha-do-lar. Sem a revolução sexual, sem a pílula anticoncepcional, sem a abertura da universidade para mulheres.


Entretanto, as mudanças não ocorrem assim: pá-pum. Num dia era de um jeito, uma semana depois tudo está diferente. O início da década de 1960 mantinha padrões estabelecidos nas décadas passadas. A “boa mulher” era a boa esposa, a boa dona-de-casa. Havia a submissão ao casamento, a extrema preocupação com a “reputação” – o tabu da virgindade dividia as moças entre as “de família” e as “de fora”. A sensibilidade era a principal característica feminina. Coube a uma mulher - que falava para um grande público feminino - ser a porta-voz de que um novo tempo estava chegando. "O surgimento da revista Cláudia, em 1961, pode ser considerado um ponto importante nesse início de mudança de comportamento", conta a sexóloga e psicanalista Regina Navarro Lins. Apesar de seguir um padrão editorial ainda conservador, a revista abriu espaço para a psicóloga e jornalista Carmen da Silva, que assinava uma revolucionária coluna A arte de ser mulher.“Durante os anos 60 e 70 houve a expansão do ensino universitário e com isso as mulheres puderam entrar para a universidade, passaram a pensar a vida profissional de uma forma diferente das mulheres das décadas passadas”


"Carmen questionava se a mulher não podia ter algum interesse que não fosse voltado para o lar. Por que não podia pensar um pouco nela mesma e não apenas em seu marido, em sua casa, nos filhos?", explica Regina. Carmen da Silva escreveu sua coluna durante 22 anos (de 1963 a 1984) e antecipou muitos dos assuntos que se tornariam a fonte do novo pensamento feminino. O uso da pílula anticoncepcional, a possibilidade do divórcio e a inclusão da mulher no mercado de trabalho foram alguns dos assuntos abordados por ela. Carmen defendia que a mulher era um ser total. Abriu as portas da casa para que a mulher percebesse que o mundo era vasto e que ela era um ser participante deste mundo.


Paralelamente, o mundo vivia uma revolução, que começou a se delinear após a 2ª Guerra Mundial, em 1945, nos Estados Unidos. Com a ameaça da bomba atômica e de uma possível guerra nuclear, os jovens começaram a questionar os valores da geração anterior. "Foi o primeiro choque de gerações que realmente desencadeou uma nova forma de pensamento e de relacionamento", explica Regina. Esta contestação, aliada a movimentos culturais e sociais como os beatniks (movimento literário que, em resumo, celebrava a não-conformidade e a espontaneidade criativa e que tinha entre seus expoentes Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William S. Burroughs), a contracultura do movimento hippie e seus ideais de "Faça amor, não faça a guerra" apregoando o amor livre e a paz no mundo e, claro, o movimento feminista, foram marcos decisivos desta década tão fecunda de movimentos em favor da liberdade.

“Até os anos 60, a mulher que trabalhava fora - quando trabalhava - tinha profissões que eram quase uma extensão do seu papel na família: o de educadoras, o de cuidar do outro”
"O feminismo brigou por todo o tipo de liberdade e pela liberdade sexual também. Até então, a questão da virgindade era primordial para o desempenho do papel feminino. A quebra da idéia de virgindade como valor acabou nos anos 60", explica a antropóloga Mirian Goldenberg, professora do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Para ela, o questionamento provocado por estes movimentos sociais foram essenciais na ruptura com os antigos modelos estabelecidos. "No Brasil isso chegou muito através do Tropicalismo, um movimento que também pregava a igualdade e a liberdade. Com o movimento hippie vieram a defesa do sexo livre, da experimentação em todos os sentidos. As pessoas se sentiam livres para pensar sobre liberdade, em seu mais amplo espectro", diz Mirian.

Livres para pensar sobre liberdade - este é um ponto essencial. Libertar-se de amarras sociais, começar a quebrar os muros que separavam as mulheres de suas escolhas. Um fator predominante neste período de mudança de comportamento foi o posicionamento da mulher no mercado de trabalho. Até os anos 60, a mulher que trabalhava fora - quando trabalhava - tinha profissões que eram quase uma extensão do seu papel na família: o de educadoras, o de cuidar do outro.

"Durante os anos 60 e 70 houve a expansão do ensino universitário e com isso as mulheres puderam entrar para a universidade, passaram a pensar a vida profissional de uma forma diferente das mulheres das décadas passadas. Antes, elas faziam o curso Normal para serem professoras, ou um curso técnico de enfermagem. A partir da universidade, as mulheres ampliaram seu campo de atuação no mercado de trabalho", atesta Mirian Goldenberg.



