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Música Internacional: O que rolava na década de 60

A década de 1960 foi marcada pelos músicos que lançaram seus sucessos que são muito conhecidos até os dias de hoje.

O som dos anos 60

Nos anos 60 o rock deixou de ser o som dos jovens e começou a ocupar espaço nas paradas musicais de sucesso.

Músicas que embalaram paixões

O amor sempre foi poliglota, e as canções de amor também.

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Rádio Brilhantina - Do Sul de Minas para o mundo

Nos tempos da brilhantia: A eterna elegância dos penteados dos anos 60

As influências dos anos da brilhantina permanecem inabaláveis atualmente, quando o visual retrô vai e volta à moda.

A importância da amizade desde a juventude

Para o adolescente, amizade significa criar laços entre as pessoas que têm sentimentos de lealdade, proteção, intimidade, reciprocidade, ajuda mútua, compreensão e confiança. As relações com os amigos nessa fase constituem um dos principais fatores para a construção da identidade e para a definição de valores, ideias e opiniões sobre os outros e o mundo.

Por isso, os amigos desempenham um papel complementar ao da família e são fundamentais para o bem-estar mental, além de fazer bem ao coração e ao corpo.

“Amigos são importantes para desabafar, conversar, ter confiança para contar o que sentimos, o que nos deixa magoados, pedir conselhos sobre como agir em algumas situações e como enfrentar as dificuldades a nossa volta.


Também para rir, se divertir e compartilhar momentos de companheirismo e solidariedade”.

Eu tenho um amigo, o Walter Jose (foto acíma) que hoje reside em Cuiabã - MT, somos amigos desde adolescentes, uma amizade que tem mais de 50 anos. Pensando nisso publiquei esta materia.

Ademir Palácios

Por que ouvir rádio? Os principais motivos para amar esse meio

De acordo com o Kantar Ibope Media, 89% das pessoas nas principais regiões metropolitanas do Brasil ouvem rádio, o equivalente a 52 milhões de brasileiros. Mas, diante de um universo tão vasto de entretenimento como o que temos hoje, incluindo TV, Internet, serviços de streaming de músicas, por que as pessoas ainda ouvem rádio? Listamos alguns possíveis motivos para que a rádio ainda seja tão importante!

 A rádio é democrática

O fato de chegar com rapidez e qualidade a lugares remotos do mundo, de uma forma que a televisão e a internet não fazem, é um grande diferencial. Pode parecer inacreditável, mas existem lugares aonde o sinal de TV não chega! Além disso, a rádio é o meio de comunicação mais rápido que temos atualmente. Podemos ver isso claramente durante transmissões de jogos ao vivo, onde quem está ouvindo rádio sabe primeiro se o gol foi feito ou não. A informação só é mostrada na televisão alguns segundos depois de chegar à rádio.

 

A rádio é rápida

Além de o sinal chegar primeiro aos ouvintes de rádio, este meio de comunicação também é mais rápido na captação e divulgação de notícias. Não é necessário gravar imagens ou ficar muito tempo redigindo e revisando um artigo. O repórter de rua envia o acontecimento por mensagem e o locutor o informa ao vivo, ou então o repórter já se pronuncia diretamente do local. Não é preciso muita preparação, apenas um pouco de improviso e um celular. Caso aconteça, por exemplo, um acidente de trânsito que esteja causando engarrafamento, há mais certeza de encontrar informação sobre isso na rádio do que na Internet ou na TV. De acordo com o Kantar Ibope Media, 35% dos ouvintes de rádio declaram consumir o meio quando precisam de uma atualização rápida das notícias.

 

A rádio é simples

Não é preciso muita coisa para ouvir rádio. Qualquer celular com acesso a internet conseguirá facilmente ouvir uma rádio, seja através de um aplicativo próprio ou do próprio site da emissora. Com o aumento da tecnologia, hoje é possível acompanhar as transmissões de uma rádio e também interagir com a mesma enviando recados e pedindo músicas através de um simples aplicativo instalado em seu celular.

