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Música Internacional: O que rolava na década de 60

A década de 1960 foi marcada pelos músicos que lançaram seus sucessos que são muito conhecidos até os dias de hoje.

O som dos anos 60

Nos anos 60 o rock deixou de ser o som dos jovens e começou a ocupar espaço nas paradas musicais de sucesso.

Músicas que embalaram paixões

O amor sempre foi poliglota, e as canções de amor também.

WEB RÁDIO BRILHANTINA - Do Sul de Minas para todo planeta

Rádio Brilhantina - Do Sul de Minas para o mundo

Nos tempos da brilhantia: A eterna elegância dos penteados dos anos 60

As influências dos anos da brilhantina permanecem inabaláveis atualmente, quando o visual retrô vai e volta à moda.

Como começou a mudança no comportamento das mulheres


Onde tudo começou

E viva os anos 60! Sem o que aconteceu na década de 1960, certamente, não estaríamos aqui. Ou ainda estaríamos lendo o Jornal das Moças e nos deliciando com nosso papel de mãe-esposa-rainha-do-lar. Sem a revolução sexual, sem a pílula anticoncepcional, sem a abertura da universidade para mulheres.


Entretanto, as mudanças não ocorrem assim: pá-pum. Num dia era de um jeito, uma semana depois tudo está diferente. O início da década de 1960 mantinha padrões estabelecidos nas décadas passadas. A “boa mulher” era a boa esposa, a boa dona-de-casa. Havia a submissão ao casamento, a extrema preocupação com a “reputação” – o tabu da virgindade dividia as moças entre as “de família” e as “de fora”. A sensibilidade era a principal característica feminina. Coube a uma mulher - que falava para um grande público feminino - ser a porta-voz de que um novo tempo estava chegando. "O surgimento da revista Cláudia, em 1961, pode ser considerado um ponto importante nesse início de mudança de comportamento", conta a sexóloga e psicanalista Regina Navarro Lins. Apesar de seguir um padrão editorial ainda conservador, a revista abriu espaço para a psicóloga e jornalista Carmen da Silva, que assinava uma revolucionária coluna A arte de ser mulher.“Durante os anos 60 e 70 houve a expansão do ensino universitário e com isso as mulheres puderam entrar para a universidade, passaram a pensar a vida profissional de uma forma diferente das mulheres das décadas passadas”


"Carmen questionava se a mulher não podia ter algum interesse que não fosse voltado para o lar. Por que não podia pensar um pouco nela mesma e não apenas em seu marido, em sua casa, nos filhos?", explica Regina. Carmen da Silva escreveu sua coluna durante 22 anos (de 1963 a 1984) e antecipou muitos dos assuntos que se tornariam a fonte do novo pensamento feminino. O uso da pílula anticoncepcional, a possibilidade do divórcio e a inclusão da mulher no mercado de trabalho foram alguns dos assuntos abordados por ela. Carmen defendia que a mulher era um ser total. Abriu as portas da casa para que a mulher percebesse que o mundo era vasto e que ela era um ser participante deste mundo.


Paralelamente, o mundo vivia uma revolução, que começou a se delinear após a 2ª Guerra Mundial, em 1945, nos Estados Unidos. Com a ameaça da bomba atômica e de uma possível guerra nuclear, os jovens começaram a questionar os valores da geração anterior. "Foi o primeiro choque de gerações que realmente desencadeou uma nova forma de pensamento e de relacionamento", explica Regina. Esta contestação, aliada a movimentos culturais e sociais como os beatniks (movimento literário que, em resumo, celebrava a não-conformidade e a espontaneidade criativa e que tinha entre seus expoentes Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William S. Burroughs), a contracultura do movimento hippie e seus ideais de "Faça amor, não faça a guerra" apregoando o amor livre e a paz no mundo e, claro, o movimento feminista, foram marcos decisivos desta década tão fecunda de movimentos em favor da liberdade.

“Até os anos 60, a mulher que trabalhava fora - quando trabalhava - tinha profissões que eram quase uma extensão do seu papel na família: o de educadoras, o de cuidar do outro”
"O feminismo brigou por todo o tipo de liberdade e pela liberdade sexual também. Até então, a questão da virgindade era primordial para o desempenho do papel feminino. A quebra da idéia de virgindade como valor acabou nos anos 60", explica a antropóloga Mirian Goldenberg, professora do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Para ela, o questionamento provocado por estes movimentos sociais foram essenciais na ruptura com os antigos modelos estabelecidos. "No Brasil isso chegou muito através do Tropicalismo, um movimento que também pregava a igualdade e a liberdade. Com o movimento hippie vieram a defesa do sexo livre, da experimentação em todos os sentidos. As pessoas se sentiam livres para pensar sobre liberdade, em seu mais amplo espectro", diz Mirian.

Livres para pensar sobre liberdade - este é um ponto essencial. Libertar-se de amarras sociais, começar a quebrar os muros que separavam as mulheres de suas escolhas. Um fator predominante neste período de mudança de comportamento foi o posicionamento da mulher no mercado de trabalho. Até os anos 60, a mulher que trabalhava fora - quando trabalhava - tinha profissões que eram quase uma extensão do seu papel na família: o de educadoras, o de cuidar do outro.

"Durante os anos 60 e 70 houve a expansão do ensino universitário e com isso as mulheres puderam entrar para a universidade, passaram a pensar a vida profissional de uma forma diferente das mulheres das décadas passadas. Antes, elas faziam o curso Normal para serem professoras, ou um curso técnico de enfermagem. A partir da universidade, as mulheres ampliaram seu campo de atuação no mercado de trabalho", atesta Mirian Goldenberg.



Fonte:/www.bolsademulher.com

Como os testes de Facebook usam seus dados pessoais - e como empresas ganham dinheiro com isso


Eles são tentadores, muito curiosos e quase irresistíveis. "Com qual celebridade você se parece?" ou "Como você seria se fosse do gênero oposto?" - são as perguntas que vêm junto com testes aparentemente inofensivos e que acabam super compartilhados no Facebook.

No entanto, o perigo deles está justamente nos dados que você concorda em ceder para que o aplicativo te devolva o resultado.

"O principal gatilho da rede social é o efeito de comunidade. Todo mundo começa a fazer o teste, aí vem o efeito da curiosidade, do divertido, ele começa a viralizar", pontuou Camila Porto, especialista em marketing digital e Facebook Ads, em entrevista à BBC Brasil.

"Existem várias empresas que usam os testes como ferramenta de coleta de dados de pessoas que estão interessadas em determinada coisa. A partir do momento que eu tenho pessoas que se interessam por esse tema, eu vendo essa base de dados", explicou.

