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Música Internacional: O que rolava na década de 60

A década de 1960 foi marcada pelos músicos que lançaram seus sucessos que são muito conhecidos até os dias de hoje.

O som dos anos 60

Nos anos 60 o rock deixou de ser o som dos jovens e começou a ocupar espaço nas paradas musicais de sucesso.

Músicas que embalaram paixões

O amor sempre foi poliglota, e as canções de amor também.

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Nos tempos da brilhantia: A eterna elegância dos penteados dos anos 60

As influências dos anos da brilhantina permanecem inabaláveis atualmente, quando o visual retrô vai e volta à moda.

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Brasil tem importante papel na redução das mudanças climáticas

 

O Brasil tem a missão de reduzir o desmatamento da floresta Amazônica e de buscar fontes mais sustentáveis para a geração de energia. Essas são as recomendações feitas por especialistas após a Organização das Nações Unidas (ONU) emitir um alerta em relação às alterações climáticas mundiais.

“O alerta é que a falta da redução de emissões de gás de efeito estufa está causando perturbações climáticas em larga escala e pode ter impactos imprevisíveis sobre a nossa sociedade, a nossa economia e impactos, em particular, sobre os países mais pobres, porque a população mais vulnerável é a população que mais vai sentir os impactos das mudanças climáticas”, disse o cientista climático e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, Paulo Artaxo. 

Nesta sexta-feira (7), o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que as alterações climáticas estão fora de controle e que estamos caminhando para uma situação catastrófica. O alerta foi feito após a Terra ter batido recordes consecutivos de temperatura esta semana e depois de o mês de junho ter sido o mais quente desde que há registro.

Artaxo explicou que as principais fontes de emissão de gases causadores do efeito estufa são a queima de combustíveis fósseis, vinda da indústria do petróleo e da indústria de energia, e a queima de florestas tropicais, como a floresta Amazônica. A primeira fonte é responsável, segundo o cientista, por cerca de 80% das emissões, enquanto a segunda é responsável por cerca de 20% das emissões mundiais.

“Nós precisamos reduzir essas duas emissões a zero o mais rápido possível se nós quisermos continuar tendo um clima, digamos, amigável para as atividades humanas, ou seja, muita produção de alimento, fornecimento de água para as cidades e assim por diante. Então, essa é uma tarefa urgente para a humanidade, como o alerta da ONU deixou muito claro”, enfatizou.

Ele ressalta que muito dessas emissões são reforçadas pelos modelos econômicos predominantes no mundo. Modelos que têm planos a curto prazo, de no máximo dez anos para frente. “O que estamos observando é que essa visão de curto prazo, maximizando os lucros das indústrias, não importa o ganho para a sociedade, seja esse ganho social, seja esse ganho ambiental ou climático, tem que mudar. Essa visão de curto prazo e essa visão de usar os recursos naturais do planeta ad infinitum estão levando a uma catástrofe climática”, acrescentou.

Papel do Brasil

Em relação ao Brasil, especificamente, Artaxo ressalta a importância em reduzir o desmatamento na Amazônia, como uma forma de reduzir também os impactos climáticos não apenas no Brasil, mas no mundo. Além disso, preservar a Amazônia, de acordo com ele, é preservar a economia brasileira.

“A Amazônia é responsável por muito da evapotranspiração da água que alimenta o agronegócio do Brasil central e, se continuarmos com a destruição da Amazônia, como foi feito nos últimos anos, basicamente, toda a economia brasileira vai sentir impactos muito negativos”.

Em relação a geração de energia, Artaxo disse que o Brasil tem vantagens energéticas que são únicas em relação aos demais países do mundo, que são o grande potencial de energia eólica e a energia solar.

Nesta quinta-feira (6), após cinco anos consecutivos de alta, a área sob alerta de desmatamento na Amazônia teve queda de 33% no primeiro semestre de 2023, segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. 

Para o secretário-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, a queda é um sinal positivo de que há uma mudança efetiva na condução da política ambiental do país. “Sem dúvida estamos vendo uma retomada da governança na Amazônia, uma retomada da diminuição do desmatamento, isso é muito importante”, disse.

Ele lembrou que durante o governo Bolsonaro houve um desmonte dos órgãos de fiscalização ambiental e, consequentemente, um aumento no desmatamento. Em 2022, o país teve o maior desmatamento em 15 anos.  

Astrini disse que agora se pode observar uma retomada da fiscalização. “Podemos dizer que existe um início, pelo menos, de tendência [de redução do desmatamento] e a gente espera que continue assim, principalmente nesses meses que são de seca na Amazônia. Então, é muito importante o governo ter essa atenção redobrada”, disse.

Na Amazônia, o período de seca, quando os incêndios podem ser devastadores, vai, de acordo com Astrini, até setembro.