 

A rádio é prática

Não dá para trabalhar enquanto se assiste TV ou se atualiza nas redes sociais, né? Mas é possível trabalhar ouvindo rádio: o ouvinte sintoniza em sua emissora favorita, ouve suas músicas prediletas e recebe as notícias do dia enquanto trabalha. Atualmente, as pessoas não têm tempo para dar uma pausa e ler um jornal, seja o tradicional ou o eletrônico. Nesse aspecto, a rádio se sobressai muito, pois além de ser possível ouvi-la durante o trabalho, ela também está presente dentro de casa, no celular e no carro.

 

A rádio tem identidade

As emissoras de TV trabalham com um público muito amplo. Vários programas são transmitidos para o país inteiro ao mesmo tempo, e há pouco espaço para segmentação. Na Internet a situação é ainda mais complexa, pois podemos nos comunicar com o mundo inteiro tendo pouquíssimas restrições. A rádio, entretanto, é a voz da região. O sinal das emissoras que fazem sucesso nas capitais não chega ao interior, permitindo o desenvolvimento de rádios com identidades fortes em cada canto do país. Elas se comunicam com um público muito específico e segmentado, gerando uma forte ligação entre os ouvintes e a emissora.

 

A rádio é próxima

Você sabia que as pessoas se relacionam com a rádio como se esta fosse um membro da família? Não existe tanta interação com os jornais ou com a televisão como há com a rádio. Os ouvintes gostam de participar da programação, sugerir músicas, ligar para a rádio, ouvir seu nome sendo falado pela voz do locutor. Por isso, as pessoas tem tendência a ouvir sempre as mesmas emissoras, como informa o Kantar Ibope Media: 92,3% dos ouvintes escutam de 1 a 3 emissoras durante uma semana.

 

A rádio fideliza

Normalmente, as pessoas se fidelizem a um único canal de televisão quando há poucas opções para assistir. A probabilidade de existir essa fidelidade cai bastante quando se tem TV a cabo. Com a variedade maior, a audiência tende a se dispersar mais. Isso não ocorre com as rádios. Os ouvintes, mesmo que tenham muita opção de escolha, continuam fieis a uma emissora, ou, no máximo, a três emissoras diferentes, como informado logo acima. As rádios possuem uma identidade própria com a qual o ouvinte se identifica e permanece fiel, tendo dificuldade ao se conectar a emissoras novas.

 

A rádio diverte

Além de conteúdos musicais e noticiosos, a rádio também conta com muitos programas de teor humorístico. Esse é um aspecto muito versátil e vantajoso, tanto para as emissoras quanto para os ouvintes. Uma dona de casa, por exemplo, pode arrumar a cozinha enquanto ouve seu programa de humor favorito, diminuindo o peso da tarefa e aumentando sua conexão com a rádio.

 

A rádio é inovadora

Apesar de ser um dos meios de comunicação mais tradicionais, a rádio ainda tem espaço para inovação. Dentro da própria emissora é possível criar podcasts, talkshows, entrevistas com artistas, programas humorísticos, entre diversas opções. A rádio também transmite as novidades mais frescas do mundo da música, os álbuns novos de artistas consagrados e os singles que estouraram pelo mundo.

 

Depois de listar tantas vantagens em relação a outros meios de comunicação, é fácil entender porque as pessoas ainda amam ouvir rádio: ela cria uma conexão com o ouvinte e o fideliza pelo conteúdo e praticidade do meio. Esse é o meio de comunicação faz companhia às pessoas durante seu dia, principalmente pelo tom pessoal e individual que o locutor emprega em sua fala. É, sem dúvida, a forma mais versátil de consumir conteúdo desde seu surgimento.

 

 


Fonte:https://www.omegasistemas.com.br/Noticia?id=321&item=Por-que-ouvir-radio?-Os-principais-motivos-para-amar-esse-meio

Porque a cueca samba-canção tem esse nome

Já parou para pensar por que a Cueca Samba-Canção recebeu esse nome? Acertou quem pensou que o nome tem algo a ver com o samba-canção, estilo popular que teve seu auge na década de 40. Na época que o apelido surgiu, a peça era considerada algo fora de moda, assim como o estilo musical visto como ultrapassado.


Na realidade, as antigas cuecas eram longas e feitas com tecidos que vinham até os joelhos. Engana-se quem pensa que elas eram confortáveis. Isso porque, a peça acabava se enrolando coxa acima.