"Muitas vezes essa ferramenta de coleta de dados pode não ser para uma coisa positiva. E há um risco que as pessoas correm quando começam a liberar dados, fotos delas, sem saber para quem esses dados estão indo e o que pode ser feito depois."

No caso do último teste que viralizou no Facebook, para fazê-lo, o usuário concordava em dar acesso a seu nome, foto de perfil, idade e data de nascimento, endereço de e-mail e todas as suas fotos (as que ele próprio postou e as outras em que foi marcado).

Informações como essas são valiosas para empresas direcionarem melhor seus anúncios e obterem mais resultados. Há algumas, inclusive, que vivem de vender dados para outras. Testes como esses que viralizam no Facebook, em geral, têm a ver com alguma ação desse tipo por parte delas - uma forma de engajar os usuários e, ao mesmo tempo, conseguir acesso a dados deles, que autorizam isso muitas vezes sem ler os chamados "termos de uso".


 "As pessoas embarcam em jogos ou desafios sem ter noção de quem está promovendo aquilo. Então eu diria que a principal recomendação é conter aquela vontade súbita de fazer esses jogos e testes", alertou Thiago Tavares, presidente da Safernet, ONG dedicada a questões sobre segurança na internet.

"Eu me lembro de uma pesquisa em que veicularam um anúncio 'clique aqui pra infectar seu computador' e teve gente que clicava. Então é importante ver até que ponto a curiosidade faz o usuário tomar atitudes sem prever consequências", acrescenta.

Para Tavares, isso tudo faz parte do "amadurecimento do usuário". Assim como, no passado, as pessoas clicavam para abrir quaisquer e-mails que recebiam - e, muitas vezes, acabavam tendo o computador infectado por um vírus nessa simples ação - e hoje já têm mais cuidado quanto a isso, no caso das redes sociais o processo será o mesmo.

"Antigamente, todo mundo saía comprando em qualquer site. Hoje, o usuário tem mais cautela, pra não ter seu cartão clonado. O vírus em e-mails também, a maioria dos usuários reconhece e não clica. No entanto, nas redes sociais, as pessoas ainda não reconhecem esses 'golpes' que são aplicados explorando a curiosidade, as relações humanas, para gerar engajamento. Esses dados são coletados para gerar lucros pra quem coleta ou até para agências de inteligência em caso de campanhas eleitorais, etc", explicou.

Como funciona a monetização do Facebook?
Reunindo mais de 2 bilhões de usuários ao redor do mundo, o Facebook possibilita às empresas fazerem anúncios na plataforma oferecendo a elas um público mais segmentado e a um custo relativamente baixo, conforme explica a especialista Camila Porto.

"A chegada das redes sociais foi, em primeiro lugar, uma oportunidade dos pequenos negócios de falar com os clientes de forma gratuita ou com custo muito baixo. Ele investe uma pequena quantia de dinheiro pra falar exatamente com as pessoas que quer falar. Outro ponto é a capacidade de mensuração de resultado. Em outros casos, você faz o investimento e não consegue ter uma métrica que te diga quantas pessoas vieram pro seu negócio a partir dele. No Facebook é possível fazer essa análise em tempo real", afirmou.

"O Facebook te dá a possibilidade de falar com o mundo todo ou então com um público bem segmentado, como por exemplo 'mulheres de 25 a 35 anos que estao a um quilômetro do seu estabelecimento'."


Por meio desses dados "preciosos" sobre os usuários, o Facebook tem atraído cada vez mais empresas que patrocinam conteúdos na rede social. Segundo dados oficiais de abril do ano passado, a plataforma já soma 5 milhões de anunciantes publicitários.

"Tem uma frase que diz: 'se você está usando um produto gratuito, o produto é você'. Então a lógica é mais ou menos essa, você usa o Facebook de forma gratuita e, de certa forma, você é o produto. As informações que ele coleta, ele fornece para as empresas em forma de anúncios", diz Camila Porto.

O Facebook, por sua vez, afirma que tudo o que faz é "para as pessoas" e que deixa claro e público todos os dados que usa. Para uma empresa veicular um anúncio na plataforma, ele precisa ser "bom para as pessoas, proporcionar boas experiências e tem que ser seguro".

"A privacidade das pessoas no Facebook é nossa prioridade. Qualquer aplicativo compatível com o Facebook precisa seguir nossas políticas da plataforma, que estabelecem uma série de regras para garantir que as pessoas tenham controle da experiência", afirmou um porta-voz do Facebook em nota.

Legislação e proteção
Quem fez o teste do gênero oposto ainda pode "proteger" seus dados negando o acesso do aplicativo a eles - mesmo que você já tenha dado essa autorização ao concordar com os termos de uso, é possível voltar atrás.

"No Brasil, hoje a pessoa não tem mais controle sobre o que farão com seus dados, nem há uma lei que a ampare. Na Europa, por exemplo, existem agências de proteção de dados, tem penas e multas aplicadas. Quem usar dados sem consentimento e sem seguir regras vai pagar multas altíssimas. E lá o usuário vai ter a quem recorrer", explicou Thiago Tavares.

Segundo ele, há três projetos de lei em tramitação no Congresso a respeito desse tema, mas que estão parados. O especialista compara a importância dessa regulamentação ao código de defesa do consumidor, que foi criado em 1990 para proteger o consumidor de possíveis abusos cometidos por empresas.

"Precisamos de uma lei geral de proteção de dados. Ela representaria hoje o que o código de defesa do consumidor representou na década de 1990. É preciso proteger os dados do usuários das empresas de internet ou de qualquer empresa que colete dados", reforçou.

Por enquanto, a maior proteção para as pessoas nesses casos envolvendo as redes sociais é "controlar a curiosidade".

"É preciso resistir à tentação do primeiro clique, não aceitar fornecer dados para quem você não conhece ou para quem você não tem certeza sobre a destinação que será dada para esses dados", finalizou.



Fonte:www.bbc.com

As baladas e costumes dos anos 60



NA CAÇA AOS BROTINHOS

Não adiantava roupa dos Beatles ou uma cuba libre na mão: beijo só rolava depois de muito namoro.

De certa forma, parecida com as atuais: um lugar para curtir, conhecer gente e ouvir música. Mas o ambiente era bem diferente. O rock, que havia estourado nos anos 50, era o principal gênero de música jovem.

