WEB RÁDIO BRILHANTINA - Do sul de Minas para todo planeta
A chegada das "Web Rádio"
Web rádio (também conhecido como Rádio via Internet ou Rádio Online) é o serviço de transmissão de áudio via Internet com a tecnologia streaming gerando áudio em tempo real, havendo possibilidade de emitir programação ao vivo ou gravada. Muitas estações tradicionais de rádio transmitem a mesma programação pelo meio convencional (transmissão analógica por ondas de rádio, limitado ao alcance do sinal) e também pela Internet, conseguindo desta forma a possibilidade de alcance global na audiência.
Outras estações transmitem somente via Internet. O custo para criação de uma Web rádio geralmente é bem inferior ao custo de criação de uma rádio tradicional.
Internet rádio começou na década de noventa, como o oeste selvagem, então ele entrou em guerra com os protetores da indústria velha guarda da música e teve de se reinventar. Agora na década de 2000, ele está pronto para se tornar um poderoso meio para as pessoas a aprender sobre qualquer tipo de música. O rádio Internet prazo cresceu para significar várias coisas.
Pode ser como o rádio-gosto como um programa transmitido ao vivo pela internet ou pode ser um site de arquivamento com arquivos de música on-demand. Ele pode simplesmente ser transmitida uma estação de rádio terrestre para um mercado maior, ou um operador de internet somente a partir do zero. Também pode ser uma loja de música que permite que os ouvintes para provar música antes de comprá-lo.
Muitas estações de internet dispõem de música independente que você não pode ouvir no rádio regular como forma de monopolizar. As estações de rádio de internet apareceu em primeiro meados dos anos noventa, com pouco alarde. Sua chegada foi abafado pela crescente popularidade do quadro maior de computadores e da internet inteira. Estações de rádio da Internet teve início qualidade sonora pobres, como a internet começou através de linhas de telefone regulares e largura de banda foi um enorme problema.
Estações de rádio terrestres e empresas de áudio teve a capacidade de transmitir áudio de alta qualidade através de linhas telefônicas por anos, mas com o ISDN mais caro e T-1 linhas. Tecnologia de banda larga gradualmente foi abraçado pela população em geral pela primeira vez com DSL, então internet a cabo, devido a custos mais acessíveis.
Até o final da década de 1990, havia milhares de estações de rádio da Internet e sites de música on-line. O mais popular se tornou o Napster, o site de troca de arquivos on-line que os usuários autorizados a trocar arquivos de música de graça. Mp3.com foi outro site popular que permitia usuários a consumir música de graça.
A indústria fonográfica chorou violação de direitos autorais em ambas as empresas e passou a derrotá-los em tribunal por violar o Digital Millennium Copyright Act. Como resultado, novos modelos jurídicos de distribuição de música eletrônica surgiu. Os rótulos próprios, como a Sony, começaram a emitir os seus próprios serviços de música on-line. Apple Computer finalmente mudou a face da indústria da música, em abril de 2003, com a iTunes Music Store, que oferece downloads digitais legais de músicas individuais para 99 centavos. Napster começou a oferecer um serviço similar após a fumaça legal tinha cancelado e o nome foi comprada por uma empresa de software chamado Roxio.
Uma coisa é certa. As pessoas querem alternativas para rádio terrestre, que se tornou muito corporativo e padronizado para o gosto da pessoa comum é a maioria das pessoas estão à procura de um grau de diversidade, que certamente oferece internet de rádio, enquanto o rádio terrestre foi confinado a listas estreitas. Nos próximos anos rádio na internet certamente se tornará uma força maior na sociedade e pode ser o primeiro grande passo em direção à integração mundial e conteúdo global de espírito. Em outras palavras, enquanto o rádio terrestre é ocupada tentando nacionalizar redes, a internet em si é, na verdade, a internacionalização da mentalidade das pessoas comuns.
Fonte: Informaçõesa http://www.portalrncidades.com/
25 coisas que só quem namora à distância entende
O uso da brilhantina dos anos 50 aos anos 70
A brilhantina é um cosmético apresentado na forma de pomada utilizada para modelar o cabelo. Sua composição é de basicamente parafina líquida, vaselina, essência e óleo mineral.
