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setembro 2017 ~ RÁDIO BRILHANTINA sua rádio saudades

Música Internacional: O que rolava na década de 60

A década de 1960 foi marcada pelos músicos que lançaram seus sucessos que são muito conhecidos até os dias de hoje.

O som dos anos 60

Nos anos 60 o rock deixou de ser o som dos jovens e começou a ocupar espaço nas paradas musicais de sucesso.

Músicas que embalaram paixões

O amor sempre foi poliglota, e as canções de amor também.

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Nos tempos da brilhantia: A eterna elegância dos penteados dos anos 60

As influências dos anos da brilhantina permanecem inabaláveis atualmente, quando o visual retrô vai e volta à moda.

Você é um Envelhescente?


Se você tem entre 45 e 65 anos, preste bastante atenção no que se segue. Se você for mais novo, preste também, porque um dia vai chegar lá. E, se já passou, confira.

Sempre me disseram que a vida do homem se dividia em quatro partes: infância, adolescência, maturidade e velhice. Quase correto. Esqueceram de nos dizer que entre a maturidade e a velhice (entre os 45 e os 65), existe a ENVELHESCÊNCIA.

A envelhescência nada mais é que uma preparação para entrar na velhice, assim com a adolescência é uma preparação para a maturidade. Engana-se quem acha que o homem maduro fica velho de repente, assim da noite para o dia. Não. Antes, a envelhescência. E, se você está em plena envelhescência, já notou como ela é parecida com a adolescência? Coloque os óculos e veja como este nosso estágio é maravilhoso:

— Já notou que andam nascendo algumas espinhas em você? Notadamente na bunda?

— Assim como os adolescentes, os envelhescentes também gostam de meninas de vinte anos.

— Os adolescentes mudam a voz. Nós, envelhescentes, também. Mudamos o nosso ritmo de falar, o nosso timbre. Os adolescentes querem falar mais rápido; os envelhescentes querem falar mais lentamente.

— Os adolescentes vivem a sonhar com o futuro; os envelhescentes vivem a falar do passado. Bons tempos...

 — Os adolescentes não têm idéia do que vai acontecer com eles daqui a 20 anos. Os envelhescentes até evitam pensar nisso.

— Ninguém entende os adolescentes... Ninguém entende os envelhescentes... Ambos são irritadiços, se enervam com pouco. Acham que já sabem de tudo e não querem palpites nas suas vidas.

— Às vezes, um adolescente tem um filho: é uma coisa precoce. Às vezes, um envelhescente tem um filho: é uma coisa pós-coce.

 — Os adolescentes não entendem os adultos e acham que ninguém os entende. Nós, envelhescentes, também não entendemos eles. "Ninguém me entende" é uma frase típica de envelhescente.

— Quase todos os adolescentes acabam sentados na poltrona do dentista e no divã do analista. Os envelhescentes, também a contragosto, idem.

— O adolescente adora usar uns tênis e uns cabelos. O envelhescente também. Sem falar nos brincos.

— Ambos adoram deitar e acordar tarde.

— O adolescente ama assistir a um show de um artista envelhescentes (Caetano, Chico, Mick Jagger). O envelhescente ama assistir a um show de um artista adolescente (Rita Lee).

— O adolescente faz de tudo para aprender a fumar. O envelhescente pagaria qualquer preço para deixar o vício.

— Ambos bebem escondido.

— Os adolescentes fumam maconha escondido dos pais. Os envelhescentes fumam maconha escondido dos filhos.

— O adolescente esnoba que dá três por dia. O envelhescente quando dá uma a cada três dia, está mentindo.

— A adolescência vai dos 10 aos 20 anos: a envelhescência vai dos 45 aos 60. Depois sim, virá a velhice, que nada mais é que a maturidade do envelhescente.

— Daqui a alguns anos, quando insistirmos em não sair da envelhescência para entrar na velhice, vão dizer:

—  É um eterno envelhescente!

Que bom.



Mario Prata


O texto acima foi extraído do livro "100 Crônicas", Cartaz Editorial/Jornal O Estado de São Paulo, São Paulo, 1997, pág. 13.

Fonte:releituras.com

Música: A História dos Regionais


Regional Época de Ouro

A primeira transmissão radiofônica no Brasil ocorreu em 07 de setembro de 1922, durante as comemorações do Centenário da Independência. Em meio às festividades, discursos do Presidente da República Arthur Bernardes e a transmissão da opera "O Guarani", se apresentaram, recém chegados de Paris, Pixinguinha e os Oito Batutas.