No Brasil, a maior influência no som e no comportamento eram programas como Jovem Guarda e Brotos, que lançaram artistas como Roberto Carlos e Ronnie Von. Mesmo diante da difícil realidade da Ditadura Militar, eles ensinavam por que (e como!) valia a pena se divertir.


A MOLECADA DANÇOU

Nas boates, só maiores de 18 podiam entrar. Não que isso exigisse muito controle: os mais novos nem as consideravam uma opção de diversão. Para eles, as festas eram na casa dos amigos, na escola ou no clube, devidamente supervisionadas e encerradas antes da meia-noite.

DROGAS? TÔ FORA (LITERALMENTE)

Assim como hoje em dia, drogas eram ilegais. Poucos baladeiros se arriscavam. Um ou outro mais “moderninho” fumava maconha, mas sempre do lado de fora. Nos EUA, a erva ganhava espaço com o movimento hippie e dava o pontapé inicial na psicodelia.

NEM UMA CASQUINHA

Nada da pegação fácil de hoje em dia! Os casais, geralmente apresentados por amigos em comum, passavam semanas apenas conversando. Só depois rolavam mãos dadas e, talvez, um beijinho. O máximo de contato, em público, era dançar mais juntinho.

DOCINHO, MAS FORTE

Os drinques da época eram a cuba libre (rum com Coca-Cola) e o hi-fi (vodca com refrigerante de laranja). Tinham tudo a ver com a transição do público: misturavam algo adulto (a bebida alcoólica, geralmente duas doses) e algo infantil (o refri, servido até completar o copo).

O AVÔ DO DJ

A pista era animada por bandas ao vivo ou uma vitrola. A figura do DJ ainda não existia, mas, em algum lugar do salão, um discotecário “invisível” cuidava do som. Grande conhecedor de música, ele tentava trocar os discos rapidinho para não perturbar o baile.

A MODA DOS MODERNOS

Os meninos absorveram tudo dos Beatles: do cabelo comprido no corte “cuia” aos terninhos. Calças de bocas largas e paletós despojados também funcionavam. Para as garotas, quem ditava regra era a modelo Twiggy, com maquiagem bem marcada nos olhos. Pernocas de fora (em minissaias ou tubinhos curtos) ganhavam as ruas.



Fonte:mundoestranho.abril.com.br

8 segredos das mulheres que parecem mais novas

 Jennifer Aniston tem 48 anos, Sandra Bullock tem 53 anos e Alyson Hannigan tem 43 anos. As três atrizes são exemplos de Hollywood cuja imagem não reflete a idade que têm.

Não é preciso beber de nenhuma fonte da juventude secreta mas sim adotar certos cuidados e rotinas que ajudam a manter uma imagem rejuvenescida. É assim que vai chegar aos 60 a parecer que tem 40.

Não há forma de escapar ao tempo: estamos a envelhecer e a nossa pele está todos os dias a lutar contra isso. E apesar de toda a informação que temos atualmente, a verdade é que vemos mulheres de 60 anos que parecem ter 40 e mulheres de 20 que parecem ter mais de 30. E as redes sociais vieram ter um peso enorme neste fenómeno.

Por um lado, veio aumentar o culto da beleza o que até é bom: hoje em dia as mulheres têm uma preocupação maior com os cuidados de pele e acesso a mais informação, mais produtos e maior diversidade de influências. Mas por outro lado – e este é o lado mau – também veio fomentar a obsessão com os padrões de beleza cujo impacto nem sempre é o mais positivo. Se pegarmos no caso da estrela das redes sociais Kylie Jenner, é uma jovem de 20 anos que parece ter mais de 30 fruto da maquilhagem excessiva que usa e das alterações estéticas que já fez ao rosto.


Mas quando vemos mulheres com pele saudável e uma aparência geral mais nova, qual é o segredo? Beberam de alguma fonte da juventude secreta a que só poucas têm acesso? No final, tudo se resume a certos cuidados e dicas que ajudam a manter uma imagem fresca e rejuvenescida. Eis 8 segredos das mulheres que parecem mais novas:

Elas têm rotinas diárias saudáveis
O jornal britânico Daily Mail entrevistou várias mulheres que parecem ter menos 20 anos. Uma delas tem 80 e parece efetivamente ter 60 (pode ver as suas fotografias na notícia). Entre as várias coisas que fazem diariamente há muitos anos e que as ajudou a envelhecer em grande estilo está o acordar cedo, fazer corridas matinais, beber muita água, dormir (pelo menos) oito horas, ter uma alimentação rica em ferro e vitaminas C e E e até (surpreenda-se) jardinagem.

E também não fumam
Não há nada como um bom estudo com gémeos para mostrar os efeitos de um mau hábito como fumar. Um estudo publicado na Plastic and Reproductive Surgery Journal procurou mostrar os efeitos do tabagismo na pele e os resultados (que pode ver nesta notícia da CNN). Além do envelhecimento óbvio, as imagens de comparação mostram rugas e pálpebras descaídas no gémeo que fuma. As mulheres que parecem anos mais novas têm todas uma coisa em comum: não fumam. Por isso, se é uma fumadora inveterada talvez esteja na hora de o deixar de ser para que a sua pele tenha tempo de abrandar o envelhecimento prematuro.

Os cuidados de pele são (mesmo!) importantes
O site de beleza Byrdie diz que tudo se resume à forma como tratamos a pele em áreas muito específicas e que há cremes que são (mesmo!) fundamentais (ou seja, pode não ser só mito do mercado da cosmética para vender): séruns com ácido hialurónico, hidratantes, cremes de olhos, óleos faciais e muita esfoliação. “Uma aparência suave pode esconder anos”, diz Amy Lawrence, editora editorial do Byrdie, e acrescenta a importância do Retinol para manter um tom de pele uniforme e uma aparência fresca.

Esqueça a maquilhagem pesada
Esta parece ser uma ideia consensual: muita maquilhagem vai, de facto, criar uma aparência envelhecida e não o contrário. Riscos de eyeliner grossos, pós de bronze e bases de cobertura total que tapem as imperfeições não favorecem em nada o rosto. A ideia é tapar todas as falhas, certo? Mas, na verdade, vão tapá-las mas criar uma espécie de máscara pesada que cria um aspeto envelhecido. Use os corretores para isso e não bases. Além disso, há também a acrescentar o efeito que os produtos têm na pele. As bases pesadas vão entupir os poros e, a longo prazo, contribuir para os vincos da pele (leia-se: rugas). Assim, troque as bases por hidratantes com cor, os eyeliners por um risco suave só para delinear o olho e os pós de bronze por um blush rosado em creme para dar um aspeto saudável à pele.