Daí surgiram as sungas, que se adaptavam melhor ao novo modo de vestir. Como a palavra cueca designava a nova peça, surgiu a necessidade de se criar um apelido que identificasse a roupa antiga. Assim, samba-canção  foi o termo encontrado para simbolizar um tempo que passou. Atualmente, as samba-canções voltaram para o guarda-roupa dos homens com um formato muito mais confortável e são confeccionadas em seda ou tecido mole.



 Fonte:nossajovemguarda.blogspot.com

Segunda-feira é desse jeito....


Preparação pra encarar a semana......

 

Roberto Carlos ainda não tem sucessor



O Rei está com 78 anos e em plena forma

Roberto Carlos foi um jovem que teve seu primeiro grande momento na TV no programa Jovem Guarda, aos domingos à tarde, na Record, antes da atração de Hebe Camargo.

Durante quase dois anos o programa foi um grande sucesso de audiência, mas logo depois começou a perder público e causou preocupação no diretor da emissora, Paulinho Machado de Carvalho.

A atitude de Paulinho foi radical porque tirou o Roberto do ar. Tentaram o Erasmo Carlos, que não deu certo. E deram um fim no Jovem Guarda.

Então todos achavam que seria o fim do sucesso do Roberto Carlos. Mas na época existia o maior empresário de artistas da história do país, chamado Marcos Lázaro, que bancou RC fora dos palcos por um bom tempo, até preparar sua volta magnífica usando a mesma referência de Rei da Jovem Guarda. E deu certo.

Roberto, muito bem preparado de voz e orquestra, começou a fazer shows pelo país que foram cada vez mais bem vendidos pela habilidade de Marcos Lázaro, que pode ser considerado como o grande mentor do artista, ensinando o cantor até a guardar dinheiro e fazer investimentos futuros.

Roberto então foi em frente e se tornou o maior do país. Todos os anos através dos tempos a Globo, que o mantém sob contrato, fez o especial de fim de ano com ele. RC está com 78 anos. Isso não quer dizer nada, porque ele tem boa saúde e voz, além de ser disciplinado, mantendo todas as orientações que lhe foram dadas por Marcos Lázaro.

Mas até agora ninguém apareceu que pudesse ser o sucessor do Rei. Um dia até falaram do Fábio Jr. Fábio tem boa voz, excelente interpretação, mas está longe de ter o carisma do Roberto. Simplesmente não tem.




Fonte:rd1.com.br

Como começou a mudança no comportamento das mulheres


Onde tudo começou

E viva os anos 60! Sem o que aconteceu na década de 1960, certamente, não estaríamos aqui. Ou ainda estaríamos lendo o Jornal das Moças e nos deliciando com nosso papel de mãe-esposa-rainha-do-lar. Sem a revolução sexual, sem a pílula anticoncepcional, sem a abertura da universidade para mulheres.


Entretanto, as mudanças não ocorrem assim: pá-pum. Num dia era de um jeito, uma semana depois tudo está diferente. O início da década de 1960 mantinha padrões estabelecidos nas décadas passadas. A “boa mulher” era a boa esposa, a boa dona-de-casa. Havia a submissão ao casamento, a extrema preocupação com a “reputação” – o tabu da virgindade dividia as moças entre as “de família” e as “de fora”. A sensibilidade era a principal característica feminina. Coube a uma mulher - que falava para um grande público feminino - ser a porta-voz de que um novo tempo estava chegando. "O surgimento da revista Cláudia, em 1961, pode ser considerado um ponto importante nesse início de mudança de comportamento", conta a sexóloga e psicanalista Regina Navarro Lins. Apesar de seguir um padrão editorial ainda conservador, a revista abriu espaço para a psicóloga e jornalista Carmen da Silva, que assinava uma revolucionária coluna A arte de ser mulher.“Durante os anos 60 e 70 houve a expansão do ensino universitário e com isso as mulheres puderam entrar para a universidade, passaram a pensar a vida profissional de uma forma diferente das mulheres das décadas passadas”


"Carmen questionava se a mulher não podia ter algum interesse que não fosse voltado para o lar. Por que não podia pensar um pouco nela mesma e não apenas em seu marido, em sua casa, nos filhos?", explica Regina. Carmen da Silva escreveu sua coluna durante 22 anos (de 1963 a 1984) e antecipou muitos dos assuntos que se tornariam a fonte do novo pensamento feminino. O uso da pílula anticoncepcional, a possibilidade do divórcio e a inclusão da mulher no mercado de trabalho foram alguns dos assuntos abordados por ela. Carmen defendia que a mulher era um ser total. Abriu as portas da casa para que a mulher percebesse que o mundo era vasto e que ela era um ser participante deste mundo.