Essa presença pioneira marcou o início de uma parceria que, nos trinta anos seguintes, seria um elemento fundamental para o desenvolvimento da música popular no Brasil: os regionais e o rádio.

A evolução, desde o final do século XIX, dos trios de choro (flauta, violão e cavaquinho) foi à base do que passou a ser chamado de "conjuntos regionais".
 A generalização desse nome, provavelmente, originou-se na caracterização com roupas folclóricas, com que determinados grupos se apresentavam na Capital Federal (RJ), no final dos anos 20, dentre eles, os pernambucanos Turunas Pernambucanos, Turunas da Mauricéia e o carioca Grupo do Caxangá, com Pixinguinha.

No final dos anos 20, respirava-se uma certa euforia no meio artístico com o início das gravações elétricas (1927) e o surgimento dos programas de rádio que - pela sua característica comercial, com a veiculação de propaganda paga - abriam um novo mercado para a atuação dos músicos.
A aproximação com os grandes cantores de samba, principal gênero popular da época; a versatilidade para acompanhar calouros, já que os músicos de choro eram mestres no acompanhamento "de ouvido"; uma bem-vinda praticidade, pois não necessitavam de arranjos escritos, bastando saber o tom da música e acertar a introdução, além de um inegável virtuosismo, quando se tratava de apresentar o seu repertório de choro, fizeram dos regionais a formação musical ideal para a radiofonia brasileira, ainda no seu início.

No solo, uma flauta, bandolim ou clarinete dando a introdução para os cantores; na harmonização, um cavaquinho e dois violões fazendo contracantos em "terças", ou em "sextas", alinhavados pelo ritmo de um pandeiro de atuação discreta indicavam qual seria o formato a seguir.
Em 1930, surgiu o Gente do Morro, grupo que se destacou pela qualidade e organização musical e que reuniu pela primeira vez dois dos mais importantes músicos brasileiros:o flautista Benedito Lacerda e Waldiro Frederico Tramontano,o Canhoto do cavaquinho.
 Daí pra frente, com raras exceções, não houve música popular de sucesso, cantada ou instrumental, que não tivesse sido acompanhada por um regional. O Gente do Morro, em 1934, sofreu modificações em sua formação e passou a se chamar Regional de Benedito Lacerda. Em 1937, entraram dois novos violonistas, Dino e Meira, que junto com Canhoto formaram o mais importante núcleo de acompanhamento na nossa musica popular.

 De 1946 a 1950, ocorreu à fase mais criativa do grupo com a entrada de Pixinguinha no sax tenor fazendo os celebres contrapontos aos solos de Lacerda, período em que gravaram 34 obras primas do choro e brilharam na Rádio Tupi, no programa "O Pessoal da Velha Guarda", dirigido por Almirante.
Em 1951, Canhoto, Dino e Meira resolveram formar um novo grupo, pois já não concordavam com as constantes ausências de Lacerda que, bastante famoso e com um avião a sua disposição, mantinha inúmeros compromissos fora da atividade musical. Canhoto assumiu a direção do grupo e convidou Altamiro Carrilho para a flauta e Orlando Silveira para o acordeom, mantendo no pandeiro Gilson de Freitas. Pixinguinha saiu e se voltou para as orquestrações. Surgiu então o grupo que ficou conhecido como modelo de regional por excelência - o Regional do Canhoto.

 Posteriormente, com a saída de Altamiro e Gilson, entraram Jorge José da Silva, o "Jorginho do Pandeiro", o pandeirista Hercílio e os flautistas Arthur Ataíde, por um breve período, e Carlos Poyares, que atuou até o final do grupo.
Na primeira formação, com exceção de Canhoto, e provavelmente Gilson, todos no grupo sabiam ler partituras, o que elevava o nível de suas apresentações. Segundo Jorginho do Pandeiro, o sucesso era tanto que as gravadoras organizavam as agendas de seus astros de acordo com a disponibilidade que o Regional do Canhoto tinha para gravar.

Nessa fase, ocorreu mais uma imensa contribuição à música brasileira - Dino, inspirado no violonista Tute, começou a utilizar o violão de sete cordas.
 Assim, durante meio século, de 1930, com a criação do Gente do Morro, até o inicio dos anos 80, na interrupção da carreira do Regional do Canhoto, com o falecimento de Meira e Canhoto, essa linhagem de chorões, que foi se modificando através dos anos, fixou a relevância musical e histórica de um grupamento instrumental, e até hoje serve de referência para músicos e estudiosos da nossa música popular.
Cabe ressaltar que Canhoto, nessa trajetória, foi o único a pertencer a todas as formações do Gente do Morro e dos Regionais de Benedito Lacerda e, obviamente, do Canhoto.

