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RÁDIO BRILHANTINA sua rádio saudades: programas

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Como montar sua webrádio


Há basicamente duas formas de transmitir sua rádio pela internet. A mais simples utiliza um áudio pré-gravado e armazenado no servidor (transmissão assíncrona). A mais completa, transmite o áudio em tempo real, ou seja, o ouvinte escuta o que você está transmitindo naquele momento (transmissão ao vivo).

Transmitir uma rádio ao vivo pela internet demanda uma certa estrutura, como vamos explicar adiante. Se você está começando ou quer apenas disponibilizar alguns programas para que as pessoas ouçam quando quiserem, tente a transmissão assíncrona.

Transmissão assíncrona
A transmissão assíncrona ou pré-gravada utiliza arquivos de áudio armazenados em algum computador. O áudio, nesse caso, não está sendo executado na sua máquina no momento em que o ouvinte escuta a rádio, ou seja, a transmissão não ocorre ao vivo.

Gravando o áudio
Antes fazer sua rádio pré-gravada, é preciso gravar o áudio. Para isso você precisará de, no mínimo, um computador com placa de som e um microfone. Para gravar o áudio, utilize o Audacity. Veja também Como fazer um programa de rádio.

Recomendamos que você salve seus arquivos de áudio nos formatos mp3 ou ogg usando apenas 1 canal (monofônico) e taxa de 16 a 24kbps, para que os arquivos fiquem pequenos o suficiente para serem baixados sem dificuldade pelos ouvintes.

Criando sua rádio
Considerando que você já gravou os áudios e já os enviou para o seu site, só falta juntar o endereço de todos eles num arquivo de texto com a extensão .m3u (biboca.m3u, por exemplo), contendo os arquivos a serem executados, um por linha:

http://biboca.sampa.org/campanhas/educacaoalimentar.mp3

http://biboca.sampa.org/campanhas/direitodasmulheres.mp3

http://biboca.sampa.org/campanhas/funk.mp3

É importante que cada linha contenha o endereço completo do arquivo. Colocar simplesmente funk.mp3 ao invés de http://biboca.sampa.org/campanhas/funk.mp3 não vai funcionar, já que nesse caso programa de áudio do ouvinte tentará acessar o arquivo funk.mp3 a partir do computador do ouvinte, e não do site do biboca.

Em seguida, depois de ter criado a playlist, tudo o que você precisa fazer é divulgar o endereço da rádio, que deverá ser algo do tipo http://biboca.sampa.org/radio/biboca.m3u caso você coloque o arquivo biboca.m3u no diretório radio do site.

Para que isso funcione, não esqueça de contatar o administrador do seu site perguntar a ele se os seguintes MIME types estão presentes nas configurações do servidor web:
- audio/x-mpeg .mp3
- audio/x-mpegurl .m3u

Lembre-se de colocar os metadados de cada arquivo mp3 ou ogg, que assim a cada música que tocar na rádio o ouvinte receberá em seu tocador o respectivo nome, artista, etc.

Transmissão ao vivo
Na transmissão ao vivo, o áudio que toca na sua placa de som é enviado em "tempo real" para um servidor de webrádio e, de lá, distribuído na hora para todos os ouvintes. No próximo tópico você verá o procedimento geral de como fazer uma rádio pela web e em seguida daremos um pouco mais de detalhamento.

Transmissão ao vivo em 10 minutos
Aqui vai um pequeno e rápido roteiro de como fazer uma webrádio em alguns minutos, sem se perder em considerações teóricas.

Você precisará de computador com placa de som e conexão à internet;
Você tem que decidir que tipo de rádio será a sua. Será só de mp3? Será mp3 + áudio externo (toca-discos, mixer, microfone, etc)?
Se a rádio tiver áudio externo, você deve ligá-lo à placa de som com cabo de áudio. Se você tem um microfone, mesa de som ou outra fonte de áudio, ligue-a na entrada de linha (line in) da placa de som;
Ajuste o volume do som do seu computador utilizando um controle de volume;
Faça uma gravação de áudio no computador com o programa que você costuma usar, apenas para saber se a placa de som está funcionando corretamente;
Em seguida, você precisará de um software fonte e os dados do servidor para o qual você vai mandar o sinal. Você precisa das seguintes informações sobre o servidor:
endereço do servidor
porta da conexão
tipo de servidor
ponto de montagem
senha
Além disso, você precisa saber qual será a qualidade do áudio da sua transmissão. para que ele não fique muito pesado pra baixar, sugiro algo como 16kbps Mono ou 24kbps Mono;
Agora escolha qual software fonte você usará. No CD, oferecemos dois:
Se você usa Linux, utilize o Darkice + Darksnow
Se você usa Windows, utilize o Oddcast

Se você não tem um servidor para sua rádio, não se desespere! Em muitos casos, é possível encontrar servidores livres na Internet que permitem que você envie seu stream para ele servir. Nesse caso, para se realizar o stream só é necessário ajustar o encoder para transmitir para esse servidor, poupando a parte da configuração do servidor.