Fonte:/www.bolsademulher.com

Como os testes de Facebook usam seus dados pessoais - e como empresas ganham dinheiro com isso


Eles são tentadores, muito curiosos e quase irresistíveis. "Com qual celebridade você se parece?" ou "Como você seria se fosse do gênero oposto?" - são as perguntas que vêm junto com testes aparentemente inofensivos e que acabam super compartilhados no Facebook.

No entanto, o perigo deles está justamente nos dados que você concorda em ceder para que o aplicativo te devolva o resultado.

"O principal gatilho da rede social é o efeito de comunidade. Todo mundo começa a fazer o teste, aí vem o efeito da curiosidade, do divertido, ele começa a viralizar", pontuou Camila Porto, especialista em marketing digital e Facebook Ads, em entrevista à BBC Brasil.

"Existem várias empresas que usam os testes como ferramenta de coleta de dados de pessoas que estão interessadas em determinada coisa. A partir do momento que eu tenho pessoas que se interessam por esse tema, eu vendo essa base de dados", explicou.

"Muitas vezes essa ferramenta de coleta de dados pode não ser para uma coisa positiva. E há um risco que as pessoas correm quando começam a liberar dados, fotos delas, sem saber para quem esses dados estão indo e o que pode ser feito depois."

No caso do último teste que viralizou no Facebook, para fazê-lo, o usuário concordava em dar acesso a seu nome, foto de perfil, idade e data de nascimento, endereço de e-mail e todas as suas fotos (as que ele próprio postou e as outras em que foi marcado).

Informações como essas são valiosas para empresas direcionarem melhor seus anúncios e obterem mais resultados. Há algumas, inclusive, que vivem de vender dados para outras. Testes como esses que viralizam no Facebook, em geral, têm a ver com alguma ação desse tipo por parte delas - uma forma de engajar os usuários e, ao mesmo tempo, conseguir acesso a dados deles, que autorizam isso muitas vezes sem ler os chamados "termos de uso".


 "As pessoas embarcam em jogos ou desafios sem ter noção de quem está promovendo aquilo. Então eu diria que a principal recomendação é conter aquela vontade súbita de fazer esses jogos e testes", alertou Thiago Tavares, presidente da Safernet, ONG dedicada a questões sobre segurança na internet.

"Eu me lembro de uma pesquisa em que veicularam um anúncio 'clique aqui pra infectar seu computador' e teve gente que clicava. Então é importante ver até que ponto a curiosidade faz o usuário tomar atitudes sem prever consequências", acrescenta.

Para Tavares, isso tudo faz parte do "amadurecimento do usuário". Assim como, no passado, as pessoas clicavam para abrir quaisquer e-mails que recebiam - e, muitas vezes, acabavam tendo o computador infectado por um vírus nessa simples ação - e hoje já têm mais cuidado quanto a isso, no caso das redes sociais o processo será o mesmo.

"Antigamente, todo mundo saía comprando em qualquer site. Hoje, o usuário tem mais cautela, pra não ter seu cartão clonado. O vírus em e-mails também, a maioria dos usuários reconhece e não clica. No entanto, nas redes sociais, as pessoas ainda não reconhecem esses 'golpes' que são aplicados explorando a curiosidade, as relações humanas, para gerar engajamento. Esses dados são coletados para gerar lucros pra quem coleta ou até para agências de inteligência em caso de campanhas eleitorais, etc", explicou.

Como funciona a monetização do Facebook?
Reunindo mais de 2 bilhões de usuários ao redor do mundo, o Facebook possibilita às empresas fazerem anúncios na plataforma oferecendo a elas um público mais segmentado e a um custo relativamente baixo, conforme explica a especialista Camila Porto.

"A chegada das redes sociais foi, em primeiro lugar, uma oportunidade dos pequenos negócios de falar com os clientes de forma gratuita ou com custo muito baixo. Ele investe uma pequena quantia de dinheiro pra falar exatamente com as pessoas que quer falar. Outro ponto é a capacidade de mensuração de resultado. Em outros casos, você faz o investimento e não consegue ter uma métrica que te diga quantas pessoas vieram pro seu negócio a partir dele. No Facebook é possível fazer essa análise em tempo real", afirmou.

"O Facebook te dá a possibilidade de falar com o mundo todo ou então com um público bem segmentado, como por exemplo 'mulheres de 25 a 35 anos que estao a um quilômetro do seu estabelecimento'."