Paralelamente, o mundo vivia uma revolução, que começou a se delinear após a 2ª Guerra Mundial, em 1945, nos Estados Unidos. Com a ameaça da bomba atômica e de uma possível guerra nuclear, os jovens começaram a questionar os valores da geração anterior. "Foi o primeiro choque de gerações que realmente desencadeou uma nova forma de pensamento e de relacionamento", explica Regina. Esta contestação, aliada a movimentos culturais e sociais como os beatniks (movimento literário que, em resumo, celebrava a não-conformidade e a espontaneidade criativa e que tinha entre seus expoentes Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William S. Burroughs), a contracultura do movimento hippie e seus ideais de "Faça amor, não faça a guerra" apregoando o amor livre e a paz no mundo e, claro, o movimento feminista, foram marcos decisivos desta década tão fecunda de movimentos em favor da liberdade.

“Até os anos 60, a mulher que trabalhava fora - quando trabalhava - tinha profissões que eram quase uma extensão do seu papel na família: o de educadoras, o de cuidar do outro”
"O feminismo brigou por todo o tipo de liberdade e pela liberdade sexual também. Até então, a questão da virgindade era primordial para o desempenho do papel feminino. A quebra da idéia de virgindade como valor acabou nos anos 60", explica a antropóloga Mirian Goldenberg, professora do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Para ela, o questionamento provocado por estes movimentos sociais foram essenciais na ruptura com os antigos modelos estabelecidos. "No Brasil isso chegou muito através do Tropicalismo, um movimento que também pregava a igualdade e a liberdade. Com o movimento hippie vieram a defesa do sexo livre, da experimentação em todos os sentidos. As pessoas se sentiam livres para pensar sobre liberdade, em seu mais amplo espectro", diz Mirian.

Livres para pensar sobre liberdade - este é um ponto essencial. Libertar-se de amarras sociais, começar a quebrar os muros que separavam as mulheres de suas escolhas. Um fator predominante neste período de mudança de comportamento foi o posicionamento da mulher no mercado de trabalho. Até os anos 60, a mulher que trabalhava fora - quando trabalhava - tinha profissões que eram quase uma extensão do seu papel na família: o de educadoras, o de cuidar do outro.

"Durante os anos 60 e 70 houve a expansão do ensino universitário e com isso as mulheres puderam entrar para a universidade, passaram a pensar a vida profissional de uma forma diferente das mulheres das décadas passadas. Antes, elas faziam o curso Normal para serem professoras, ou um curso técnico de enfermagem. A partir da universidade, as mulheres ampliaram seu campo de atuação no mercado de trabalho", atesta Mirian Goldenberg.



Fonte:/www.bolsademulher.com

Como os testes de Facebook usam seus dados pessoais - e como empresas ganham dinheiro com isso


Eles são tentadores, muito curiosos e quase irresistíveis. "Com qual celebridade você se parece?" ou "Como você seria se fosse do gênero oposto?" - são as perguntas que vêm junto com testes aparentemente inofensivos e que acabam super compartilhados no Facebook.

No entanto, o perigo deles está justamente nos dados que você concorda em ceder para que o aplicativo te devolva o resultado.

"O principal gatilho da rede social é o efeito de comunidade. Todo mundo começa a fazer o teste, aí vem o efeito da curiosidade, do divertido, ele começa a viralizar", pontuou Camila Porto, especialista em marketing digital e Facebook Ads, em entrevista à BBC Brasil.

"Existem várias empresas que usam os testes como ferramenta de coleta de dados de pessoas que estão interessadas em determinada coisa. A partir do momento que eu tenho pessoas que se interessam por esse tema, eu vendo essa base de dados", explicou.

"Muitas vezes essa ferramenta de coleta de dados pode não ser para uma coisa positiva. E há um risco que as pessoas correm quando começam a liberar dados, fotos delas, sem saber para quem esses dados estão indo e o que pode ser feito depois."