E vá com calma nas intervenções plásticas
O caso da Kardashian mais nova — Kylie Jenner — é um bom exemplo. Falamos de uma jovem de 20 anos que, graças a todas as intervenções que já fez (não só no rosto mas também no corpo), parece ter mais dez anos em cima. E este é o engano destas intervenções (quase) milagrosas que nos prometem um rosto mais bonito. Quando juntamos a isto os liftings e os botox, todo o “puxa daqui e estica dali” pode acabar por, mais tarde, criar uma aparência mais envelhecida do que uma mulher que nunca tenha feito nada ao rosto. Como questiona a revista Elle americana, “o que é que vai acontecer a longo prazo às mulheres que começam a mudar as suas características aos 20 anos? Como é que a sua juventude vai ser aos quarenta e daí para a frente se, em novas, já parecem mais velhas?”

Kylie Jenner antes das intervenções faciais à esquerda e depois à direita. Imagem de Pinterest.


Elas protegem os olhos
Se está preocupada com os pés de galinha e as rugas ao redor dos olhos, então devia adotar rapidamente alguns hábitos: usar óculos de sol todos os dias (de inverno ou verão), evitar estar com o telefone ou o computador muito colado aos olhos, não ter a luz do telefone no máximo quando está na cama (e já às escuras) a deambular pelas redes sociais até o sono vir e não ter uma postura relaxada enquanto está a trabalhar (aquela postura estranha em que está encostada à cadeira mas tem o pescoço para a frente para estar mais próxima do ecrã).

E não fazem do álcool o seu melhor amigo
Claro que um copo de vinho quando chega a casa sabe bem, mas se o seu objetivo é parecer mais jovem, o álcool não vai contribuir para isso porque desidrata a pele, inflama os tecidos e destrói o colagénio. A revista Vogue escreve mesmo: “O álcool é realmente um dos compostos mais agressivos para destruir a pele”. E explica: quando temos 20 anos e bebemos, essa bebida deixa o nosso corpo em cerca de três horas. Mas aos 40 anos, leva uma média de trinta e três horas. Assim, se bebe um copo todos os dias pode imaginar que o seu corpo não tem uma pausa. Os especialistas alertam para minimizar para apenas uma ou duas vezes por semana e sempre acompanhado de água para ter um menor dano na pele.

Nem passam o dia sentadas
Um estudo publicado no American Journal of Epidemiology diz que passarmos muitas horas por dia sentadas envelhece as células do corpo. Os especialistas examinaram os cromossomas de 1500 mulheres mais velhas e analisaram os telômeros das células (as extremidades do DNA das células) e perceberam que, à medida que envelhecemos, esses telômeros diminuem (daí estarem diretamente relacionados com o ritmo do envelhecimento). Neste estudos, os investigadores descobriram que uma vida sedentária faz com que a diminuição desses telômeros seja mais rápida até oito anos. Ou seja, envelhecemos oito anos mais rapidamente. À revista Time, Aladdin Shadyab, autor do estudo, disse que as mulheres que não fazem atividade física e passam, pelo menos, 10 horas por dia sentadas são biologicamente mais velhas e as suas células estão a envelhecer mais rápido.

Se calhar está a pensar que não passa assim tantas horas sentadas. Mas o que é que faz enquanto está a ir para o trabalho? Está sentada a conduzir ou no metro. E o que é que faz na hora de almoço? Está sentada a comer. E o que é que faz quando chega a casa? Senta-se um pouco a ver televisão. E à noite? Talvez se sente com os seus filhos. Acrescente a isto as sete ou oito horas no trabalho sentada e se calhar até passa mais do que dez horas em modo sedentária. Os especialistas aconselham a uma rotina de exercício físico e muitas pausas durante o dia de pé e caminhadas para compensar.


Fonte:http://observador.pt

Como montar sua webrádio


Há basicamente duas formas de transmitir sua rádio pela internet. A mais simples utiliza um áudio pré-gravado e armazenado no servidor (transmissão assíncrona). A mais completa, transmite o áudio em tempo real, ou seja, o ouvinte escuta o que você está transmitindo naquele momento (transmissão ao vivo).

Transmitir uma rádio ao vivo pela internet demanda uma certa estrutura, como vamos explicar adiante. Se você está começando ou quer apenas disponibilizar alguns programas para que as pessoas ouçam quando quiserem, tente a transmissão assíncrona.

Transmissão assíncrona
A transmissão assíncrona ou pré-gravada utiliza arquivos de áudio armazenados em algum computador. O áudio, nesse caso, não está sendo executado na sua máquina no momento em que o ouvinte escuta a rádio, ou seja, a transmissão não ocorre ao vivo.

Gravando o áudio
Antes fazer sua rádio pré-gravada, é preciso gravar o áudio. Para isso você precisará de, no mínimo, um computador com placa de som e um microfone. Para gravar o áudio, utilize o Audacity. Veja também Como fazer um programa de rádio.

Recomendamos que você salve seus arquivos de áudio nos formatos mp3 ou ogg usando apenas 1 canal (monofônico) e taxa de 16 a 24kbps, para que os arquivos fiquem pequenos o suficiente para serem baixados sem dificuldade pelos ouvintes.

Criando sua rádio
Considerando que você já gravou os áudios e já os enviou para o seu site, só falta juntar o endereço de todos eles num arquivo de texto com a extensão .m3u (biboca.m3u, por exemplo), contendo os arquivos a serem executados, um por linha:

http://biboca.sampa.org/campanhas/educacaoalimentar.mp3

http://biboca.sampa.org/campanhas/direitodasmulheres.mp3

http://biboca.sampa.org/campanhas/funk.mp3

É importante que cada linha contenha o endereço completo do arquivo. Colocar simplesmente funk.mp3 ao invés de http://biboca.sampa.org/campanhas/funk.mp3 não vai funcionar, já que nesse caso programa de áudio do ouvinte tentará acessar o arquivo funk.mp3 a partir do computador do ouvinte, e não do site do biboca.

Em seguida, depois de ter criado a playlist, tudo o que você precisa fazer é divulgar o endereço da rádio, que deverá ser algo do tipo http://biboca.sampa.org/radio/biboca.m3u caso você coloque o arquivo biboca.m3u no diretório radio do site.

Para que isso funcione, não esqueça de contatar o administrador do seu site perguntar a ele se os seguintes MIME types estão presentes nas configurações do servidor web:
- audio/x-mpeg .mp3
- audio/x-mpegurl .m3u

Lembre-se de colocar os metadados de cada arquivo mp3 ou ogg, que assim a cada música que tocar na rádio o ouvinte receberá em seu tocador o respectivo nome, artista, etc.