Por meio desses dados "preciosos" sobre os usuários, o Facebook tem atraído cada vez mais empresas que patrocinam conteúdos na rede social. Segundo dados oficiais de abril do ano passado, a plataforma já soma 5 milhões de anunciantes publicitários.

"Tem uma frase que diz: 'se você está usando um produto gratuito, o produto é você'. Então a lógica é mais ou menos essa, você usa o Facebook de forma gratuita e, de certa forma, você é o produto. As informações que ele coleta, ele fornece para as empresas em forma de anúncios", diz Camila Porto.

O Facebook, por sua vez, afirma que tudo o que faz é "para as pessoas" e que deixa claro e público todos os dados que usa. Para uma empresa veicular um anúncio na plataforma, ele precisa ser "bom para as pessoas, proporcionar boas experiências e tem que ser seguro".

"A privacidade das pessoas no Facebook é nossa prioridade. Qualquer aplicativo compatível com o Facebook precisa seguir nossas políticas da plataforma, que estabelecem uma série de regras para garantir que as pessoas tenham controle da experiência", afirmou um porta-voz do Facebook em nota.

Legislação e proteção
Quem fez o teste do gênero oposto ainda pode "proteger" seus dados negando o acesso do aplicativo a eles - mesmo que você já tenha dado essa autorização ao concordar com os termos de uso, é possível voltar atrás.

"No Brasil, hoje a pessoa não tem mais controle sobre o que farão com seus dados, nem há uma lei que a ampare. Na Europa, por exemplo, existem agências de proteção de dados, tem penas e multas aplicadas. Quem usar dados sem consentimento e sem seguir regras vai pagar multas altíssimas. E lá o usuário vai ter a quem recorrer", explicou Thiago Tavares.

Segundo ele, há três projetos de lei em tramitação no Congresso a respeito desse tema, mas que estão parados. O especialista compara a importância dessa regulamentação ao código de defesa do consumidor, que foi criado em 1990 para proteger o consumidor de possíveis abusos cometidos por empresas.

"Precisamos de uma lei geral de proteção de dados. Ela representaria hoje o que o código de defesa do consumidor representou na década de 1990. É preciso proteger os dados do usuários das empresas de internet ou de qualquer empresa que colete dados", reforçou.

Por enquanto, a maior proteção para as pessoas nesses casos envolvendo as redes sociais é "controlar a curiosidade".

"É preciso resistir à tentação do primeiro clique, não aceitar fornecer dados para quem você não conhece ou para quem você não tem certeza sobre a destinação que será dada para esses dados", finalizou.



Fonte:www.bbc.com

As baladas e costumes dos anos 60



NA CAÇA AOS BROTINHOS

Não adiantava roupa dos Beatles ou uma cuba libre na mão: beijo só rolava depois de muito namoro.

De certa forma, parecida com as atuais: um lugar para curtir, conhecer gente e ouvir música. Mas o ambiente era bem diferente. O rock, que havia estourado nos anos 50, era o principal gênero de música jovem.

No Brasil, a maior influência no som e no comportamento eram programas como Jovem Guarda e Brotos, que lançaram artistas como Roberto Carlos e Ronnie Von. Mesmo diante da difícil realidade da Ditadura Militar, eles ensinavam por que (e como!) valia a pena se divertir.


A MOLECADA DANÇOU

Nas boates, só maiores de 18 podiam entrar. Não que isso exigisse muito controle: os mais novos nem as consideravam uma opção de diversão. Para eles, as festas eram na casa dos amigos, na escola ou no clube, devidamente supervisionadas e encerradas antes da meia-noite.

DROGAS? TÔ FORA (LITERALMENTE)

Assim como hoje em dia, drogas eram ilegais. Poucos baladeiros se arriscavam. Um ou outro mais “moderninho” fumava maconha, mas sempre do lado de fora. Nos EUA, a erva ganhava espaço com o movimento hippie e dava o pontapé inicial na psicodelia.

NEM UMA CASQUINHA

Nada da pegação fácil de hoje em dia! Os casais, geralmente apresentados por amigos em comum, passavam semanas apenas conversando. Só depois rolavam mãos dadas e, talvez, um beijinho. O máximo de contato, em público, era dançar mais juntinho.

DOCINHO, MAS FORTE

Os drinques da época eram a cuba libre (rum com Coca-Cola) e o hi-fi (vodca com refrigerante de laranja). Tinham tudo a ver com a transição do público: misturavam algo adulto (a bebida alcoólica, geralmente duas doses) e algo infantil (o refri, servido até completar o copo).