Sua utilização se deu em larga escala até os anos 70, tendo o seu auge na década de 50, servindo de nome para o musical "Grease", que literalmente significa brilhantina em inglês, marcando definitivamente o visual da época.
Seu uso foi substituído por outros produtos, como gel fixador e mousse para cabelos. As principais reclamações contra a brilhantina eram o aspecto gorduroso que dava ao cabelo e o visual "engomado" ou "vaca lambeu", gíria esta muito utilizada no Brasil.
A brilhantina vem sendo reativada pelos fãs do rock'n'roll e cantores "rockabilies", que se vestem e se arrumam exatamente como os ídolos das décadas de 50 e 60, com seus cabelos brilhosos e com altos e impecáveis topetes.
A história por trás do famoso penteado de Elvis Presley, um símbolo que imortalizou sua figura como rei do rock’n roll e tornou sua marca registrado
Apesar da popularidade do penteado tanto naquele tempo quanto na atualidade, o estilo de Elvis não era uma unanimidade. De acordo com Ely Damasceno, em sua obra Elvis Presley, o Mito, ele era muito criticado por suas costeletas longas e seu topete tão fortemente carregado com brilhantina que seu cabelo loiro parecia preto.
Em determinado momento de sua vida, as costeletas ficaram mais largas, o cabelo mais comprido e a brilhantina foi deixada de lado, compondo um estilo mais despojado.
Fonte:https: Informações//pt.wikipedia.org
Setembro chegou! Salve a Primavera
Características da primavera
A primavera é conhecida como a estação das flores, no entanto, essa é uma característica da primavera apenas em algumas regiões do planeta. No Brasil, as estações do ano não são bem definidas e o período de floração das plantas ocorre em épocas distintas, não apenas na primavera, variando de acordo com as espécies. No Cerrado, por exemplo, os ipês florescem no inverno, trazendo um colorido especial à paisagem seca.
A primavera no Brasil é mais caracterizada como uma estação de transição entre o inverno e o verão. Na primavera, após o fim do inverno seco, iniciam-se as chuvas que são mais frequentes com a chegada do verão. As temperaturas também são mais amenas, embora, em muitas regiões do país, o inverno não seja necessariamente uma estação de frio excessivo.
Quando ocorre a primavera ?
A primavera, no Brasil, inicia-se entre os dias 22 e 23 de setembro e segue até o dia 21 ou 22 de dezembro. Como dito anteriormente, ela tem início logo após o fim do inverno e antecede o verão. Em 2019, ela começa no dia 23 de setembro e termina no dia 22 de dezembro.
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/datas-comemorativas/primavera.htm
Intolerância religiosa: o que é e como combater ?
A intolerância religiosa gera preconceito e malefícios para a sociedade. Ela é caracterizada quando alguém não reconhece ou não respeita a religião ou crença do outro. Uma prática que deve ser combatida porque traz à tona falta de liberdade, respeito e diversidade.
Intolerância religiosa
A intolerância religiosa, mais detalhadamente, é discriminar, ofender, caluniar e rechaçar religiões, liturgias e cultos. Quem é intolerante não aceita a diversidade de crenças, e, muitas vezes, a questão também pode estar relacionada ao racismo, já que as religiões de matrizes africanas são as que mais sofrem preconceito na sociedade atual, como o candomblé e a umbanda.
No Brasil, segundo o antigo Ministério dos Direitos Humanos, entre 2015 e 2017, houve uma denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas. O disque 100, número que serve para que as agressões às religiões sejam denunciadas, tem maiores registros em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais – 25% dos agressores são brancos e entre os denunciantes, 1,8% são católicos, 3,8% protestantes e 25% são de religiões de matriz africanas.
Origem
“A origem da intolerância religiosa no Brasil está implicada com o racismo. Ela consegue, via de regra, estabelecer que a religião aceitável seria a dos brancos, e há todo um desrespeito com as religiões de matriz africana ou indígena. Se alguém depredar uma igreja, a reação é imediata, porém, se alguém faz isso com um terreiro, não é da mesma maneira”, explica Thiago Modenesi, historiador, cientista político e professor da Unit-PE.