No caso do último teste que viralizou no Facebook, para fazê-lo, o usuário concordava em dar acesso a seu nome, foto de perfil, idade e data de nascimento, endereço de e-mail e todas as suas fotos (as que ele próprio postou e as outras em que foi marcado).

Informações como essas são valiosas para empresas direcionarem melhor seus anúncios e obterem mais resultados. Há algumas, inclusive, que vivem de vender dados para outras. Testes como esses que viralizam no Facebook, em geral, têm a ver com alguma ação desse tipo por parte delas - uma forma de engajar os usuários e, ao mesmo tempo, conseguir acesso a dados deles, que autorizam isso muitas vezes sem ler os chamados "termos de uso".


 "As pessoas embarcam em jogos ou desafios sem ter noção de quem está promovendo aquilo. Então eu diria que a principal recomendação é conter aquela vontade súbita de fazer esses jogos e testes", alertou Thiago Tavares, presidente da Safernet, ONG dedicada a questões sobre segurança na internet.

"Eu me lembro de uma pesquisa em que veicularam um anúncio 'clique aqui pra infectar seu computador' e teve gente que clicava. Então é importante ver até que ponto a curiosidade faz o usuário tomar atitudes sem prever consequências", acrescenta.

Para Tavares, isso tudo faz parte do "amadurecimento do usuário". Assim como, no passado, as pessoas clicavam para abrir quaisquer e-mails que recebiam - e, muitas vezes, acabavam tendo o computador infectado por um vírus nessa simples ação - e hoje já têm mais cuidado quanto a isso, no caso das redes sociais o processo será o mesmo.

"Antigamente, todo mundo saía comprando em qualquer site. Hoje, o usuário tem mais cautela, pra não ter seu cartão clonado. O vírus em e-mails também, a maioria dos usuários reconhece e não clica. No entanto, nas redes sociais, as pessoas ainda não reconhecem esses 'golpes' que são aplicados explorando a curiosidade, as relações humanas, para gerar engajamento. Esses dados são coletados para gerar lucros pra quem coleta ou até para agências de inteligência em caso de campanhas eleitorais, etc", explicou.

Como funciona a monetização do Facebook?
Reunindo mais de 2 bilhões de usuários ao redor do mundo, o Facebook possibilita às empresas fazerem anúncios na plataforma oferecendo a elas um público mais segmentado e a um custo relativamente baixo, conforme explica a especialista Camila Porto.

"A chegada das redes sociais foi, em primeiro lugar, uma oportunidade dos pequenos negócios de falar com os clientes de forma gratuita ou com custo muito baixo. Ele investe uma pequena quantia de dinheiro pra falar exatamente com as pessoas que quer falar. Outro ponto é a capacidade de mensuração de resultado. Em outros casos, você faz o investimento e não consegue ter uma métrica que te diga quantas pessoas vieram pro seu negócio a partir dele. No Facebook é possível fazer essa análise em tempo real", afirmou.

"O Facebook te dá a possibilidade de falar com o mundo todo ou então com um público bem segmentado, como por exemplo 'mulheres de 25 a 35 anos que estao a um quilômetro do seu estabelecimento'."


Por meio desses dados "preciosos" sobre os usuários, o Facebook tem atraído cada vez mais empresas que patrocinam conteúdos na rede social. Segundo dados oficiais de abril do ano passado, a plataforma já soma 5 milhões de anunciantes publicitários.

"Tem uma frase que diz: 'se você está usando um produto gratuito, o produto é você'. Então a lógica é mais ou menos essa, você usa o Facebook de forma gratuita e, de certa forma, você é o produto. As informações que ele coleta, ele fornece para as empresas em forma de anúncios", diz Camila Porto.

O Facebook, por sua vez, afirma que tudo o que faz é "para as pessoas" e que deixa claro e público todos os dados que usa. Para uma empresa veicular um anúncio na plataforma, ele precisa ser "bom para as pessoas, proporcionar boas experiências e tem que ser seguro".

"A privacidade das pessoas no Facebook é nossa prioridade. Qualquer aplicativo compatível com o Facebook precisa seguir nossas políticas da plataforma, que estabelecem uma série de regras para garantir que as pessoas tenham controle da experiência", afirmou um porta-voz do Facebook em nota.