O AVÔ DO DJ

A pista era animada por bandas ao vivo ou uma vitrola. A figura do DJ ainda não existia, mas, em algum lugar do salão, um discotecário “invisível” cuidava do som. Grande conhecedor de música, ele tentava trocar os discos rapidinho para não perturbar o baile.

A MODA DOS MODERNOS

Os meninos absorveram tudo dos Beatles: do cabelo comprido no corte “cuia” aos terninhos. Calças de bocas largas e paletós despojados também funcionavam. Para as garotas, quem ditava regra era a modelo Twiggy, com maquiagem bem marcada nos olhos. Pernocas de fora (em minissaias ou tubinhos curtos) ganhavam as ruas.



Fonte:mundoestranho.abril.com.br

8 segredos das mulheres que parecem mais novas

 Jennifer Aniston tem 48 anos, Sandra Bullock tem 53 anos e Alyson Hannigan tem 43 anos. As três atrizes são exemplos de Hollywood cuja imagem não reflete a idade que têm.

Não é preciso beber de nenhuma fonte da juventude secreta mas sim adotar certos cuidados e rotinas que ajudam a manter uma imagem rejuvenescida. É assim que vai chegar aos 60 a parecer que tem 40.

Não há forma de escapar ao tempo: estamos a envelhecer e a nossa pele está todos os dias a lutar contra isso. E apesar de toda a informação que temos atualmente, a verdade é que vemos mulheres de 60 anos que parecem ter 40 e mulheres de 20 que parecem ter mais de 30. E as redes sociais vieram ter um peso enorme neste fenómeno.

Por um lado, veio aumentar o culto da beleza o que até é bom: hoje em dia as mulheres têm uma preocupação maior com os cuidados de pele e acesso a mais informação, mais produtos e maior diversidade de influências. Mas por outro lado – e este é o lado mau – também veio fomentar a obsessão com os padrões de beleza cujo impacto nem sempre é o mais positivo. Se pegarmos no caso da estrela das redes sociais Kylie Jenner, é uma jovem de 20 anos que parece ter mais de 30 fruto da maquilhagem excessiva que usa e das alterações estéticas que já fez ao rosto.


Mas quando vemos mulheres com pele saudável e uma aparência geral mais nova, qual é o segredo? Beberam de alguma fonte da juventude secreta a que só poucas têm acesso? No final, tudo se resume a certos cuidados e dicas que ajudam a manter uma imagem fresca e rejuvenescida. Eis 8 segredos das mulheres que parecem mais novas:

Elas têm rotinas diárias saudáveis
O jornal britânico Daily Mail entrevistou várias mulheres que parecem ter menos 20 anos. Uma delas tem 80 e parece efetivamente ter 60 (pode ver as suas fotografias na notícia). Entre as várias coisas que fazem diariamente há muitos anos e que as ajudou a envelhecer em grande estilo está o acordar cedo, fazer corridas matinais, beber muita água, dormir (pelo menos) oito horas, ter uma alimentação rica em ferro e vitaminas C e E e até (surpreenda-se) jardinagem.

E também não fumam
Não há nada como um bom estudo com gémeos para mostrar os efeitos de um mau hábito como fumar. Um estudo publicado na Plastic and Reproductive Surgery Journal procurou mostrar os efeitos do tabagismo na pele e os resultados (que pode ver nesta notícia da CNN). Além do envelhecimento óbvio, as imagens de comparação mostram rugas e pálpebras descaídas no gémeo que fuma. As mulheres que parecem anos mais novas têm todas uma coisa em comum: não fumam. Por isso, se é uma fumadora inveterada talvez esteja na hora de o deixar de ser para que a sua pele tenha tempo de abrandar o envelhecimento prematuro.

Os cuidados de pele são (mesmo!) importantes
O site de beleza Byrdie diz que tudo se resume à forma como tratamos a pele em áreas muito específicas e que há cremes que são (mesmo!) fundamentais (ou seja, pode não ser só mito do mercado da cosmética para vender): séruns com ácido hialurónico, hidratantes, cremes de olhos, óleos faciais e muita esfoliação. “Uma aparência suave pode esconder anos”, diz Amy Lawrence, editora editorial do Byrdie, e acrescenta a importância do Retinol para manter um tom de pele uniforme e uma aparência fresca.

