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Música Internacional: O que rolava na década de 60

A década de 1960 foi marcada pelos músicos que lançaram seus sucessos que são muito conhecidos até os dias de hoje.

O som dos anos 60

Nos anos 60 o rock deixou de ser o som dos jovens e começou a ocupar espaço nas paradas musicais de sucesso.

Músicas que embalaram paixões

O amor sempre foi poliglota, e as canções de amor também.

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Nos tempos da brilhantia: A eterna elegância dos penteados dos anos 60

As influências dos anos da brilhantina permanecem inabaláveis atualmente, quando o visual retrô vai e volta à moda.

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Lampião a gaz volta iluminar cidade de São Paulo

   


Tem coisas antigas com um charme danado, né? E na cidade de São Paulo, então, sempre lembrada pela vanguarda, modernidade e tecnologia, essa notícia vai arrepiar os nostálgicos. A capital paulista vai matar a saudade dos lampiões a gás, lembrados em música pela cantora Inezita Barroso.


É que a partir desta quinta-feira, lampiões a gás, recuperados numa parceria entre a Comgás e a Prefeitura da cidade, voltam a iluminar o centro de São Paulo. A reinauguração vai acontecer durante o evento Lampiões, a Luz da Alma Paulistana.


Uma caminhada aberta ao público com início às 18h30 no pátio do colégio. Marco inaugural da capital paulista. Todo o percurso, claro, iluminado pela luz dos Lampiões a gás.


A história dos Lampiões começou em 1873 quando a São Paulo Gas Company, a atual Comgás, passou a ser responsável pela iluminação da fachada de importantes locais da cidade, como a Catedral da Sé. Naquela época havia cerca de 700 estruturas do tipo pelas ruas. 


O gás era obtido pela queima do carvão. Esses lampiões eram acesos e apagados manualmente por profissionais, menos nas noites de lua cheia, quando não eram acionados para economizar o combustível.


Com o Lampião a gás, a cidade de São Paulo começou a conhecer a vida noturna. As ruas, antes desertas à noite, passaram a ter movimento de pessoas. Gente como boêmios, estudantes, jornalistas, políticos e até famílias que circulavam a pé pelo triângulo histórico, onnde fica o pátio do colégio.


O último Lampião a gás da cidade de São Paulo foi desligado há 87 anos, lá em dezembro de 1936 e, desde então, deixou saudade em algumas pessoas.


Edição: Alessandra Esteves

A POLÍTICA DO CAFÉ COM LEITE - A REVOLUÇÃO DE 1930

Cronista de seu tempo, Noel Rosa resumiu o cenário econômico e político do Brasil das décadas de 1920 e 1930 no clássico “Feitiço da Vila”, composto em parceria com Vadico:

São Paulo dá café,

Minas dá leite,

e a Vila Isabel dá samba.

Exaltações musicais à parte, era assim o Brasil daquela época: São Paulo dava café e Minas Gerais dava leite, e os dois estados alternavam-se na Presidência da República. A lei, apesar de não escrita, era clara: um presidente paulista deveria dar lugar a um presidente mineiro, que por sua vez daria lugar a um presidente paulista, e assim por diante, até o fim dos tempos — ou o esgotamento do modelo político-econômico.

Acontece que, sim, Minas Gerais dava o leite, mas o café respondia sozinho por nada menos que 70% das exportações brasileiras, e era, portanto, o produto de maior peso econômico para o país.

Em 1928, o presidente da República,  Washington Luís (fluminense de Macaé, mas radicado em São Paulo), resolveu substituir a chamada “política do café com leite” pela do café com café. Em vez de dar a vez a um mineiro, indicou como candidato à própria sucessão o também paulista Júlio Prestes. Foi o estopim de um dos episódios mais marcantes da história do Brasil: a Revolução de 1930.

Preterido na sucessão presidencial, o então presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, buscou o apoio do Rio Grande do Sul, que era então a terceira economia do Brasil. O Rio Grande do Sul — que dava arroz e charque — não tinha protagonismo político no cenário nacional, mas ainda assim era um aliado fundamental. Para se juntar aos mineiros contra Washington Luís, os gaúchos exigiram que o candidato oposicionista fosse um conterrâneo: o então presidente do estado, Getúlio Vargas.

A oposição foi derrotada nas urnas, debaixo de muitos protestos e acusações de fraude. Mas o resultado não arrefeceu os ânimos exaltados da época. À instabilidade política somou-se a crise do café, decorrente da quebra da bolsa de Nova York, em 1929. Principais compradores, os Estados Unidos reduziram drasticamente a importação do café brasileiro. Para conter a queda dos preços, o governo comprou e queimou toneladas do produto. Mas não foi o bastante para os cafeicultores, que exigiram moratória e novos financiamentos.

Mesmo na sua base social, Washington Luís e Júlio Prestes sofriam desgastes.

 

Clube do Choro rejeita proposta da Prefeitura






Manifestantes: um ano e meio depois e o sonho de uma sede para o choro chega ao fim

Foto: Ilda da Silva Noronha

Um ano e meio depois de surgir em São Paulo como o “pagamento de uma dívida” do poder público com os amantes de música brasileira em São Paulo, o Clube do Choro chega a um impasse que pode levar ao seu fechamento definitivo. O congelamento das verbas para a Cultura na gestão do prefeito João Doria atingiu o projeto e suspendeu sua programação. Na tarde de ontem, os músicos fizeram uma grande roda de choro em frente à Prefeitura, com cerca de 100 instrumentistas e outras 200 pessoas que apoiavam a manifestação, segundo a organização do protesto. Uma negociação chegou a ser aberta com a Secretaria de Cultura, mas o impasse permanece.

O secretário André Sturm sugeriu, durante a manifestação para a retomada das atividades do espaço, o apoio financeiro para a realização de 1o espetáculos por semestre no Clube, que funcionava no Teatro Municipal Arthur Azevedo, na Mooca. Até o ano passado, a casa tinha uma média de 50 atividades por semestre. A proposta de Sturm não foi aceita pela direção. “Não vamos aceitar. Acreditamos na continuidade, na formação de público que estávamos conseguindo fazer naquele espaço. Dez apresentações por semestre não são suficientes para manter essa regularidade”, diz Yves Finzetto, presidente do Clube do Choro. “Não conseguimos entender qual vai ser o impacto na economia desta verba para a Cultura, uma porcentagem ínfima. É como uma família que quer economizar, em vez de cortar a conta do celular, deixar de comprar um quilo de sal”.

Sturm diz fez a proposta que poderia fazer. “Infelizmente, o recurso está congelado. É um fato. Ele dizer que não aceita (a proposta) é um direito, mas não há nada mais que possamos fazer. Não foi uma proposta de mercado persa, era razoável do ponto de vista de mercado.” Sturm diz ainda que está conseguindo descongelamentos parciais da verba da Cultura, mas que sua prioridade não seria o Clube do Choro.

“Temos o Prêmio Zé Renato, do teatro, que a gestão passada homologou mas não pagou. A prioridade é poder pagar essa dívida.”
Um levantamento feito pelo Clube mostra que, se tivesse de pagar por publicidade referente às matérias jornalísticas espontâneas que falaram do Clube, a Prefeitura teria de desembolsar R$ 6,5 milhões.


Fonte:cultura.estadao.com.br