Segundo Thiago, mesmo o Estado sendo laico, existe uma tendência a enaltecer o catolicismo e os evangélicos. Desde o descobrimento do Brasil isso foi visto: os indígenas foram catequizados pelos padres jesuítas, da Europa, e suas crenças, tradições e rituais foram ignorados.
Lei
A Lei federal nº 9.459, de 13 de maio de 1997, em seu primeiro artigo, prevê a punição para crimes motivados por discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Quem praticar, induzir ou incentivar uma dessas ações, pode ser punido com um a três anos de reclusão e aplicação de multa. Já quem praticar, induzir ou incitar a discriminação por conta dos motivos citados pode ser penalizado com um a três anos de reclusão e aplicação de multa.
O artigo 5º da Constituição Federal de 1988 também assegura a igualdade religiosa e reforça a laicidade do Estado brasileiro.
Combate
Para combater a intolerância religiosa, é preciso defender os direitos individuais, promover o acesso à informação, com conhecimento, discussões e debates, além de lutar por políticas públicas que estimulem a tolerância e a liberdade. “Precisamos resistir, denunciar e lutar. Essa tem sido a história dos que defendem a ampla tolerância e respeito à comunidade religiosa brasileira”, opinou Thiago Modenesi.
Fonte:https://pe.unit.br/blog/noticias/intolerancia-religiosa-o-que-e-e-como-combater/
O despertar da quarta idade e o poder grisalho
A primeira geração dos novos-velhos define, nos países desenvolvidos, um novo conceito de idoso. Nada de ficar mofando diante da televisão, de passar o tempo jogando baralho com os coetâneos, de preparar a mamadeira dos netos. Os novos-velhos viajam pelo mundo todo, lotam as universidades da terceira idade, lêem, estudam, se divertem, gostam de amor e sexo. E já constituem um importante segmento do mercado consumidor a chamar a atenção do marketing comercial em todas as áreas.
Aos 70, no embalo do rock'n roll.
Por: Luis Pellegrini
Meu amigo Lucca, em Roma, fez uma cara de desgosto. Sobre a sua mesa, diante de nossos olhos, os dois principais jornais da capital italiana comentavam na primeira página a notícia de mais dois homens idosos vitimados pelo Viagra. Um, com mais de setenta anos, morreu de infarto em plena atividade sexual, sob os efeitos desse novo remédio milagroso contra a impotência. O outro, na mesma faixa etária, teve um derrame cerebral. Parece que seu sangue, em vez de ficar retido apenas nos corpos cavernosos do falo, acabou paralisado também no interior da sua cabeça.
Lucca, como bom italiano, gesticulou e falou alto: “Mas o que eles queriam? Ter aos setenta o desempenho sexual dos vinte?” O tema deu, como se costuma dizer, pano para muitas mangas. Logo transcendeu os limites da sanha erótica de alguns vovôs para penetrar nas alturas de filosofias mais abrangentes. Edoardo, um outro amigo presente, de natureza mais ponderada, observou com sabedoria: “É preciso respeitar os ciclos naturais da vida”.
Deixar a vergonha de lado, rir muito e cultivar as amizades são segredos que ampliam a longevidade.
Nello, um terceiro amigo à mesa, entrou na conversa e extrapolou: “E esses políticos decrépitos, agarrados ao poder como velhos lobos a seus ossos? Por que não se aposentam e vão passear, para abrir espaço aos mais jovens?” Os ânimos esquentavam, pois na Itália tudo é motivo para debates acalorados. Lucca, então, lembrou que, na Índia, a sabedoria milenar considera a existência de três fases fundamentais na vida de um homem. A primeira é a “fase do guerreiro”, em que a pessoa, ainda jovem, deve lutar para se afirmar diante do mundo e diante de si mesma, deve conquistar sua própria identidade, deve, enfim, transformar-se em alguém. Esta é, exatamente, a fase de muito trabalho e esforço. Depois, chega-se à “fase da consolidação”, quando se assume a responsabilidade de estar no mundo e de dar a sua contribuição pessoal para o mundo. É a fase onde o homem se casa, têm filhos, torna-se chefe do seu pequeno clã e se sacrifica por ele. Por fim, quando os filhos já estão formados e independentes, quando os cabelos embranquecem e as rugas transformam os rostos, chega-se ao terceiro estágio: a “fase da solidão”.