Não é o objetivo deste manual indicar quais são os provedores e sites que oferecem o serviço de transmissão por áudio via internet. Isso você terá de fazer por conta própria ou então dar uma olhada no item Montando um servidor de webrádio. Lembre que se sua rádio tiver poucos ouvintes e sua conexão é de banda larga, então muito provavelmente você poderá rodar seu próprio servidor. Você pode inclusive rodar vários servidores em conexões diferentes para distribuir o uso da bada, e com isso ser capaz de suportar mais ouvintes;

Instale e configure um desses softwares, utilizando os dados do servidor:
Endereço do servidor: pode ser qualquer coisa, tipo http://provedor.radios.net
Porta da conexão: normalmente fica na faixa de 8000 a 8100
Tipo de servidor: pode ser Shoutcast, Icecast ou Icecast2
Ponto de montagem: esse será o arquivo em que sua transmissão será acessada pelos ouvintes. Normalmente pode ser qualquer nome escolhido por quem faz a transmissão. Por exemplo, se o seu ponto de montagem for minharadio, seu servidor for http://meu.servidor.net e a porta for 8000, possivelmente sua transmissão será http://meu.servidor.net:8000/minharadio
Senha: bom, pode ser qualquer coisa... o administrador do servidor deverá passá-la pra você.
Consulte o administrador do servidor para saber quais informações você precisa.

Agora é só se conectar ao servidor e enviar o endereço da sua transmissão para todo mundo ouvir!
Requisitos de Hardware
Lembramos que o software fonte e o servidor podem rodar na mesma máquina. Se for esse o seu caso, utilize uma máquina de desempenho superior ao que seria necessário para ter cada uma das funções separadamente.

Abordaremos somente os pré-requisitos necessários para um PC ou compatível, mas grande parte, senão todo este Manual pode ser aproveitado para outras plataformas (como Macintosh, Sparc, Alpha etc).

Para se fazer uma transmissão com qualidade média (24kpbs, 22050Hz, stereo), é necessário, no mínimo:

Pentium 133MHz ou compatível
24Mb de memória
Placa de som de 16 bits
É necessário também que a máquina tenha conectividade. Caso se queira transmitir para um servidor na internet, é altamente recomendado um conexão de banda larga, como ADSL, mas é possível fazer uma transmissão utilizando conexão discada (56kbps).

Transmissões low-fi e hi-fi
Se você possui internet banda larga, alguns programas permitirão que você faça mais de uma transmissão a partir do mesmo sinal de áudio, permitindo que você faça uma transmissão de alta qualidade (56kbps, por exemplo) para usuários de banda larga e outra com qualidade menor, digamos 24 ou 16kbps, para usuários de linha discada.

Montando seu estúdio
Você pode estar planejando colocar sua Rádio Livre ou Comunitária transmitindo também pela internet, pensando em apenas fazer transmissões caseiras ou querendo um verdadeiro estúdio de webrádio. Existem estúdios para todos os gostos e bolsos. Neste tópico vão algumas dicas de como ligar a aparelhagem já existente na sua rádio para transformá-la também numa rádio via internet.

O primeiro fator determinante nisso é a qual distância fica a conexão à internet do estúdio da sua rádio FM. Se no estúdio há conexão, então o problema está resolvido e você pode deixar o computador bem perto da mesa de som ou do mixer e aí você poderá tanto fazer transmissões pela internet quando baixar transmissões de outras rádios. Se a conexão fica longe do estúdio, a única possibilidade que você tem é captar sua transmissão FM com um receptor comum e inserí-la na entrada de sua placa de som para que ela possa ser veiculada na rede.

Outro fator é a capacidade da sua conexão. Muitas rádios encontram-se constantemente em dificuldades financeiras e não tem como pagar uma conexão de banda larga. Isso não é o fim da linha. Por preços mais em conta é possível fazer transmissões usando conexão discada (telefone) nos horários nos quais as tarifas são mais baratas. Não importa se sua rádio só tem transmissões pela net aos sábados à tarde, domingos ou madrugadas: o que importa é que ela faz transmissões.