Esqueça a maquilhagem pesada
Esta parece ser uma ideia consensual: muita maquilhagem vai, de facto, criar uma aparência envelhecida e não o contrário. Riscos de eyeliner grossos, pós de bronze e bases de cobertura total que tapem as imperfeições não favorecem em nada o rosto. A ideia é tapar todas as falhas, certo? Mas, na verdade, vão tapá-las mas criar uma espécie de máscara pesada que cria um aspeto envelhecido. Use os corretores para isso e não bases. Além disso, há também a acrescentar o efeito que os produtos têm na pele. As bases pesadas vão entupir os poros e, a longo prazo, contribuir para os vincos da pele (leia-se: rugas). Assim, troque as bases por hidratantes com cor, os eyeliners por um risco suave só para delinear o olho e os pós de bronze por um blush rosado em creme para dar um aspeto saudável à pele.

E vá com calma nas intervenções plásticas
O caso da Kardashian mais nova — Kylie Jenner — é um bom exemplo. Falamos de uma jovem de 20 anos que, graças a todas as intervenções que já fez (não só no rosto mas também no corpo), parece ter mais dez anos em cima. E este é o engano destas intervenções (quase) milagrosas que nos prometem um rosto mais bonito. Quando juntamos a isto os liftings e os botox, todo o “puxa daqui e estica dali” pode acabar por, mais tarde, criar uma aparência mais envelhecida do que uma mulher que nunca tenha feito nada ao rosto. Como questiona a revista Elle americana, “o que é que vai acontecer a longo prazo às mulheres que começam a mudar as suas características aos 20 anos? Como é que a sua juventude vai ser aos quarenta e daí para a frente se, em novas, já parecem mais velhas?”

Kylie Jenner antes das intervenções faciais à esquerda e depois à direita. Imagem de Pinterest.


Elas protegem os olhos
Se está preocupada com os pés de galinha e as rugas ao redor dos olhos, então devia adotar rapidamente alguns hábitos: usar óculos de sol todos os dias (de inverno ou verão), evitar estar com o telefone ou o computador muito colado aos olhos, não ter a luz do telefone no máximo quando está na cama (e já às escuras) a deambular pelas redes sociais até o sono vir e não ter uma postura relaxada enquanto está a trabalhar (aquela postura estranha em que está encostada à cadeira mas tem o pescoço para a frente para estar mais próxima do ecrã).

E não fazem do álcool o seu melhor amigo
Claro que um copo de vinho quando chega a casa sabe bem, mas se o seu objetivo é parecer mais jovem, o álcool não vai contribuir para isso porque desidrata a pele, inflama os tecidos e destrói o colagénio. A revista Vogue escreve mesmo: “O álcool é realmente um dos compostos mais agressivos para destruir a pele”. E explica: quando temos 20 anos e bebemos, essa bebida deixa o nosso corpo em cerca de três horas. Mas aos 40 anos, leva uma média de trinta e três horas. Assim, se bebe um copo todos os dias pode imaginar que o seu corpo não tem uma pausa. Os especialistas alertam para minimizar para apenas uma ou duas vezes por semana e sempre acompanhado de água para ter um menor dano na pele.

Nem passam o dia sentadas
Um estudo publicado no American Journal of Epidemiology diz que passarmos muitas horas por dia sentadas envelhece as células do corpo. Os especialistas examinaram os cromossomas de 1500 mulheres mais velhas e analisaram os telômeros das células (as extremidades do DNA das células) e perceberam que, à medida que envelhecemos, esses telômeros diminuem (daí estarem diretamente relacionados com o ritmo do envelhecimento). Neste estudos, os investigadores descobriram que uma vida sedentária faz com que a diminuição desses telômeros seja mais rápida até oito anos. Ou seja, envelhecemos oito anos mais rapidamente. À revista Time, Aladdin Shadyab, autor do estudo, disse que as mulheres que não fazem atividade física e passam, pelo menos, 10 horas por dia sentadas são biologicamente mais velhas e as suas células estão a envelhecer mais rápido.

Se calhar está a pensar que não passa assim tantas horas sentadas. Mas o que é que faz enquanto está a ir para o trabalho? Está sentada a conduzir ou no metro. E o que é que faz na hora de almoço? Está sentada a comer. E o que é que faz quando chega a casa? Senta-se um pouco a ver televisão. E à noite? Talvez se sente com os seus filhos. Acrescente a isto as sete ou oito horas no trabalho sentada e se calhar até passa mais do que dez horas em modo sedentária. Os especialistas aconselham a uma rotina de exercício físico e muitas pausas durante o dia de pé e caminhadas para compensar.


Fonte:http://observador.pt