O direito – e o dever – à libertação
“Mas, na Índia, solidão não significa necessariamente isolamento e melancolia. É, muito mais, sinônimo de libertação”, explicou Lucca. Depois de cumprir todas as suas obrigações sociais e familiares, o indivíduo conquista o direito - e o dever - à sua liberdade, à sua “solidão”. Pode, inclusive - e muitos o fazem - sair a caminhar pelo mundo, carregando apenas a roupa do corpo, e percorrer as estradas em peregrinação, a meditar sobre as coisas da vida e de si mesmo. Pode bater às portas e pedir um prato de comida. Se o dono da casa for espiritualizado e conhecedor das regras hinduístas que norteiam a existência individual e social, certamente não irá negar. Saberá que aquele pedinte não é um vagabundo aproveitador. É simplesmente alguém que, depois de muito dar, conquistou o direito de receber. É um homem solitário e livre, a preparar-se para a grande viagem final, aquela que não admite retorno.
Uma mulher - ou um homem - podem ser elegantíssimos até mesmo na idade mais avançada.
Pensei muito nisso tudo após deixar meus amigos. Refleti sobre as enormes diferenças que existem entre aqueles valores orientais, amadurecidos ao longo de milênios, e os nossos valores ocidentais, quase sempre cruéis e injustos ao tratar daqueles que encaneceram e perderam a força dos músculos após uma existência de trabalho que, muitas vezes, não lhes poupou sequer os anos de infância e adolescência.
É justo chamar os aposentados de vagabundos? Não, certamente não. Embora deva-se reconhecer a eles todo o direito de vagabundear. Direito pelo qual já pagaram os devidos pedágios. Mas o nosso mundo burguês contemporâneo é feito de distorções e contradições. Aos velhos não se dá o direito ao descanso. Quanto aos jovens, particularmente os da classe média para cima - que não precisam batalhar para sobreviver -, eles podem fazer o que bem entendem. Inclusive passar os dias no maior dolce far niente, a dilapidar o próprio tempo, as energias e as mesadas dos papais em sessões intermináveis de música techno nas discotecas e bares, ou trancados em seus quartos.
Bom-humor, ironia até mesmo uma ponta de sarcasmo não desaparecem com a idade.
A juventude, em nosso mundo, foi santificada e colocada sobre um altar. Foi elevada ao estatuto de condição privilegiada, como se ser jovem, apenas por ser jovem, fosse algo de extremamente especial. Seduzidos pelo charme transitório da juventude, muitos adultos rejeitam o envelhecimento natural, e querem permanecer jovens a todo custo. E haja cirurgia plástica, implantes capilares, ginásticas e vitaminas especiais, hormônios, massagens e exercícios, numa parafernália infernal em busca da fonte artificial da juventude. Como se envelhecer fosse uma vergonha da qual é preciso, em desespero, fugir.
Quem paga essa conta?
Quem paga a conta desse equívoco, infelizmente, são os próprios jovens. O mundo e a vida não respeitam privilégios desse tipo, baseados em premissas e convicções falsas, e os resultados já estão aí: basta observar o clima geral de apático desinteresse por tudo e por todos que se manifesta em boa parte dos nossos jovens. O excessivo endeusamento à juventude roubou deles sua maior riqueza: a vontade de virar gente grande.
E há inclusive as matronas chiquérimas que inventam moda e fazem escola.
Essa patológica inversão de valores dá origem a um fenômeno muito curioso cada vez mais observado, principalmente nos países desenvolvidos. Na Europa rica surge uma raça hodierna de jovens apáticos que entristecem e envelhecem nas casas dos genitores. E há uma raça antiga de jovens de espírito, embora velha de anos, que vai dançar, pratica esportes, viaja, estuda, lê, navega em redes virtuais. Os primeiros tiveram tudo e não aprenderam a desejar; os segundos – nascidos nas décadas que sucederam a Segunda Grande Guerra e suas consequências - tiveram muito pouco e sabem o que querem: uma existência intensa e alegre mas, ao mesmo tempo, leve e serena. Uma existência saudável, feliz e divertida, dentro de parâmetros naturais totalmente possíveis ao ser idoso.