Em seguida, você pode definir a quantidade de computadores que seu estúdio vai precisar. Com um computador mediano (Pentium II 233MHz, 64MB RAM) já dá para fazer tranquilamente a transmissão e em alguns casos (dependendo do programa de stream) tocar mp3 ao mesmo tempo. Se você conseguir um outro computador de menor capacidade (como um Pentium 133MHz, 32MB RAM) você terá mais liberdade ainda: no computador mais lento você roda o programa de stream e com o mais rápido você toca e edita áudio. Com três computadores então, você pode fazer transmitir pela internet, receber transmissões e ainda tocar mp3 ou ogg! É ainda possível ter apenas um computador com duas placas de som ligado à internet. Uma placa de som mandar áudio para a estação de rádio e outra recebe o áudio da estação para fazer a transmissão pela internet.

Abaixo colocaremos diagramas de tipos de estúdio que você pode montar.

O esquema mais barato



O esquema com internet longe do estúdio

O esquema "remediado", com internet no estúdio


O esquema inteligente, com apenas um computador com duas placas de som e internet no estúdio.



Fonte:audiocidades.utopia.org.br

O rádio da década de 60


O censo de 1960 nos fornece ainda dados quando às principais características dos domicílios particulares, nos quais detalha itens tais como o abastecimento de energia elétrica e a posse de aparelhos eletrodomésticos como rádio, geladeira e televisão, entre outros.

Pode-se observar a proximidade entre os índices de fornecimento de energia elétrica e o da existência de aparelhos de rádios nos domicílios visitados – 38,54% do total com energia elétrica e 35,38% do total com aparelhos de rádio. Do mesmo modo se pode perceber que somente uma pequena parcela da população tinha acesso aos aparelhos de televisão – 4,6% do total -, sendo que se passarmos para o quadro rural, o número domicílios que possuíam de aparelhos de televisão é inexpressivo.

A proximidade entre os índices de energia elétrica e de aparelhos de rádio nos permite afirmar que ocorreu um processo de popularização do rádio, fazendo dele quase que uma presença obrigatória nos lares brasileiros, uma espécie de utensílio indispensável. Os aparelhos de rádio dos anos 40 e 50 ainda eram relativamente grandes, principalmente se comparados ao tamanho dos atuais, e necessitam de energia elétrica ou de geradores para funcionarem – os aparelhos transistorizados somente invadiram efetivamente o mercado nacional no final dos anos 60. As próprias características físicas do aparelho de rádio faziam com que ele ainda se mantivesse como um aparelho de escuta coletiva, o que permitia uma possível troca de impressões entre aqueles que se reuniam em torno dele. É importante chamar a atenção para o fato de que no período citado as famílias brasileiras mantinham o hábito de se reunirem para jantar, ouvir o rádio e conversarem sobre as notícias do dia.

Um outro indicador da popularização, ou até mesmo da banalização da presença do rádio nos grandes centros urbanos, é o de que em uma pesquisa do IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública) de 196010), sobre o potencial efetivo dos mercados carioca e paulista para as utilidades domésticas o rádio simplesmente foi excluído, foram apuradas a existência de aparelhos de TV, colchões de mola, máquinas de lavar roupa, refrigeradores, liquidificadores e enceradeiras, ou seja, como o rádio já era presença constante nos lares brasileiros não servia como indicador de renda. Da mesma forma que, ainda em 1960, o IBOPE realizou uma pesquisa sobre a forma através da qual os habitantes de Belo Horizonte conheceram a loja Ducal e no resultado 73% dos entrevistados responderam que tal conhecimento ocorreu através dos anúncios de rádio, seguidos de 18% que o fizeram através dos jornais e 12% pela televisão.

O rádio chegava ao final dos anos 50 e início dos 60, consolidado em sua posição de meio de comunicação de massa, como um elemento fundamental na formação de hábitos na sociedade brasileira. Dos anos 30 aos 60, o rádio foi o meio através do qual as novidades tecnológicas, os modismos culturais, as mudanças políticas, as informações e o entretenimento chegavam ao mesmo tempo aos mais distantes lugares do país, permitindo uma intensa troca entre a modernidade e a tradição. O rádio ajudou a criar novas práticas culturais e de consumo por toda a sociedade brasileira.


Fonte:coladaweb.com