Transmissão ao vivo
Na transmissão ao vivo, o áudio que toca na sua placa de som é enviado em "tempo real" para um servidor de webrádio e, de lá, distribuído na hora para todos os ouvintes. No próximo tópico você verá o procedimento geral de como fazer uma rádio pela web e em seguida daremos um pouco mais de detalhamento.

Transmissão ao vivo em 10 minutos
Aqui vai um pequeno e rápido roteiro de como fazer uma webrádio em alguns minutos, sem se perder em considerações teóricas.

Você precisará de computador com placa de som e conexão à internet;
Você tem que decidir que tipo de rádio será a sua. Será só de mp3? Será mp3 + áudio externo (toca-discos, mixer, microfone, etc)?
Se a rádio tiver áudio externo, você deve ligá-lo à placa de som com cabo de áudio. Se você tem um microfone, mesa de som ou outra fonte de áudio, ligue-a na entrada de linha (line in) da placa de som;
Ajuste o volume do som do seu computador utilizando um controle de volume;
Faça uma gravação de áudio no computador com o programa que você costuma usar, apenas para saber se a placa de som está funcionando corretamente;
Em seguida, você precisará de um software fonte e os dados do servidor para o qual você vai mandar o sinal. Você precisa das seguintes informações sobre o servidor:
endereço do servidor
porta da conexão
tipo de servidor
ponto de montagem
senha
Além disso, você precisa saber qual será a qualidade do áudio da sua transmissão. para que ele não fique muito pesado pra baixar, sugiro algo como 16kbps Mono ou 24kbps Mono;
Agora escolha qual software fonte você usará. No CD, oferecemos dois:
Se você usa Linux, utilize o Darkice + Darksnow
Se você usa Windows, utilize o Oddcast

Se você não tem um servidor para sua rádio, não se desespere! Em muitos casos, é possível encontrar servidores livres na Internet que permitem que você envie seu stream para ele servir. Nesse caso, para se realizar o stream só é necessário ajustar o encoder para transmitir para esse servidor, poupando a parte da configuração do servidor.

Não é o objetivo deste manual indicar quais são os provedores e sites que oferecem o serviço de transmissão por áudio via internet. Isso você terá de fazer por conta própria ou então dar uma olhada no item Montando um servidor de webrádio. Lembre que se sua rádio tiver poucos ouvintes e sua conexão é de banda larga, então muito provavelmente você poderá rodar seu próprio servidor. Você pode inclusive rodar vários servidores em conexões diferentes para distribuir o uso da bada, e com isso ser capaz de suportar mais ouvintes;

Instale e configure um desses softwares, utilizando os dados do servidor:
Endereço do servidor: pode ser qualquer coisa, tipo http://provedor.radios.net
Porta da conexão: normalmente fica na faixa de 8000 a 8100
Tipo de servidor: pode ser Shoutcast, Icecast ou Icecast2
Ponto de montagem: esse será o arquivo em que sua transmissão será acessada pelos ouvintes. Normalmente pode ser qualquer nome escolhido por quem faz a transmissão. Por exemplo, se o seu ponto de montagem for minharadio, seu servidor for http://meu.servidor.net e a porta for 8000, possivelmente sua transmissão será http://meu.servidor.net:8000/minharadio
Senha: bom, pode ser qualquer coisa... o administrador do servidor deverá passá-la pra você.
Consulte o administrador do servidor para saber quais informações você precisa.

Agora é só se conectar ao servidor e enviar o endereço da sua transmissão para todo mundo ouvir!
Requisitos de Hardware
Lembramos que o software fonte e o servidor podem rodar na mesma máquina. Se for esse o seu caso, utilize uma máquina de desempenho superior ao que seria necessário para ter cada uma das funções separadamente.

Abordaremos somente os pré-requisitos necessários para um PC ou compatível, mas grande parte, senão todo este Manual pode ser aproveitado para outras plataformas (como Macintosh, Sparc, Alpha etc).

Para se fazer uma transmissão com qualidade média (24kpbs, 22050Hz, stereo), é necessário, no mínimo:

Pentium 133MHz ou compatível
24Mb de memória
Placa de som de 16 bits
É necessário também que a máquina tenha conectividade. Caso se queira transmitir para um servidor na internet, é altamente recomendado um conexão de banda larga, como ADSL, mas é possível fazer uma transmissão utilizando conexão discada (56kbps).

Transmissões low-fi e hi-fi
Se você possui internet banda larga, alguns programas permitirão que você faça mais de uma transmissão a partir do mesmo sinal de áudio, permitindo que você faça uma transmissão de alta qualidade (56kbps, por exemplo) para usuários de banda larga e outra com qualidade menor, digamos 24 ou 16kbps, para usuários de linha discada.

Montando seu estúdio
Você pode estar planejando colocar sua Rádio Livre ou Comunitária transmitindo também pela internet, pensando em apenas fazer transmissões caseiras ou querendo um verdadeiro estúdio de webrádio. Existem estúdios para todos os gostos e bolsos. Neste tópico vão algumas dicas de como ligar a aparelhagem já existente na sua rádio para transformá-la também numa rádio via internet.

O primeiro fator determinante nisso é a qual distância fica a conexão à internet do estúdio da sua rádio FM. Se no estúdio há conexão, então o problema está resolvido e você pode deixar o computador bem perto da mesa de som ou do mixer e aí você poderá tanto fazer transmissões pela internet quando baixar transmissões de outras rádios. Se a conexão fica longe do estúdio, a única possibilidade que você tem é captar sua transmissão FM com um receptor comum e inserí-la na entrada de sua placa de som para que ela possa ser veiculada na rede.

Outro fator é a capacidade da sua conexão. Muitas rádios encontram-se constantemente em dificuldades financeiras e não tem como pagar uma conexão de banda larga. Isso não é o fim da linha. Por preços mais em conta é possível fazer transmissões usando conexão discada (telefone) nos horários nos quais as tarifas são mais baratas. Não importa se sua rádio só tem transmissões pela net aos sábados à tarde, domingos ou madrugadas: o que importa é que ela faz transmissões.