Legislação e proteção
Quem fez o teste do gênero oposto ainda pode "proteger" seus dados negando o acesso do aplicativo a eles - mesmo que você já tenha dado essa autorização ao concordar com os termos de uso, é possível voltar atrás.

"No Brasil, hoje a pessoa não tem mais controle sobre o que farão com seus dados, nem há uma lei que a ampare. Na Europa, por exemplo, existem agências de proteção de dados, tem penas e multas aplicadas. Quem usar dados sem consentimento e sem seguir regras vai pagar multas altíssimas. E lá o usuário vai ter a quem recorrer", explicou Thiago Tavares.

Segundo ele, há três projetos de lei em tramitação no Congresso a respeito desse tema, mas que estão parados. O especialista compara a importância dessa regulamentação ao código de defesa do consumidor, que foi criado em 1990 para proteger o consumidor de possíveis abusos cometidos por empresas.

"Precisamos de uma lei geral de proteção de dados. Ela representaria hoje o que o código de defesa do consumidor representou na década de 1990. É preciso proteger os dados do usuários das empresas de internet ou de qualquer empresa que colete dados", reforçou.

Por enquanto, a maior proteção para as pessoas nesses casos envolvendo as redes sociais é "controlar a curiosidade".

"É preciso resistir à tentação do primeiro clique, não aceitar fornecer dados para quem você não conhece ou para quem você não tem certeza sobre a destinação que será dada para esses dados", finalizou.



Fonte:www.bbc.com

As baladas e costumes dos anos 60



NA CAÇA AOS BROTINHOS

Não adiantava roupa dos Beatles ou uma cuba libre na mão: beijo só rolava depois de muito namoro.

De certa forma, parecida com as atuais: um lugar para curtir, conhecer gente e ouvir música. Mas o ambiente era bem diferente. O rock, que havia estourado nos anos 50, era o principal gênero de música jovem.

No Brasil, a maior influência no som e no comportamento eram programas como Jovem Guarda e Brotos, que lançaram artistas como Roberto Carlos e Ronnie Von. Mesmo diante da difícil realidade da Ditadura Militar, eles ensinavam por que (e como!) valia a pena se divertir.


A MOLECADA DANÇOU

Nas boates, só maiores de 18 podiam entrar. Não que isso exigisse muito controle: os mais novos nem as consideravam uma opção de diversão. Para eles, as festas eram na casa dos amigos, na escola ou no clube, devidamente supervisionadas e encerradas antes da meia-noite.

DROGAS? TÔ FORA (LITERALMENTE)

Assim como hoje em dia, drogas eram ilegais. Poucos baladeiros se arriscavam. Um ou outro mais “moderninho” fumava maconha, mas sempre do lado de fora. Nos EUA, a erva ganhava espaço com o movimento hippie e dava o pontapé inicial na psicodelia.

NEM UMA CASQUINHA

Nada da pegação fácil de hoje em dia! Os casais, geralmente apresentados por amigos em comum, passavam semanas apenas conversando. Só depois rolavam mãos dadas e, talvez, um beijinho. O máximo de contato, em público, era dançar mais juntinho.

DOCINHO, MAS FORTE

Os drinques da época eram a cuba libre (rum com Coca-Cola) e o hi-fi (vodca com refrigerante de laranja). Tinham tudo a ver com a transição do público: misturavam algo adulto (a bebida alcoólica, geralmente duas doses) e algo infantil (o refri, servido até completar o copo).

O AVÔ DO DJ

A pista era animada por bandas ao vivo ou uma vitrola. A figura do DJ ainda não existia, mas, em algum lugar do salão, um discotecário “invisível” cuidava do som. Grande conhecedor de música, ele tentava trocar os discos rapidinho para não perturbar o baile.

A MODA DOS MODERNOS

Os meninos absorveram tudo dos Beatles: do cabelo comprido no corte “cuia” aos terninhos. Calças de bocas largas e paletós despojados também funcionavam. Para as garotas, quem ditava regra era a modelo Twiggy, com maquiagem bem marcada nos olhos. Pernocas de fora (em minissaias ou tubinhos curtos) ganhavam as ruas.



Fonte:mundoestranho.abril.com.br