“Esta é a primeira geração dos novos-velhos”, comenta Arrigo Levi, um dos mais importantes jornalistas italianos, ele mesmo um novo-velho de 92 anos. Levi publicou em seu país um divertido guia para a terceira e a quarta idades, intitulado A velhice pode esperar - ou seja, a arte de permanecer jovem, onde escreve: “É como o salto no vazio do adolescente que vai de encontro à juventude. A gente amadurece, a um certo ponto alça vôo em direção à velhice e, diante de si, encontra um mar infinito que se chama liberdade”.
As práticas desportivas ajudam a manter a boa forma física e a boa disposição. A natação é uma grande amiga dos idosos.
Como são esses novos-velhos europeus da virada de milênio? São pessoas não mais atormentadas pelo trabalho, pela carreira, pelos filhos, que dispõem de muito tempo livre e descobrem que a segunda metade da vida pode ser uma maravilha. Como dizia a pensadora feminista norte-americana Betty Friedan em Invenção da Idade - outro belo livro sobre o tema -, “Libertamo-nos dos preconceitos sobre a velhice, como o medo de não suportá-la, de ter de renunciar à sexualidade, de perder aquelas famosas células cerebrais. Para em seguida perceber que aquelas células perdidas não eram, enfim, as mais necessárias. E então fica-se mais lúcido, com a mente mais leve...”
No ano 2016, na Itália, França, Alemanha e outras nações desenvolvidas da Europa - países que produzem poucas crianças e onde quase não mais existe a família tradicional, mas que não se tornarão desertos humanos graças à imigração das demais populações do Mediterrâneo e do mundo -, já há um ancião para cada cinco habitantes. As pesquisas indicam que, até 2020, a porcentagem de pessoas que vão dos 65 aos 80 anos chegará aos 20% (No Brasil ela se aproxima agora dos 10%).
Até mesmo os idosos da comunidade chinesa de San Francisco se converteram ao mundo digital.
A invasão das “panteras grisalhas”
À parte os velhos inválidos, a maioria dos idosos vive uma terceira e uma quarta idades não apenas trinta anos mais longa do que no século precedente, mas sobretudo muito mais rica de estímulos. E, como não poderia deixar de ser, a indústria e o comércio deu-se conta disso. O turismo e o lazer, o ensino, as artes e espetáculos ganham rios de dinheiro com essas “panteras grisalhas” que invadem alegremente territórios até há pouco reservados aos jovens. Trata-se de uma geração nômade, que deixa a televisão, os filhos e netos em casa e põe-se a girar o mundo.
Enrica Montanucci, diretora da Amecon, grande agência de turismo italiana especializada em pacotes para a América Latina, dizia recentemente: “Não, nada mais me espanta. Na Itália já atingimos o nível dos norte-americanos e dos ingleses. Aos nossos balcões chegam velhotes fantásticos, com tênis nos pés e mochila a tiracolo e que escolhem lugares que nem mesmo um jovem enfrentaria com tanta desenvoltura. Querem ir ao Peru, para passear naquele trenzinho a quatro mil metros de altura, querem visitar a Floresta Amazônica, o Pantanal de Mato Grosso”.
A vaidade feminina não desaparece nunca, e as festas e reuniões sociais constituem ótimas ocasiões para exercitá-la.
E o amor? Se o amor tem sempre vinte anos, um jovem de vinte anos nem de longe pode entender de quanto amor (e sexo) são capazes os seus avós. O sociólogo Pietro Valdina publicou há pouco um ensaio chamado O sexo dos idosos, onde faz revelações estatísticas surpreendentes. Por exemplo, que 60% das pessoas entre 70 e 74 anos vivem relações sexuais satisfatórias, da mesma forma que 40% dos que vão dos 75 aos 95 anos.
Depois do turismo, do sexo e do teatro, um outro capítulo fundamental e permanente para os idosos europeus é a instrução. Universidades da terceira idade são abertas em toda parte. A Universidade Popular de Roma, por exemplo, possui editora própria, 980 tipos diferentes de cursos, quase vinte mil alunos inscritos, um pelotão de 250 professores. A oferta de cursos vai das línguas e literatura à criminologia, da filosofia ao flamenco espanhol, à meditação, à redação de poemas, desenho, pintura e um sem número de artesanatos.