Em seguida, você pode definir a quantidade de computadores que seu estúdio vai precisar. Com um computador mediano (Pentium II 233MHz, 64MB RAM) já dá para fazer tranquilamente a transmissão e em alguns casos (dependendo do programa de stream) tocar mp3 ao mesmo tempo. Se você conseguir um outro computador de menor capacidade (como um Pentium 133MHz, 32MB RAM) você terá mais liberdade ainda: no computador mais lento você roda o programa de stream e com o mais rápido você toca e edita áudio. Com três computadores então, você pode fazer transmitir pela internet, receber transmissões e ainda tocar mp3 ou ogg! É ainda possível ter apenas um computador com duas placas de som ligado à internet. Uma placa de som mandar áudio para a estação de rádio e outra recebe o áudio da estação para fazer a transmissão pela internet.

Abaixo colocaremos diagramas de tipos de estúdio que você pode montar.

O esquema mais barato



O esquema com internet longe do estúdio

O esquema "remediado", com internet no estúdio


O esquema inteligente, com apenas um computador com duas placas de som e internet no estúdio.



Fonte:audiocidades.utopia.org.br

Você é um Envelhescente?


Se você tem entre 45 e 65 anos, preste bastante atenção no que se segue. Se você for mais novo, preste também, porque um dia vai chegar lá. E, se já passou, confira.

Sempre me disseram que a vida do homem se dividia em quatro partes: infância, adolescência, maturidade e velhice. Quase correto. Esqueceram de nos dizer que entre a maturidade e a velhice (entre os 45 e os 65), existe a ENVELHESCÊNCIA.

A envelhescência nada mais é que uma preparação para entrar na velhice, assim com a adolescência é uma preparação para a maturidade. Engana-se quem acha que o homem maduro fica velho de repente, assim da noite para o dia. Não. Antes, a envelhescência. E, se você está em plena envelhescência, já notou como ela é parecida com a adolescência? Coloque os óculos e veja como este nosso estágio é maravilhoso:

— Já notou que andam nascendo algumas espinhas em você? Notadamente na bunda?

— Assim como os adolescentes, os envelhescentes também gostam de meninas de vinte anos.

— Os adolescentes mudam a voz. Nós, envelhescentes, também. Mudamos o nosso ritmo de falar, o nosso timbre. Os adolescentes querem falar mais rápido; os envelhescentes querem falar mais lentamente.

— Os adolescentes vivem a sonhar com o futuro; os envelhescentes vivem a falar do passado. Bons tempos...

 — Os adolescentes não têm idéia do que vai acontecer com eles daqui a 20 anos. Os envelhescentes até evitam pensar nisso.

— Ninguém entende os adolescentes... Ninguém entende os envelhescentes... Ambos são irritadiços, se enervam com pouco. Acham que já sabem de tudo e não querem palpites nas suas vidas.

— Às vezes, um adolescente tem um filho: é uma coisa precoce. Às vezes, um envelhescente tem um filho: é uma coisa pós-coce.

 — Os adolescentes não entendem os adultos e acham que ninguém os entende. Nós, envelhescentes, também não entendemos eles. "Ninguém me entende" é uma frase típica de envelhescente.

— Quase todos os adolescentes acabam sentados na poltrona do dentista e no divã do analista. Os envelhescentes, também a contragosto, idem.

— O adolescente adora usar uns tênis e uns cabelos. O envelhescente também. Sem falar nos brincos.

— Ambos adoram deitar e acordar tarde.

— O adolescente ama assistir a um show de um artista envelhescentes (Caetano, Chico, Mick Jagger). O envelhescente ama assistir a um show de um artista adolescente (Rita Lee).

— O adolescente faz de tudo para aprender a fumar. O envelhescente pagaria qualquer preço para deixar o vício.

— Ambos bebem escondido.

— Os adolescentes fumam maconha escondido dos pais. Os envelhescentes fumam maconha escondido dos filhos.

— O adolescente esnoba que dá três por dia. O envelhescente quando dá uma a cada três dia, está mentindo.

— A adolescência vai dos 10 aos 20 anos: a envelhescência vai dos 45 aos 60. Depois sim, virá a velhice, que nada mais é que a maturidade do envelhescente.

— Daqui a alguns anos, quando insistirmos em não sair da envelhescência para entrar na velhice, vão dizer:

—  É um eterno envelhescente!

Que bom.



Mario Prata


O texto acima foi extraído do livro "100 Crônicas", Cartaz Editorial/Jornal O Estado de São Paulo, São Paulo, 1997, pág. 13.

Fonte:releituras.com

Música: A História dos Regionais


Regional Época de Ouro

A primeira transmissão radiofônica no Brasil ocorreu em 07 de setembro de 1922, durante as comemorações do Centenário da Independência. Em meio às festividades, discursos do Presidente da República Arthur Bernardes e a transmissão da opera "O Guarani", se apresentaram, recém chegados de Paris, Pixinguinha e os Oito Batutas.

Essa presença pioneira marcou o início de uma parceria que, nos trinta anos seguintes, seria um elemento fundamental para o desenvolvimento da música popular no Brasil: os regionais e o rádio.

A evolução, desde o final do século XIX, dos trios de choro (flauta, violão e cavaquinho) foi à base do que passou a ser chamado de "conjuntos regionais".
 A generalização desse nome, provavelmente, originou-se na caracterização com roupas folclóricas, com que determinados grupos se apresentavam na Capital Federal (RJ), no final dos anos 20, dentre eles, os pernambucanos Turunas Pernambucanos, Turunas da Mauricéia e o carioca Grupo do Caxangá, com Pixinguinha.

No final dos anos 20, respirava-se uma certa euforia no meio artístico com o início das gravações elétricas (1927) e o surgimento dos programas de rádio que - pela sua característica comercial, com a veiculação de propaganda paga - abriam um novo mercado para a atuação dos músicos.
A aproximação com os grandes cantores de samba, principal gênero popular da época; a versatilidade para acompanhar calouros, já que os músicos de choro eram mestres no acompanhamento "de ouvido"; uma bem-vinda praticidade, pois não necessitavam de arranjos escritos, bastando saber o tom da música e acertar a introdução, além de um inegável virtuosismo, quando se tratava de apresentar o seu repertório de choro, fizeram dos regionais a formação musical ideal para a radiofonia brasileira, ainda no seu início.

No solo, uma flauta, bandolim ou clarinete dando a introdução para os cantores; na harmonização, um cavaquinho e dois violões fazendo contracantos em "terças", ou em "sextas", alinhavados pelo ritmo de um pandeiro de atuação discreta indicavam qual seria o formato a seguir.
Em 1930, surgiu o Gente do Morro, grupo que se destacou pela qualidade e organização musical e que reuniu pela primeira vez dois dos mais importantes músicos brasileiros:o flautista Benedito Lacerda e Waldiro Frederico Tramontano,o Canhoto do cavaquinho.
 Daí pra frente, com raras exceções, não houve música popular de sucesso, cantada ou instrumental, que não tivesse sido acompanhada por um regional. O Gente do Morro, em 1934, sofreu modificações em sua formação e passou a se chamar Regional de Benedito Lacerda. Em 1937, entraram dois novos violonistas, Dino e Meira, que junto com Canhoto formaram o mais importante núcleo de acompanhamento na nossa musica popular.