Entre meados dos anos 30 e o final da década de 50, um vetor da qualidade de uma emissora de rádio era o seu regional. Nessa época, os lugares nos programas de auditório eram disputados pelos fã - clubes dos artistas.

Assim, o Gente do Morro e Jacob e Sua Gente eram da Rádio Guanabara. O Regional de Claudionor Cruz tocava na Rádio Transmissora. Waldir Azevedo e seu regional eram contratados da Rádio Clube. Os Regionais de Benedito Lacerda e Rogério Guimarães atuaram vários anos na Rádio Tupi. O Regional do Canhoto era exclusivo da Rádio Mayrink Veiga. Os Regionais de César Moreno e Dante Santoro foram da Rádio Nacional. Na Rádio Mauá atuavam Jacob e Seu Regional e os Regionais de Darly do Pandeiro e de Pernambuco do Pandeiro. Outro aspecto importante é que muitos desses músicos tinham carteira assinada pelas rádios e chegaram a se aposentar por essa atividade .
O início dos anos 60 aprofundou um certo declínio que os regionais já viviam no final dos anos 50. O surgimento do iê- iê- iê, nas rádios e gravadoras, e os shows de bossa nova, nas casas noturnas e teatros, reduziram praticamente a zero o mercado para os músicos de choro.

Em 1964, com o golpe militar, o Regional de Canhoto teve encerrado seu programa "Noites Brasileiras", na PRE-9 / Rádio Mayrink Veiga. A partir daí, passaram a acompanhar cantores em casas noturnas, principalmente, Silvio Caldas, realizar gravações antológicas como, por exemplo, com Ciro Monteiro e Cartola, ou shows históricos como "Rosa de Ouro" e "O Fino da Música", bela homenagem que receberam no Pavilhão do Anhembi (SP), em maio de 1977.
 Apesar do falecimento de Jacob do Bandolim, em 1969, principal músico de choro em atividade, e contrariando previsões pessimistas, o choro se revigorou, em meados dos anos 70, com o florescer de uma nova geração que trazia contornos próprios de uma etapa que se iniciava.

 Os Carioquinhas, Galo Preto, Camerata Carioca e Nó em Pingo d'Água, exemplos dessa fase, deram novas cores ao gênero, apoiados na herança dos grupos regionais e de mãos dadas com os mestres em atividade, dentre eles, Radamés Gnattali, Chiquinho do Acordeom, Altamiro Carrilho, Abel Ferreira e a Época de Ouro. O choro se preparava para o Séc. XXI.

Sergio Prata

Relacionamentos amorosos de antigamente


Como se namorava antigamente? Como era o relacionamento do casal? Muitas garotas e rapazes têm muita curiosidade de saber como se namorava antigamente, como eram as abordagens, o papo, os amassos (isso já é papo de antigamente), o fazer amor (isso também).

Parece-me, na verdade, que essas dúvidas que rondam essas cabecinhas de hoje têm a ver com o tal do romantismo, aquele lance de namoro agarrado, de meu bem para cá, meu bem para lá.

Isso funciona, de certo modo, até hoje. Mas, o romantismo em essência, não parece resistir a poucos remanescentes.

Nas décadas passadas, de 30 a 70, por exemplo, apesar das diferenças temporais, a maioria dos namoros (relacionamentos de casal) eram padronizados, isto é, havia todo um ritual a ser cumprido pelos enamorados.
Primeiro, nada de intimidades, regra número 1. E, para isso, o casal namorava nos limites da casa da menina, sob os olhares de irmãos, pais, etc. Quando muito, tinham seus minutinhos de privacidade, no portão. Era uma coisa louca, vocês podem imaginar.

Aliado ao baixo conhecimento da sua sexualidade, naquelas épocas, quase ninguém transava com ninguém, oficialmente falando. As meninas mais saidinhas, ficavam logo com a fama de “dadeiras”, “biscates”, “galinhas”, etc., e só eram procuradas para fins sexuais, para namorar não serviam. Isso deve ter sido bem marcante para elas. Enquanto aos meninos, ah! que diferença, esses eram os machões, a tudo podiam, inclusive mentir sobre relações sexuais que jamais existiram, como hoje eles “batem no peito e juram …

Quando havia sexo, tome papai-mamãe, a posição mais utilizada pelos casais. Porém, haviam os catecismos… Para quem não sabe, os catecismos, eram livretos impressos em preto e branco, vendidos às escondidas nas bancas de jornais, cujo conteúdo era composto de desenhos (uns muito bem feitos) de pessoas tendo relacionamento sexual, transando, nas suas mais revolucionárias posições.

