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Música Internacional: O que rolava na década de 60

A década de 1960 foi marcada pelos músicos que lançaram seus sucessos que são muito conhecidos até os dias de hoje.

O som dos anos 60

Nos anos 60 o rock deixou de ser o som dos jovens e começou a ocupar espaço nas paradas musicais de sucesso.

Músicas que embalaram paixões

O amor sempre foi poliglota, e as canções de amor também.

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Nos tempos da brilhantia: A eterna elegância dos penteados dos anos 60

As influências dos anos da brilhantina permanecem inabaláveis atualmente, quando o visual retrô vai e volta à moda.

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Os anos 60: A Revolta Juvenil

 De 1960 a 1969, em cada ano desta década, em cada um dos cinco continentes, em quase todos os 145 países de vários sistemas políticos, o mundo conheceu a rebelião dos jovens. Ao lado das guerras – e mais do que o sexo -, as manchetes dos jornais falaram da odisseia de 519 milhões de inconformados.

 Mutantes da nova “era oral e tribal em dimensões planetárias, produzida pelas comunicações de massa”, segundo Marshall McLuhan, os jovens entre quinze e 24 anos -  um sexto da população da Terra – são ao mesmo tempo mito e desmistificadores da sociedade. Consumindo e consumidos, contestando e contestados, Êles lutaram com tôdas as armas para destruir o velho e impôr o novo.

 Na expressão dura dos jovens “enragés” ou na mansidão dos hippies, que o Arcebispo James Pike, da Califórnia, comparou aos primeiros cristãos, os anos 60 foram de luta e recusa, pacífica ou violenta, mas sempre radical.



 A revolta juvenil não é uma particularidade desta década, mas agora ela deixou de ter simples motivações psicológicas (não mais uma “crise de adolescência”) para ganhar componentes sociológicos novos e se constituir em problema social. De um dia para o outro, “a nossa esperança do amanhã” resolveu fazer o presente. Como afirmaram, era preciso deixar de ser objeto para ser sujeito da História. De eterna ameaça romântica e simbólica eles passaram a ser destruidores radicais de tudo o que está estabelecido e consagrado: valôres e instituições, idéias e tabus. Com a pressa que lhes dá a sua provisória condição e com a coragem da idade, êles afrontaram a moral vigente e arrancaram as pedras das ruas para com elas pôr por terra as estruturas da sociedade: capitalista ou comunista, de opulência ou de miséria.

 Em todos êles um máximo denominador comum: não. Mas, descrentes de tudo o que herdaram, os jovens perderam até a confiança no não que lhes tinham ensinado a dizer e criaram uma nova semântica da negação – o sim ao não – e uma nova forma de dizê-lo: a ação. Um não que podia ter a aparência de cabelos compridos, roupa suja, música estridente, pés descalços e “blue jeans”, ou assumir a forma mais ameaçadora de uma pedra na mão e uma idéia revolucionária na cabeça.




No princípio da década, repetindo na vida o que alguns ídolos dos anos 50, como James Dean e Marlon Brando, faziam no cinema, os jovens explodiram numa onda de violência sem objeto e sem sentido. De repente, como que obedecendo a um comando único, essa onda de espraiou por vários países. “Blousons noirs” franceses, “playboys” e transviados brasileiros, “beats” e “hell angels” americanos, “teddy boys” inglêses. Várias qualificações para falar de uma mesma atitude agressiva e uma mesma disposição violenta. Uma violência que se manifestava gratuitamente contra pessoas, carros, vitrinas, ou no desafio do perigo inútil: duelos a faca e canivete, corridas vertiginosas pelas madrugadas. Apenas um valor pareciam cultivar: o respeito e admiração do grupo ou da “gang”. No prazer da velocidade, no ruído ensurdecedor da motocicleta, o vento batendo no rosto e a máquina obedecendo dócil ao comando, o jovem do início da década começava a se manifestar no mesmo ritmo alucinante do “rock-and-roll”.

 Suas caras selvagens assustaram, seus gestos surpreenderam. Podiam ser o primeiro problema jovem da década, como podiam ser também “impulsos naturais da juventude”. Outras épocas não tinham igualmente passado por isso?

 Ao espalhar-se ruidosamente pelos bares, quebrando tabus (fumando, bebendo e se beijando), a “geração perdida” do primeiro pós-guerra também escandalizara as famílias, quando Scott Fitzgerald lhes revelou “êsse lado do paraíso”. (“Môças ceando depois dos bailes, às 3 horas da madrugada, em lugares incríveis, conversando sôbre todos os assuntos com ar meio sério, meio zombeteiro...”)