 De 1946 a 1950, ocorreu à fase mais criativa do grupo com a entrada de Pixinguinha no sax tenor fazendo os celebres contrapontos aos solos de Lacerda, período em que gravaram 34 obras primas do choro e brilharam na Rádio Tupi, no programa "O Pessoal da Velha Guarda", dirigido por Almirante.
Em 1951, Canhoto, Dino e Meira resolveram formar um novo grupo, pois já não concordavam com as constantes ausências de Lacerda que, bastante famoso e com um avião a sua disposição, mantinha inúmeros compromissos fora da atividade musical. Canhoto assumiu a direção do grupo e convidou Altamiro Carrilho para a flauta e Orlando Silveira para o acordeom, mantendo no pandeiro Gilson de Freitas. Pixinguinha saiu e se voltou para as orquestrações. Surgiu então o grupo que ficou conhecido como modelo de regional por excelência - o Regional do Canhoto.

 Posteriormente, com a saída de Altamiro e Gilson, entraram Jorge José da Silva, o "Jorginho do Pandeiro", o pandeirista Hercílio e os flautistas Arthur Ataíde, por um breve período, e Carlos Poyares, que atuou até o final do grupo.
Na primeira formação, com exceção de Canhoto, e provavelmente Gilson, todos no grupo sabiam ler partituras, o que elevava o nível de suas apresentações. Segundo Jorginho do Pandeiro, o sucesso era tanto que as gravadoras organizavam as agendas de seus astros de acordo com a disponibilidade que o Regional do Canhoto tinha para gravar.

Nessa fase, ocorreu mais uma imensa contribuição à música brasileira - Dino, inspirado no violonista Tute, começou a utilizar o violão de sete cordas.
 Assim, durante meio século, de 1930, com a criação do Gente do Morro, até o inicio dos anos 80, na interrupção da carreira do Regional do Canhoto, com o falecimento de Meira e Canhoto, essa linhagem de chorões, que foi se modificando através dos anos, fixou a relevância musical e histórica de um grupamento instrumental, e até hoje serve de referência para músicos e estudiosos da nossa música popular.
Cabe ressaltar que Canhoto, nessa trajetória, foi o único a pertencer a todas as formações do Gente do Morro e dos Regionais de Benedito Lacerda e, obviamente, do Canhoto.

Entre meados dos anos 30 e o final da década de 50, um vetor da qualidade de uma emissora de rádio era o seu regional. Nessa época, os lugares nos programas de auditório eram disputados pelos fã - clubes dos artistas.

Assim, o Gente do Morro e Jacob e Sua Gente eram da Rádio Guanabara. O Regional de Claudionor Cruz tocava na Rádio Transmissora. Waldir Azevedo e seu regional eram contratados da Rádio Clube. Os Regionais de Benedito Lacerda e Rogério Guimarães atuaram vários anos na Rádio Tupi. O Regional do Canhoto era exclusivo da Rádio Mayrink Veiga. Os Regionais de César Moreno e Dante Santoro foram da Rádio Nacional. Na Rádio Mauá atuavam Jacob e Seu Regional e os Regionais de Darly do Pandeiro e de Pernambuco do Pandeiro. Outro aspecto importante é que muitos desses músicos tinham carteira assinada pelas rádios e chegaram a se aposentar por essa atividade .
O início dos anos 60 aprofundou um certo declínio que os regionais já viviam no final dos anos 50. O surgimento do iê- iê- iê, nas rádios e gravadoras, e os shows de bossa nova, nas casas noturnas e teatros, reduziram praticamente a zero o mercado para os músicos de choro.

Em 1964, com o golpe militar, o Regional de Canhoto teve encerrado seu programa "Noites Brasileiras", na PRE-9 / Rádio Mayrink Veiga. A partir daí, passaram a acompanhar cantores em casas noturnas, principalmente, Silvio Caldas, realizar gravações antológicas como, por exemplo, com Ciro Monteiro e Cartola, ou shows históricos como "Rosa de Ouro" e "O Fino da Música", bela homenagem que receberam no Pavilhão do Anhembi (SP), em maio de 1977.
 Apesar do falecimento de Jacob do Bandolim, em 1969, principal músico de choro em atividade, e contrariando previsões pessimistas, o choro se revigorou, em meados dos anos 70, com o florescer de uma nova geração que trazia contornos próprios de uma etapa que se iniciava.

 Os Carioquinhas, Galo Preto, Camerata Carioca e Nó em Pingo d'Água, exemplos dessa fase, deram novas cores ao gênero, apoiados na herança dos grupos regionais e de mãos dadas com os mestres em atividade, dentre eles, Radamés Gnattali, Chiquinho do Acordeom, Altamiro Carrilho, Abel Ferreira e a Época de Ouro. O choro se preparava para o Séc. XXI.

Sergio Prata

Relacionamentos amorosos de antigamente


Como se namorava antigamente? Como era o relacionamento do casal? Muitas garotas e rapazes têm muita curiosidade de saber como se namorava antigamente, como eram as abordagens, o papo, os amassos (isso já é papo de antigamente), o fazer amor (isso também).

Parece-me, na verdade, que essas dúvidas que rondam essas cabecinhas de hoje têm a ver com o tal do romantismo, aquele lance de namoro agarrado, de meu bem para cá, meu bem para lá.

Isso funciona, de certo modo, até hoje. Mas, o romantismo em essência, não parece resistir a poucos remanescentes.

Nas décadas passadas, de 30 a 70, por exemplo, apesar das diferenças temporais, a maioria dos namoros (relacionamentos de casal) eram padronizados, isto é, havia todo um ritual a ser cumprido pelos enamorados.
Primeiro, nada de intimidades, regra número 1. E, para isso, o casal namorava nos limites da casa da menina, sob os olhares de irmãos, pais, etc. Quando muito, tinham seus minutinhos de privacidade, no portão. Era uma coisa louca, vocês podem imaginar.

