Manifestantes: um ano e meio depois e o sonho de uma sede para o choro chega ao fim
Foto: Ilda da Silva Noronha
Um ano e meio depois de surgir em São Paulo como o “pagamento de uma dívida” do poder público com os amantes de música brasileira em São Paulo, o Clube do Choro chega a um impasse que pode levar ao seu fechamento definitivo. O congelamento das verbas para a Cultura na gestão do prefeito João Doria atingiu o projeto e suspendeu sua programação. Na tarde de ontem, os músicos fizeram uma grande roda de choro em frente à Prefeitura, com cerca de 100 instrumentistas e outras 200 pessoas que apoiavam a manifestação, segundo a organização do protesto. Uma negociação chegou a ser aberta com a Secretaria de Cultura, mas o impasse permanece.
Sturm diz fez a proposta que poderia fazer. “Infelizmente, o recurso está congelado. É um fato. Ele dizer que não aceita (a proposta) é um direito, mas não há nada mais que possamos fazer. Não foi uma proposta de mercado persa, era razoável do ponto de vista de mercado.” Sturm diz ainda que está conseguindo descongelamentos parciais da verba da Cultura, mas que sua prioridade não seria o Clube do Choro.
“Temos o Prêmio Zé Renato, do teatro, que a gestão passada homologou mas não pagou. A prioridade é poder pagar essa dívida.”
Um levantamento feito pelo Clube mostra que, se tivesse de pagar por publicidade referente às matérias jornalísticas espontâneas que falaram do Clube, a Prefeitura teria de desembolsar R$ 6,5 milhões.
Fonte:cultura.estadao.com.br