O segundo pós-guerra também produzira a sua geração-problema, a existencialista que se alimentava da “náusea” de Sartre e do absurdo de Camus, mergulhando, suja e despenteada, nas caves de Saint-German-des-Prés para se embebedar de absinto e das canções de Juliette Gréco. Como essas duas gerações, os nossos transviados tinham assustado a sociedade. Um susto que intranqüilizava mais pelos efeitos do que pelas causas, embora alguns vissem pelas manifestações o prenúncio de qualquer coisa de mais grave. O Presidente Kennedy chegara a dizer: “Temos os meios de fazer da geração atual a mais feliz da humanidade na história do mundo – ou fazer dela a última”.


 Ensurdecidos pelo ruído de suas máquinas, nem todos perceberam que a juventude 60 não tinha apenas aquela cara rebelde que podia variar de contôrno mas não perdia a semelhança com as de outras épocas.



Fonte: Revista Veja

Principais acontecimentos dos anos 70


A década de 1970, música, política, guerras, ciências, tecnologia, história, televisão, séries.

Esportes

- 21 de junho de 1970 - Brasil tri-campeão da Copa do Mundo de Futebol, realizada no México.

- Em 1972, são realizados os Jogos Olímpicos de Munique (República Federal da Alemanha).

- Em 1976, são realizados os Jogos Olímpicos de Montreal (Canadá).

Ciência e Tecnologia


- 15 de novembro de 1971 - A Intel lança o primeiro microprocessador do mundo, o Intel 4004.

- Em janeiro de 1972 é lançado o Odyssey 100, primeiro videogame do mundo.

- 1975 - A missão espacial Viking I explora o planeta Marte.

- Em 1976 é fundada a empresa que seria a gigante da computação nas décadas seguinte: a Apple.

- A televisão em cores começa a se tornar popular no final dos anos 70.

Guerras, Golpes Militares, Revoluções e Conflitos

- 11 de setembro de 1973 - golpe militar no Chile, liderado pelo general Augusto Pinochet, derruba o governo de Salvador Allende.

 Com derrota dos Estados Unidos, em 1975, termina a Guerra do Vietnã.

- 25 de abril de 1974 - Revolução dos Cravos em Portugal acaba com o regime militar no país.

- Abril de 1975 - começa a Guerra Civil no Líbano.

- Em 1979, na Nicarágua, ocorre a revolução sandinista (movimento de caráter socialista), contra a ditadura de Anastásio Somoza.

- Abril de 1979 - Revolução Iraniana.
   
Política

- 15 de março de 1974 - O general Ernesto Geisel assume a presidência do Brasil.

- 9 de agosto de 1974 - Após o caso Watergate, Richard Nixon renuncia à presidência dos EUA.

- 15 de março de 1979 - o general João Baptista Figueiredo assume a presidência do Brasil.

- Em 1971, a República Popular da China ingressa na ONU (Organização das Nações Unidas).

- Margareth Thatcher torna-se, em 1976, a primeira mulher a ocupar o cargo de Primeira Ministra Britânica da história.

Economia

- 1973 - Crise mundial do petróleo - OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) aumenta o preço do barril em mais de 300%.

- 1973 - Início do projeto do Eurotúnel e lançamento do primeiro Airbus.

- Início da década de 1970 - Brasil vive a fase do "Milagre Econômico".

Música
Março de 1970 - Depois de muito sucesso, acaba a banda de rock Beatles.

- 16 de agosto de 1977 - Morre o rei do rock, Elvis Presley.

Bandas de sucesso da década de 1970:


- Brasil: Os Mutantes,  A Cor do Som, Novos Baianos, Made in Brazil e Casa das Máquinas.

- Internacionais: Deep Purple, Black Sabath, Rolling Stones, Led Zeppelin, Kiss, Aerosmith, AC/DC, Sex Pistols, The Clash, The Ramones, Bee Gees, Queen, ABBA, Dire Straits Iron Maiden, The Police, Pink Floyd.

Músicos que fizeram sucesso: 


- Brasil: Gilberto Gil, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Elis Regina, João Gilberto, Gal Costa, Tom Jobim, Ivan Lins, Erasmo Carlos, Rita Lee, Chico Buarque, Clara Nunes, Jair Rodrigues, Jorge Ben Jor, Raul Seixas, Tim Maia, Beto Guedes e Vinicius de Moraes.

- Internacionais: David Bowie, Elton John, John Travolta, Donna Summer, Elvis Presley, Rod Stewart, John Lennon, Cat Stevens, Billi Paul e Bob Marley.

Televisão

- Programas que fizeram sucesso: Nacionais (Chico City, Vila Sésamo, Sítio do Pica-Pau-Amarelo, Malu Mulher, A Grande Família) e Internacionais ( Hulk, Cyborg, As Panteras, Havai 5.0)

- Desenhos que fizeram sucesso: Speed Racer, Pica-Pau, Pernalonga, Piu-Piu, Tom e Jerry, Gaguinho, Os Herculóides, Homem Pássaro e Popeye.





Fonte:www.suapesquisa.com