Não podemos esquecer também de que muitos homens e mulheres da época já estavam anos-luz à frente do seu tempo em termos de sexo e sexualidade. Além dos experientes, esses eram os (ou as) amantes preferidos. Quanto melhor era na cama, mais fama e parceiras(os) conseguia.
Havia, no entanto, todo um procedimento que elevava o relacionamento de namoro a um status muito maior do que se pode constatar nos dias de hoje. De fato, namorar era uma coisa mais séria. Na verdade, namorar era o primeiro passo – o segundo era o noivado (alguém se lembra?) – rumo ao casamento.

Por se tratar de algo mais sério à época, a fase do namoro era muito mais densa e exploratória. Nela as pessoas procuravam extrair tudo o que pudessem, um do outro, para que as fases seguintes, noivado e casamento, pudessem vir sem maiores decepções. Poder-se-ia afirmar que os casais de antigamente sondavam-se muito mais, se comparados com as modalidade de namoros atuais (sim, há modalidades!)

O assunto sexo, tratado como tabu pela sociedade como um todo, não podia ser debatido entre pais e filhos, ou pelo menos essa era a herança deixada por seus avós. Assim sendo, e sem os recursos atuais (camisinha, exames laboratorias, vacinas, pesquisas, TV, internet, etc), fazer sexo era uma aventura muito arriscada. Ficava-se, portanto, nos amassos, nas palpações, mão naquilo, aquilo na mão, entre outras variantes sem a penetração.
Mas… o romantismo existia, e isso fazia a diferença entre o namoro de ontem e o namoro de hoje!

O mais legal, ao meu ver, nos relacionamentos anteriores às décadas atuais, era o romantismo, que pode ser visto hoje nos velhos (nem tanto!) e bons filmes de hollywood. Era diferente, convenhamos.

Algumas pistas sobre o ser romântico

O que é ser romântico num relacionamento?

Ser romântico é uma característica pessoal, isto é, não se adquire com tutoriais ou estudos, porém, pode-se, através da generosidade, conseguir-se aproximar do ser romântico. Ah! e claro, pode-se acordar determinado dia com cara de bobo, admirando o nada, amando a natureza, com uma vontade enorme de falar com alguém, cantarolando sozinho, xiiiii…. você entrou para o time!

O romântico é um ser que vive de e do amor, por isso, muitas vezes, ele sofre. E até no seu sofrimento, o romântico carrega com orgulho o seu amor, apesar da dor, das incertezas e da indiferença da pessoa amada. Mostra seu amor ao mundo, aprovado ou não!

O ser romântico acorda pensando no seu amor, e por isso acorda feliz, porque ama, independentemente de ser amado ou não pela amada, ou amado. É um amor narcisista, o romântico ama-se espelhado no amor de outra pessoa, mesmo que esse não exista, pouco lhe importa. Por isso, o romântico é generoso ao extremo, passando-se muitas vezes por bobo, patético e idiota. Para ele, os comentários e o diz-que-diz de terceiros nada influencia seu modo de ser.

O romântico canta e chora ao mesmo tempo. Suas emoções sempre estão à flor da pele, por isso ele se condói com o sofrimento alheio, por isso ele é tão solidário e presente.

Ah! o romântico é um saudosista.





Fonte:www.namoronaboa.com.br

Coisas que surgiram na década de 1950 e que você usa hoje

A década de 50 foram os anos que trouxeram grandes inovações que usamos hoje em dia como cartões de créditos, televisão a cores e microondas , mas que muita gente acha que elas surgiram a poucos anos atras.


Cartões de Crédito (1950)


Diners Club lançou o primeiro cartão de crédito em 1950.


Velcro (1955)


O velcro foi inventado em 1948 por Georges de Mestral. Ele inspirou-se após analisar atentamente as sementes de Arctium que grudavam constantemente em sua roupa e no pêlo de seu cão durante suas caminhadas diárias pelos Alpes. Com base em estudos, ele concluiu ser possível a criação de um material para unir dois materiais de maneira reversível e simples. Desenvolveu o produto e submeteu a ideia para patente em 1951.


Plástico Bolha (1957)


Na verdade o plástico bolha foi criado por acidente. Os inventores Alfred Fielding e Marc Chavannes, estavam tentando criar um plano de fundo de plástico texturizado com o verso em papel que pudesse ser facilmente limpado, e não material de embalagem.


 Televisão a cores (1953)


Introduzida nos EUA em 1953, a televisão a cores demorou um pouco para pegar (mais de uma década), devido aos altos preços e a falta de transmissões em cores.