Aliado ao baixo conhecimento da sua sexualidade, naquelas épocas, quase ninguém transava com ninguém, oficialmente falando. As meninas mais saidinhas, ficavam logo com a fama de “dadeiras”, “biscates”, “galinhas”, etc., e só eram procuradas para fins sexuais, para namorar não serviam. Isso deve ter sido bem marcante para elas. Enquanto aos meninos, ah! que diferença, esses eram os machões, a tudo podiam, inclusive mentir sobre relações sexuais que jamais existiram, como hoje eles “batem no peito e juram …

Quando havia sexo, tome papai-mamãe, a posição mais utilizada pelos casais. Porém, haviam os catecismos… Para quem não sabe, os catecismos, eram livretos impressos em preto e branco, vendidos às escondidas nas bancas de jornais, cujo conteúdo era composto de desenhos (uns muito bem feitos) de pessoas tendo relacionamento sexual, transando, nas suas mais revolucionárias posições.

Não podemos esquecer também de que muitos homens e mulheres da época já estavam anos-luz à frente do seu tempo em termos de sexo e sexualidade. Além dos experientes, esses eram os (ou as) amantes preferidos. Quanto melhor era na cama, mais fama e parceiras(os) conseguia.
Havia, no entanto, todo um procedimento que elevava o relacionamento de namoro a um status muito maior do que se pode constatar nos dias de hoje. De fato, namorar era uma coisa mais séria. Na verdade, namorar era o primeiro passo – o segundo era o noivado (alguém se lembra?) – rumo ao casamento.

Por se tratar de algo mais sério à época, a fase do namoro era muito mais densa e exploratória. Nela as pessoas procuravam extrair tudo o que pudessem, um do outro, para que as fases seguintes, noivado e casamento, pudessem vir sem maiores decepções. Poder-se-ia afirmar que os casais de antigamente sondavam-se muito mais, se comparados com as modalidade de namoros atuais (sim, há modalidades!)

O assunto sexo, tratado como tabu pela sociedade como um todo, não podia ser debatido entre pais e filhos, ou pelo menos essa era a herança deixada por seus avós. Assim sendo, e sem os recursos atuais (camisinha, exames laboratorias, vacinas, pesquisas, TV, internet, etc), fazer sexo era uma aventura muito arriscada. Ficava-se, portanto, nos amassos, nas palpações, mão naquilo, aquilo na mão, entre outras variantes sem a penetração.
Mas… o romantismo existia, e isso fazia a diferença entre o namoro de ontem e o namoro de hoje!

O mais legal, ao meu ver, nos relacionamentos anteriores às décadas atuais, era o romantismo, que pode ser visto hoje nos velhos (nem tanto!) e bons filmes de hollywood. Era diferente, convenhamos.

Algumas pistas sobre o ser romântico

O que é ser romântico num relacionamento?

Ser romântico é uma característica pessoal, isto é, não se adquire com tutoriais ou estudos, porém, pode-se, através da generosidade, conseguir-se aproximar do ser romântico. Ah! e claro, pode-se acordar determinado dia com cara de bobo, admirando o nada, amando a natureza, com uma vontade enorme de falar com alguém, cantarolando sozinho, xiiiii…. você entrou para o time!

O romântico é um ser que vive de e do amor, por isso, muitas vezes, ele sofre. E até no seu sofrimento, o romântico carrega com orgulho o seu amor, apesar da dor, das incertezas e da indiferença da pessoa amada. Mostra seu amor ao mundo, aprovado ou não!

O ser romântico acorda pensando no seu amor, e por isso acorda feliz, porque ama, independentemente de ser amado ou não pela amada, ou amado. É um amor narcisista, o romântico ama-se espelhado no amor de outra pessoa, mesmo que esse não exista, pouco lhe importa. Por isso, o romântico é generoso ao extremo, passando-se muitas vezes por bobo, patético e idiota. Para ele, os comentários e o diz-que-diz de terceiros nada influencia seu modo de ser.

O romântico canta e chora ao mesmo tempo. Suas emoções sempre estão à flor da pele, por isso ele se condói com o sofrimento alheio, por isso ele é tão solidário e presente.

Ah! o romântico é um saudosista.





Fonte:www.namoronaboa.com.br

Coisas que surgiram na década de 1950 e que você usa hoje

A década de 50 foram os anos que trouxeram grandes inovações que usamos hoje em dia como cartões de créditos, televisão a cores e microondas , mas que muita gente acha que elas surgiram a poucos anos atras.


Cartões de Crédito (1950)


Diners Club lançou o primeiro cartão de crédito em 1950.


Velcro (1955)


O velcro foi inventado em 1948 por Georges de Mestral. Ele inspirou-se após analisar atentamente as sementes de Arctium que grudavam constantemente em sua roupa e no pêlo de seu cão durante suas caminhadas diárias pelos Alpes. Com base em estudos, ele concluiu ser possível a criação de um material para unir dois materiais de maneira reversível e simples. Desenvolveu o produto e submeteu a ideia para patente em 1951.


Plástico Bolha (1957)


Na verdade o plástico bolha foi criado por acidente. Os inventores Alfred Fielding e Marc Chavannes, estavam tentando criar um plano de fundo de plástico texturizado com o verso em papel que pudesse ser facilmente limpado, e não material de embalagem.


 Televisão a cores (1953)


Introduzida nos EUA em 1953, a televisão a cores demorou um pouco para pegar (mais de uma década), devido aos altos preços e a falta de transmissões em cores.


Forno microondas (1954)


A Raytheon Corporation produziu os primeiros microondas para uso comercial.


Cintos de segurança de 3 pontos


Volvo introduziu o primeiro cinto de três pontos em 1959.


Pílula anticoncepcional (1957)


Embora a pílula está associado com a revolução sexual da década de 60, ela foi realmente criada nos anos 50.
A pílula foi aprovada  em 1957, mas apenas para os casos de distúrbios menstruais graves e não como um anticoncepcional.
Só depois na década de 60,  que o comprimido foi aprovado para utilização contraceptiva.


Portas automáticas (1954)


Os inventores Dee Horton e Lew Hewitt criaram a porta automática de correr depois de testemunhar que as pessoas tinham dificuldade com a abertura de portas giratórias com o vento.


Refrigerante Diet (1952)


O primeiro refrigerante diet, foi introduzido em 1952. Os inventores Hyman e Morris Kirsch criaram o refrigerante sem açúcar para diabéticos internados no Sanatório judaica para Doenças Crônicas.


Ultrassom (1956)


As Ultra-sonografias foram usadas ​​primeiramente para fins clínicos, em 1956, em Glasgow. Mas, ela não era muito comum até os anos 1970, quando os hospitais na Grã-Bretanha e os EUA adotaram para uso.


Desodorante roll-on (1952)







Fonte:resumodanet.com