Na terceira e na quarta idade a vida em grupo social exerce efeito muito benéfico. Mas recolher-se na solidão pode ser fatal.
“Os cursos estão abertos a pessoas de todas as idades, mas apenas 45% dos alunos pertencem à faixa dos anciões”, diz o diretor dessa Universidade, Francesco Florenzano, médico geriatra. “Os cursos nascem das exigências dos inscritos: os que têm acima de 60 anos perseguem quase sempre um sonho, que é o de estudar uma matéria que não puderam estudar em outros tempos, e os mais jovens aqui encontram cursos que as universidades convencionais não oferecem. O mais bonito é que nas salas de aula e nos corredores instaura-se uma troca muito viva entre gerações. Um intercâmbio frutífero que lá fora, em boa parte, se perdeu. E, com muita freqüência, torna-se difícil distinguir as idades: às vezes os mais jovens raciocinam como velhos, e aqueles de cabelos brancos se lançam às teses mais controvertidas”, continua Florenzano.
O corpo humano pode permanecer ativo, ágil e flexível até o fim.
Novo segmento do mercado consumidor
Se na Europa proliferam os novos-velhos, criando inclusive um novo e importante segmento do mercado consumidor, numa outra potência moderna, os Estados Unidos, os cientistas batalham na descoberta de novos recursos para retardar ao máximo a velhice ou, pelo menos, neutralizar os seus efeitos. A revista New Scientist publicou um amplo serviço a respeito desses esforços, intitulado “Morte à Velhice!” Os jornalistas que fizeram essa investigação descrevem cientistas que querem ultrapassar os limites impostos pelo relógio biológico: “Até hoje o objetivo desses cientistas era eliminar os sofrimentos aos quais inevitavelmente o ser humano vai de encontro com o avançar dos anos. Seus esforços visavam encontrar um modo pelo qual um octogenário pudesse continuar a ter o corpo e a mente de um quarentão”. Mas eles agora querem ainda mais. “Em não mais de vinte anos seremos capazes de manipular a nosso bel prazer a duração da vida”, afirma o biólogo celular Woodring Wright, do Southwestern Medical Center de Dallas, Texas. Certamente uma perspectiva ao mesmo tempo animadora e aterradora...
Mas, enquanto não chegamos lá, melhor para os idosos seguir o exemplo dos colegas novos-velhos europeus. Aproveitar enquanto é tempo, e beber até a última gota do vinho da vida. Até porque, quando se chega à quarta idade, todos os pedágios já foram pagos, e a estrada a ser percorrida ainda pode ser longa, larga e bela.
Fonte:www.brasil247.com
Adilson Ramos - Antes da Jovem guarda suas canções enfeitiçava os adolescentes
Para celebrar o seu legado na formação da música popular brasileira, o cantor Adilson Ramos faz única apresentação no Manhattan Café Theatro, zona sul do Recife, neste sábado (7). A abertura do show ficará por conta dos conhecidos Garçons Cantores, a partir das 21h.
Muito antes da jovem guarda dominar as rádios brasileiras, Adilson Ramos enfeitiçava os adolescentes com canções sobre o amor e a dor. Puro romantismo. O talento para a composição e o canto foi evidenciado na infância e enaltecido na juventude. Em sua longa carreira, lançou mais de 16 LPs.
Com mais de 50 anos de carreira, o músico colaborou com grandes artistas nacionais. Elymar Santos e Aguinaldo Timóteo, Bienvenido Granda e Tânia Alves são alguns dos nomes. Suas canções figuraram em produções globais como a minissérie Hilda Furacão.
Para o show no Manhattan, o músico levará ao público as suas canções mais cultuadas, como "Sonhar Contigo", "Sonhei Com você", "Duas Flores", "O Relógio" e muitas outras. O couvert artístico custa R$ 100. Mais informações e reservas pelo telefone 3325ß3372 ou no site www.manhattancafetheatro.
Para maiores de 60 anos em tempos de pandemia
Para todo ser humano, em qualquer cultura que seja, envelhecer é sempre um processo difícil e exigente