Edição: Fernando Fraga



Fonte: informações https://agenciabrasil.ebc.com.br/

Como começou a mudança no comportamento das mulheres


Onde tudo começou

E viva os anos 60! Sem o que aconteceu na década de 1960, certamente, não estaríamos aqui. Ou ainda estaríamos lendo o Jornal das Moças e nos deliciando com nosso papel de mãe-esposa-rainha-do-lar. Sem a revolução sexual, sem a pílula anticoncepcional, sem a abertura da universidade para mulheres.


Entretanto, as mudanças não ocorrem assim: pá-pum. Num dia era de um jeito, uma semana depois tudo está diferente. O início da década de 1960 mantinha padrões estabelecidos nas décadas passadas. A “boa mulher” era a boa esposa, a boa dona-de-casa. Havia a submissão ao casamento, a extrema preocupação com a “reputação” – o tabu da virgindade dividia as moças entre as “de família” e as “de fora”. A sensibilidade era a principal característica feminina. Coube a uma mulher - que falava para um grande público feminino - ser a porta-voz de que um novo tempo estava chegando. "O surgimento da revista Cláudia, em 1961, pode ser considerado um ponto importante nesse início de mudança de comportamento", conta a sexóloga e psicanalista Regina Navarro Lins. Apesar de seguir um padrão editorial ainda conservador, a revista abriu espaço para a psicóloga e jornalista Carmen da Silva, que assinava uma revolucionária coluna A arte de ser mulher.“Durante os anos 60 e 70 houve a expansão do ensino universitário e com isso as mulheres puderam entrar para a universidade, passaram a pensar a vida profissional de uma forma diferente das mulheres das décadas passadas”


"Carmen questionava se a mulher não podia ter algum interesse que não fosse voltado para o lar. Por que não podia pensar um pouco nela mesma e não apenas em seu marido, em sua casa, nos filhos?", explica Regina. Carmen da Silva escreveu sua coluna durante 22 anos (de 1963 a 1984) e antecipou muitos dos assuntos que se tornariam a fonte do novo pensamento feminino. O uso da pílula anticoncepcional, a possibilidade do divórcio e a inclusão da mulher no mercado de trabalho foram alguns dos assuntos abordados por ela. Carmen defendia que a mulher era um ser total. Abriu as portas da casa para que a mulher percebesse que o mundo era vasto e que ela era um ser participante deste mundo.


Paralelamente, o mundo vivia uma revolução, que começou a se delinear após a 2ª Guerra Mundial, em 1945, nos Estados Unidos. Com a ameaça da bomba atômica e de uma possível guerra nuclear, os jovens começaram a questionar os valores da geração anterior. "Foi o primeiro choque de gerações que realmente desencadeou uma nova forma de pensamento e de relacionamento", explica Regina. Esta contestação, aliada a movimentos culturais e sociais como os beatniks (movimento literário que, em resumo, celebrava a não-conformidade e a espontaneidade criativa e que tinha entre seus expoentes Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William S. Burroughs), a contracultura do movimento hippie e seus ideais de "Faça amor, não faça a guerra" apregoando o amor livre e a paz no mundo e, claro, o movimento feminista, foram marcos decisivos desta década tão fecunda de movimentos em favor da liberdade.

“Até os anos 60, a mulher que trabalhava fora - quando trabalhava - tinha profissões que eram quase uma extensão do seu papel na família: o de educadoras, o de cuidar do outro”
"O feminismo brigou por todo o tipo de liberdade e pela liberdade sexual também. Até então, a questão da virgindade era primordial para o desempenho do papel feminino. A quebra da idéia de virgindade como valor acabou nos anos 60", explica a antropóloga Mirian Goldenberg, professora do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Para ela, o questionamento provocado por estes movimentos sociais foram essenciais na ruptura com os antigos modelos estabelecidos. "No Brasil isso chegou muito através do Tropicalismo, um movimento que também pregava a igualdade e a liberdade. Com o movimento hippie vieram a defesa do sexo livre, da experimentação em todos os sentidos. As pessoas se sentiam livres para pensar sobre liberdade, em seu mais amplo espectro", diz Mirian.

Livres para pensar sobre liberdade - este é um ponto essencial. Libertar-se de amarras sociais, começar a quebrar os muros que separavam as mulheres de suas escolhas. Um fator predominante neste período de mudança de comportamento foi o posicionamento da mulher no mercado de trabalho. Até os anos 60, a mulher que trabalhava fora - quando trabalhava - tinha profissões que eram quase uma extensão do seu papel na família: o de educadoras, o de cuidar do outro.

"Durante os anos 60 e 70 houve a expansão do ensino universitário e com isso as mulheres puderam entrar para a universidade, passaram a pensar a vida profissional de uma forma diferente das mulheres das décadas passadas. Antes, elas faziam o curso Normal para serem professoras, ou um curso técnico de enfermagem. A partir da universidade, as mulheres ampliaram seu campo de atuação no mercado de trabalho", atesta Mirian Goldenberg.



Fonte:/www.bolsademulher.com