Forno microondas (1954)


A Raytheon Corporation produziu os primeiros microondas para uso comercial.


Cintos de segurança de 3 pontos


Volvo introduziu o primeiro cinto de três pontos em 1959.


Pílula anticoncepcional (1957)


Embora a pílula está associado com a revolução sexual da década de 60, ela foi realmente criada nos anos 50.
A pílula foi aprovada  em 1957, mas apenas para os casos de distúrbios menstruais graves e não como um anticoncepcional.
Só depois na década de 60,  que o comprimido foi aprovado para utilização contraceptiva.


Portas automáticas (1954)


Os inventores Dee Horton e Lew Hewitt criaram a porta automática de correr depois de testemunhar que as pessoas tinham dificuldade com a abertura de portas giratórias com o vento.


Refrigerante Diet (1952)


O primeiro refrigerante diet, foi introduzido em 1952. Os inventores Hyman e Morris Kirsch criaram o refrigerante sem açúcar para diabéticos internados no Sanatório judaica para Doenças Crônicas.


Ultrassom (1956)


As Ultra-sonografias foram usadas ​​primeiramente para fins clínicos, em 1956, em Glasgow. Mas, ela não era muito comum até os anos 1970, quando os hospitais na Grã-Bretanha e os EUA adotaram para uso.


Desodorante roll-on (1952)







Fonte:resumodanet.com

O rádio da década de 60


O censo de 1960 nos fornece ainda dados quando às principais características dos domicílios particulares, nos quais detalha itens tais como o abastecimento de energia elétrica e a posse de aparelhos eletrodomésticos como rádio, geladeira e televisão, entre outros.

Pode-se observar a proximidade entre os índices de fornecimento de energia elétrica e o da existência de aparelhos de rádios nos domicílios visitados – 38,54% do total com energia elétrica e 35,38% do total com aparelhos de rádio. Do mesmo modo se pode perceber que somente uma pequena parcela da população tinha acesso aos aparelhos de televisão – 4,6% do total -, sendo que se passarmos para o quadro rural, o número domicílios que possuíam de aparelhos de televisão é inexpressivo.

A proximidade entre os índices de energia elétrica e de aparelhos de rádio nos permite afirmar que ocorreu um processo de popularização do rádio, fazendo dele quase que uma presença obrigatória nos lares brasileiros, uma espécie de utensílio indispensável. Os aparelhos de rádio dos anos 40 e 50 ainda eram relativamente grandes, principalmente se comparados ao tamanho dos atuais, e necessitam de energia elétrica ou de geradores para funcionarem – os aparelhos transistorizados somente invadiram efetivamente o mercado nacional no final dos anos 60. As próprias características físicas do aparelho de rádio faziam com que ele ainda se mantivesse como um aparelho de escuta coletiva, o que permitia uma possível troca de impressões entre aqueles que se reuniam em torno dele. É importante chamar a atenção para o fato de que no período citado as famílias brasileiras mantinham o hábito de se reunirem para jantar, ouvir o rádio e conversarem sobre as notícias do dia.

Um outro indicador da popularização, ou até mesmo da banalização da presença do rádio nos grandes centros urbanos, é o de que em uma pesquisa do IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública) de 196010), sobre o potencial efetivo dos mercados carioca e paulista para as utilidades domésticas o rádio simplesmente foi excluído, foram apuradas a existência de aparelhos de TV, colchões de mola, máquinas de lavar roupa, refrigeradores, liquidificadores e enceradeiras, ou seja, como o rádio já era presença constante nos lares brasileiros não servia como indicador de renda. Da mesma forma que, ainda em 1960, o IBOPE realizou uma pesquisa sobre a forma através da qual os habitantes de Belo Horizonte conheceram a loja Ducal e no resultado 73% dos entrevistados responderam que tal conhecimento ocorreu através dos anúncios de rádio, seguidos de 18% que o fizeram através dos jornais e 12% pela televisão.

O rádio chegava ao final dos anos 50 e início dos 60, consolidado em sua posição de meio de comunicação de massa, como um elemento fundamental na formação de hábitos na sociedade brasileira. Dos anos 30 aos 60, o rádio foi o meio através do qual as novidades tecnológicas, os modismos culturais, as mudanças políticas, as informações e o entretenimento chegavam ao mesmo tempo aos mais distantes lugares do país, permitindo uma intensa troca entre a modernidade e a tradição. O rádio ajudou a criar novas práticas culturais e de consumo por toda a sociedade brasileira.


Fonte:coladaweb.com